Comente*

* Apenas para assinantes

comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.

  1. ricardo fernandes

    é facil ver que a terra não é plana. experimento: faça uma viagem do brasil para os eua. depois, eua para o japão. do japão para a europa. da europa para o brasil. se isso é possível fazer, e a quantidade de horas de um lugar para o outro não é a soma de todas as horas de todas as viagens feitas, é porque a terra não é achatada. se a terra fosse plana, uma viagem dos eua para o japão transcorreria em muitos dias, pois se teria de passar pelo atlantico e pela europa.

    Responda
  2. Said Ahmed

    Engraçado, ontem fiz um comentário sobre o assunto abordando a teologia como ciência, mas o comentário foi para moderação e até agora não foi publicado. Sinceramente, não sei o que o pessoal da censura da Folha viu de errado nele que justificasse seu banimento.

    Responda
  3. Humberto Ordine Graca

    Fico a pensar se não existe uma outra realidade! Parto do princípio que metade da população aceita normalmente certos comportamentos. Defender ditadura, torturas, torturadores e armas, indicar tratamento fake, mentir e confundir fazem parte dessa realidade. Até brincar com a vida é permitido, desde que o alcance da morte seja com os outros. Bem, eu que sabia agora estou em dúvida, talvez a terra não seja redonda!!

    Responda
  4. Andréia Chaieb

    Pois então, e o que dizer do neoliberalismo que tu apoias Hélio? São tantos termos bacanas como PIB, Bolsa, o Agro é Pop, Mercado, etc. que muitos da mídia engolem sem capacidade crítica. Quero ver falarem mais de desigualdade social, de destruição ambiental em nome da ganância, da fake meritocracia (quando as oportunidades são desiguais), da demonização das esquerdas e da Lava Jato que pariram Bolsonaro. Saiam da covardia em pról da ética e do Brasil!

    Responda
  5. Marcelo Costa Batista

    Pois é Hélio, tenho denunciado tanto aqui como em redes sociais, que parte dos colunistas inclusive dessa folha tem se tornado especialistas em Fake News, principalmente quando defendem a reabertura das escolas no auge da pandemia trazendo informações e dados muitas vezes científicos, mas fora de contexto, pois não compartilham de consenso da maioria de seus pares dentro do mundo da ciência, inclusive muitas vezes são pontos fora da curva e tudo isso para defender interesses econômicos escusos.

    Responda
  6. Fabíola Lami Ferrari

    Compreender que a Terra é redonda não é resultado de acreditar no que contaram. Basta observar um pouco além. E é fácil. O mínimo de raciocínio geométrico dá conta de entender. O sol nasce em um lado e se põe do outro. Um poste faz sombra de acordo com o horário e o més do ano. O ângulo entre sombras de postes em cidades diferentes é diferente. O resto é calcular. Só é possível porque a Terra é uma esfera. Matemática básica.

    Responda
  7. josé Roberto de Menezes

    Desinformação Ferramenta básica do negativismo tecnológico, para os subordinados. Proteção do parasitismo social. Narrativas midiáticas para justificar, as mordomias dos teclados de ricos e os sofrimentos das enxadas de pobres.

    Responda
  8. josé Roberto de Menezes

    Desinformação Ferramenta básica do negativismo tecnológico, para os subordinados. Proteção do parasitismo social. Narrativas midiáticas para justificar, as mordomias dos teclados de ricos e os sofrimentos das enxadas de pobres.

    Responda
  9. JOSÃ EDUARDO FEROLLA

    Na 'era da desinformação', a criação caótica de fake news surge como a deslocação da verdade dentro do espaço de significações, trazendo um mundo de 'fatos' que com suas representações deformadas, lógicas ou ilógicas dependem de um tipo específico de enquadramento mental já pré-condicionado e enclausurado. Vem com suas afirmações absolutas, absolutamente loucas, mistificadas e finalidade de espalhar confusão sem imperativo de sentido ou ordem objetiva. .../Claudia F.

