Opinião > A Sibéria já não tem mais fronteiras Voltar
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Viva a Folha de São Paulo. Viva o debate de ideias.
Que surpresa agradável, uma breve reflexão sobre o anacronismo, delirante e irresponsável, da grande mÃdia e dos economistas de plantão no governo, quanto à teoria e prática macroeconômica contemporâneas!! Estamos tão atrasados..o pensamento desse "mainstream " é pobre, inconsistente e sem nenhuma conexão com a vida real, com o movimento da economia real. E grande parte da sociedade sofre, literalmente, no estômago, por conta dessa indigência moral e intelectual.
Antes tarde do que deixar passar. Congratulações pelo artigo, Paulo. O contraditório qualificado é sempre bem-vindo.
BelÃssima surpresa oferecida pela FSP ao publicar novamente artigo de um dos melhores economistas desse paÃs.
E o pior representante desses atrasados e alienados é nosso Ministro da Economia. Um economista de terceira linha que não realizou qualquer trabalho de importância e se aproveitou de uma classe mais ignorante e reacionária ainda e que nos brindou com 21 anos de atraso social, moral e econômico para tentar fazer seus experimentos e conceitos mais que superados.
Ler um Paulo Nogueira, Laura Carvalho, Eduardo Moreira e uns poucos outros dá um alÃvio, não só porque são diferentes dos analistas do mercado, mas porque o que dizem tem lógica. Lembro de um debate entre o ArmÃnio e o Guido, como foi interessante ver que o ArmÃnio não soube defender as ideias que pareciam tão óbvias e de consenso. Talvez porque não estivesse acostumado ao debate, e seja tratado como um guru.
O autor do texto ainda conseguir espaço na mÃdia me surpreende, economista de esquerda é do tipo que condena tudo que o consenso formou na área, condena a austeridade, estimula a gastança, é contra privatizações, é contra eficiência e um estado menor e mais eficiente. Paulo Nogueira Batista conseguiu brigar com todos no seu tempo no FMI, é um Unicampiano treinado no erro!
Comentário raso. TÃpico de quem lê o livro texto de economia e acha que o mundo é aquilo.
A instituição era a FIPE e o coordenador, um doutor da Faculdade de Economia e Administração da USP. Este é o nÃvel de pluralismo e honestidade intelectual que prevalece em certos setores acadêmicos do Brasil. Não é à toa de que na imprensa seja ainda pior.
Na apostila do curso, ao negar a tese de Bresser Pereira de que a economia brasileira sofrera da doença holandesa, o coordenador do curso dizia que o Prof. Pastore "ilustre economista" discordava, sem explicar porque. Mas, afinal das contas, a palavra de Pastore bastava.
Há pouco tempo abandonei um curso de economia aplicada. O coordenador dizia que mestres como Bresser Pereira e Gonzaga Beluzzo não eram economistas, mas meros advogados e que o pessoal que discordava da ortodoxia não sabia fazer contas.
Agarrar-se dogmaticamente à s ideias dominantes é uma caracterÃstica nossa, que se manifesta nos mais diversos campos, inclusive na academia.
Sem atrito, não terÃamos a habilidade de caminhar. Sem a contraposição de idéias o resultado e pobre. As diferenças são o que ha de melhor no ser humano, e em nosso mundo. Chega de freios a liberdade de expressão. Que o silencio seja imposto aos silenciadores de plantão!
Até o fórum econômico mundial (WEF, a nata dos ''one percenters'') já prega o ''Great Reset'', iniciativa de promover uma economia mais participativa, com mais visibilidade e participação dos ''stakeholders''. Ainda precisamos desmistificar o significado de igualdade. Igualdade não significa que todos devem ser iguais entre si (1), significa que todos devem ter igualdade de acesso aos bens públicos (2). Na era soviética não existiu o conceito 1, nem existe (ou existiu/existir) em Cuba ou China.
Pregar mais igualdade como está fazendo o WEF, significa abraçar o conceito 2, ou seja, melhorar/democratizar o acesso aos bens públicos e melhorar os próprios. Só assim para mitigar as desigualdades que a ''ortodoxia de galinheiro'' invariavelmente acaba produzindo.
Gostei muito do artigo. Elucidativo.
A Folha - malgrado o direcionamento em valorizar o tal mercado - ainda é dos poucos veÃculos que abre espaço ao contraditório. Claro que devemos ter gasto racionalizado e com foco aos necessitados; porém, o ramerrão é só para agradar o onipotente mercado.
Os defensores do atual governo federal, que são tão crÃticos da Rede Globo, precisam se lembrar que para a empresa dos filhos de Roberto marinho (eles não tem nome próprio, como diria Paulo Henrique Amorim), tem em Paulo Guedes seu guru econômico. A briga, afinal não é tão grave assim
Parabéns à Folha por ter aberto espaço tão nobre para o contraditório da própria Folha. Texto impecável também! Valeu a minha assinatura deste mês...
Texto perfeito! O "bruxo" Delfin já dizia que os economistas se ressentiam de que a economia não era uma ciência"dura", como as exatas. Agora passaram o considera-la dogmática. A ortodoxia virou religião....
Os Economistas Brasileiros não são produto da geração expontânea, mas são treinados em ambientes acadêmicos eivados de ideologias, uma herança da influência do modelo funcionalista Francês. O Aristóteles dizia que as raizes da educação são amargas, mas os seus frutos são doces. Eu diria que eles deveriam ser doces, mas muitas vezes não são. Como afirmou Wilhelm von Humboldt a Universidade, é o local onde a verdade deve ser buscada sem "qualquer constrangimento."
O doutor Paulo Nogueira Batista Jr. já frequentou alguns devaneios meus sobre o comando da economia na era da decência. Recentemente, mostrou que é um legÃtimo representante de sábias reflexões imaginativas ao sugerir que o desconcertante final do filme 'Bacurau' sirva de ponderação para as 'elites' desatinadas que nos governam. É um craque.
Pô, seu Paulo, agradeço O sopro de ar fresco. É uma coisa aflitiva o blá-blá-blá unificado e sempre pasteurizado, sem haver contraponto algum. Parece sempre aquele pobretão que vive a defender o sistema que o massacra: ok, educação e critica zero, uma vida engolindo aquela verdade, a esperança de chegar a sua vê de
Pô, parceiro, já vi (e convivi com) muito 'ignorantão bebendo pinga', mas 'sentado no meio-fio', nem nos mais recônditos rincões desta terra de Santa Cruz. Em todo caso, vou me esforçar pra entender o tropo, mais um no colorido repertório de seu patuá dialetal, verdadeiro relicário do 'cockney' brazuca.
(Opa, escapou o dedo)...chegar a sua vez de chupinhar o próximo. Só há uma voz, um caminho. Mas o jornalismo econômico não deveria ser um ignorantão bebendo pinga sentado no meio-fio. Mas, não poucas vezes, parece que o é, e nem percebe. E, caso perceba, é pior: acanalhou-se.
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