    Responda
  10. José Cardoso

    Quem tem mais idade lembra do tempo em que a TV reinava absoluta como fonte das notícias. Era o Ipê-roxo que cura o câncer, operações espíritas extraíndo tumores, encontros com ET's, ladeira do sobe sozinho em BH, Uri Geller entortando colheres e por aí vai. Tudo em horário nobre atingindo dezenas de milhões de pessoas, e entrevistas com testemunhas e "especialistas". Nada de novo sob o sol, exceto a migração da TV para a internet.

    Responda
  11. Vito Algirdas Sukys

    Analisarmos a noção de crença é muito importante para a epistemologia. Há distinções entre crença religiosa e crença científica? Para responder a essa questão é bom vermos a história do uso de crenças. O livro "The Age of Misinformation" está na minha lista de livros a serem lidos. A epistemologia social pode esclarecer muitas coisas sobre as "fake news". Na epistemologia atual tudo são teorias. Como as evidências podem refutar crenças falsas?

    Responda
    1. Vito Algirdas Sukys

      Ilustríssimo e prezado Benassi. Interessante suas considerações. No caso de haver evidência contrária, alguns cientistas formulam hipóteses ad hoc, isto é, feitas para levar em conta a evidência. Porém, com o acúmulo de hipóteses ad hoc, o cientista é levado à formular nova teoria. Não há certezas absolutas, apenas novas teorias na ciência que tenta explicar os fatos. Vide a radiação de Hawking em buracos negros.

    2. MARCOS BENASSI

      Caro Vito, interessantíssimo, isso, pena que eu sou um ignorante. O que posso dizer é que o valor do resultado científico depende da crença nos fatos, não no emissor/propagador. O processo de crer, me parece equivalente, mas o objeto da crença é radicalmente distinto. O religioso vê o milagre e crê numa versão totalizante compartilhada; o cientista o vê e busca, fato a fato, como pode ter ocorrido, compartilhando o método de busca. Tem que acreditar no fato, na evidence, mesmo quando contrariado

  12. Tersio Gorrasi

    Quanto mais buscamos o conhecimento, mais chegamos à conclusão que nada sabemos. Tudo isso que chamamos de 'realidade' não passa do que podemos perceber com nossos sentidos básicos. Quem nos garante por exemplo, que não estamos vivendo numa simulação altamente complexa, e a partir daí, até aquilo que sequer conseguimos imaginar, porque nos faltam parâmetros comparativos, é possível

    Responda
  13. Richard Lins

    Comi sempre, o artigo começa bem e termina mal. Como já sugeri, diversas vezes, a colega Flávia Lima, cabe ao jornalista fazer perguntas. Não apenas apresentar dois pontos de vista! Como foi colocado no texto da página seguinte, a mídia alternativa (sites, canais e blogs) já cumprem este papel. Cabe aos jornais promover o debate, com perguntas incômodas, de ideias.

    Responda
  14. Sylvia Alves Corrêa

    A coluna de hoje instiga a reflexão sobre verdades científicas e avanços nos métodos de sua comprovação. Cabe indagar o porquê de tantas ideias falsas e crendices resistirem ao tempo . O terraplanismo e a cloroquina comprovam a permanência de umas e o surgimento de outras. A despeito de a realidade fática ou científica desmentirem esses absurdos, as falsidades ganham status de verdade e são propagadas com mais rapidez no mundo moderno. Ou seja, o obscurantismo é infinito, tal qual o universo.

    Responda
    1. MARCOS BENASSI

      A lógica da engenharia reversa é buscar como um certo resultado final/produto é conseguido. Se isso é feito com o rigor necessário, passo a passo, o processo de obtenção é deslindado. Minha impressão é que, quando feito pela fé, a guiança desse "desmonte" é o desejo de obter um certo processo, tipo "o vírus é intencional e de laboratório": os fatos não importam, a pandemia é "desconstruída" de modo atingir aquela premissa. O fato nunca importará, porque nunca será o guia do caminho reverso

    2. Sylvia Alves Corrêa

      Marcos, independente de qualquer fundamento epistemológico, concordo com sua hipótese sobre o processo de construção do conhecimento, bem como o de seu reverso. Epistemologicamente, seria desconstrução ?

    3. MARCOS BENASSI

      Cara Sylvia, não estudo epistemologia, então não sei se minha hipótese tem suporte teórico. Tudo é crença: quem crê na ciência, entende que a realidade fática e compartilhada é a baliza, o método é o timão, o conhecimento, é resultado. Quem escolhe outra coisa, pega o resultado (a crença), compartilha-o e faz, com outros, a engenharia de reversa que desejam, guiados por este desejo. Os fatos não importam, porque não há método. Interessante que o colega Ayer menciona justamente isso hoje...

  15. RICARDO ARANTES MARTINS

    As fakes sempre existiram e com elas a "ignorância pela desinformação". Mas o que vemos nos últimos tempos, com as redes sociais, é uma disseminação pandêmica deste gênero de ignorância. As pessoas tendem a acreditar nas mais absurdas informações. Isto se da também nas questões políticas, justificando as razões das eleições e popularidade de "gênios" como Trump e Bolsonaro. O pior é que o Coisismo vai muito bem, obrigado com esta interação popular.

    Responda
  16. Luiz Roberto Peres

    A humanidade sempre viveu ou conviveu com as verdades e as poucas verdades científicas.Quem sabe um dia alguns possam provar cientificamente que a Terra é achatada e não redonda né.Que o virus da covid não "nasceu" na China.O aquecimento global inventado pelo IPCC tenha sido uma verdade indiscutivel.Que Bolsonaro foi eleito por causas genéticas provocadas no ar brasileiro até agora não detectadas. E assim caminham as pessoas com ideologias , crenças religiosas e posturas sociais diversas.

    Responda
  17. Paloma Fonseca

    Pois é, Hélio, eu cada vez mais procuro me informar sobre ciência na imprensa, pois a linguagem é mais acessível e acredito que as falsas notícias passam por uma peneira, sobrando as que têm mais valor social ou amparo em evidências. De qualquer forma, me pergunto se não é um mecanismo de defesa do indivíduo e de alguns grupos se fiarem em algumas crenças/narrativas como forma de legitimar posições políticas ou ideológicas. Eu mesma me policio nesse sentido.

    Responda
    1. Paloma Fonseca

      Concordo, Marcos, bela explanação sobre conjecturas e refutações.

    2. MARCOS BENASSI

      Cara Paloma, a peneira é composta pelo valor social, mas não pelas evidências. Como você mesma fez notar, também o valor pessoal conta nessa peneira. Mas o que menos conta, certamente, é fato e método. Ciência não é nada de mais, é de menos: é dúvida, é precariedade, é contrariedade da opinião pessoal, é respeito à evidência, é busca daquilo que pode negar a minha crença. Contra-intuitivamente, a prova estatística sempre visa derrubar a hipótese do cientista; conseguindo ou não, é sempre valioso

  18. Herculano JR 70

    2O maior foco dado a Marx foi o q agrada a ditadores: a ditadura do proletário, em um mundo ainda dominado por poder. Mas bem q pode ser apanhada pelo capitalismo q é o q penso.

    Responda
  19. Ayer Campos

    O declínio do jornalismo investigativo, na sociedade do espetáculo, deu lugar a 'testemunhos' desorientadores, como celebridades e, horror dos horrores, alguns avatares das redes sociais. Fala-se muito do declínio da 'imago paterna', do patriarcalismo, do preconceito binário de gênero, etc, mas quase nada em relação à obsolescência dos vetustos fundamentos cognitivos da crença e do senso comum.

    Responda
    1. MARCOS BENASSI

      Ocorre, caríssimo, que isso tem algum substrato neurofisiológico ontogenético. As crenças, quando suportadas por iguais, tem uma força inaudita; nem tanto quando suportadas pelo desigual, é de se notar. Isso é vetusto, ancestral, mas coaduna perfeitamente com a dinâmica propiciada pela técnica moderna, o alçapão das redes. Os outros blás, patriarcalismo, preconceito, essa tralha é cultural, muda em duas décadas, pode-se até usar redes pra isso. Mas o mecanismo subjacente, vai longe...

  20. Herculano JR 70

    É antigo: uma mentira repetida muitas vezes vira verdade. Ñ creio em era da desinformação so pq aumentou a veloc. das mentiras. O gde mentiroso por todos os tempos, q usou a ciência p suas guerras mentirosas, bomba atômica q o diga, foi, e é, o poder q habita o estado. Veja-se a ciência econômica a gde mentira de nosso tempo: gastar mais q ganha, pagar juros se ñ tem, emissão faz inflação, panfolia Covid, poder é protetor etc. Ha mudança climática, mas ñ pelas razões q nos culpam por consumir.

    Responda
  21. ADONAY ANTHONY EVANS

    Assim como há um vírus, que sorrateiro destrói pulmões, se opondo a vidas, há o vírus da desinformação se opondo à Era da Informação. São males similares, e na atual pandemia, até parceiros na troca de favores. Este é em especial perverso, por que usa da falsa ciência para combater a Ciência. Como médicos e estudos anti-ciência do curandeirismo ideológico. Além, temos um Presidente da República Federativa do Brasil que mente. Impunemente.

    Responda
    1. MARCOS BENASSI

      Informação sempre foi poder, né, Adonay, até mesmo muito antes desta formulação. A muralha da China tinha suas fogueiras, todos os reis, seus mensageiros, toda política, seus informantes. A informação falsa é uma arma muito antiga. A velocidade e a extensão da propagação, mudanças modernas, trouxeram uma qualidade diferente ao processo, porque dão "solidez" aparente à crença: se o outro acaba de dizer o que eu acabei de desconfiar, deve ser verdade. A irreflexividade é constituinte da Bozofrenia

  22. RODRIGO NAFTAL

    Muito pertinente o texto. Verdades científicas devem ser contestadas dentro do meio acadêmico. Cumpre ao jornalismo dar destaque se de fato houver controvérsia acadêmica relevante. Caso contrário, o papel da imprensa é a sua reprodução.. O " outro lado " em verdades científicas traz apenas a desinformação.

    Responda
  23. MARCOS BENASSI

    Hélio, meu caro, já houve a Era do Gelo, do Ferro... Agora chegou a vez da Era do Blá. Não creio que boa discussão no jornalismo, ainda que abordando olhares "de gueto", cause prejuízo: nego nem dá bola pra isso. A barbárie informacional é, no mais das vezes, fruto da exclusiva confiança no blábláblá suportado socialmente, ignorando o método. P. ex., o Hilde, abaixo: sua crença em teu comunismo não veio de teus textos, mas do fígado. Adianta não dar voz? Serás comuna e meio!

    Responda
    1. Ayer Campos

      Gostei da referência ao 'método' - erá o que eu queria dizer, e não consegui.

  24. Roberto Gomes

    Sobre o assunto desta reportagem, vale a pena assistir à última entrevista de Carl Sagan antes de falecer, gravada em 1996, disponível no YouTube.

    Responda
  25. Hildebrando Teixeira

    Acertou, militante! Mas só o título. Como todo bom e hábil marxista, #acuse seus inimigos de seus crimes e chame-os do que você é#. Uma doença moral?

    Responda
    1. Herculano JR 70

      Sou capitalista ferrenho mas gosto muito de Marx, com critica, obvio, o cara viveu ha 150 anos. Mas essa estratégia q vc cita parece ser de Lenin, o ativista com base Marxista. Marx entendeu q as bases morais da sociedade e dada, em resumo, pela produção, e produção e capitalismo. O maior foco dado a Marx foi o q agrada a ditadores: a ditadura do proletário, em um mundo ainda dominado por poder. Mas bem q pode ser apanhada pelo capitalismo q é o q penso.