Luiz Felipe Pondé > A felicidade nunca venceu guerras e é pouco empática com a realidade Voltar
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E Dostoiévski gritava loucamente. A beleza salvará o mundo. Maktub
muito bom o artigo. Irônico e direto, traz muitas reflexões
Muito bom o artigo, definiu com precisão o perfil da Administração Pública, mormente aquela constituÃda pelos cargos comissionados. Há rincões valorosos, compostos por profissionais empenhados e com excelente formação, ocultos pela mediocridade geral. E a nossa elite, toca churrasco brega na formatura e muita, muita arrogância.
Imagino que este ficcionista poderia ser auxiliar de pedreiro. Era mais útil menos porque iria argumentar para o mestre de obra que se colocasse menos argamassa ajudaria no encurtamento da obra. O mestre ficaria feliz com a ideia que ele diria ao engenheiro-chefe. Este perguntaria como ficaria a segurança da obra? Não sei mas sou inteligente. Obrigado, negrada! Quer dizer: o chame vence.
Vc sabe a diferença entre ficcionista e cronista de jornal antes de fazer esta ironia? Seus personagens são engraçados, mas quem está fazendo ficção de comentários e enxergando ficção em tudo é vc.
Muito mais do que silêncio o brasileiro precisa agir com coragem. Muito melhor do que impechement é pegar a lista completa dos deputados federais e senadores que ganharam em 2018 e pregar na geladeira para nunca mais votar neles. Duvido que o brasileiro tenho coragem para praticar está cultura do cancelamento.
Adorno e Horkheimer já deslindaram isso faz tempo: indústria cultural e encerramento da dimensão crÃtica.
Eu gosto da pegada do texto porque entendo a mensagem de que o ativo da contemplação é mais valioso do que a agitação em tempos de estÃmulo ao empreendedorismo para os pobres. Embora a festa, o pagode e o funk tenham seu lugar e parece que o Pondé está sendo preconceituoso não está. O problema é ficar alienado dentro do parque temático.
Concordo. É o estilo do Pondé. Ele é muito fiel as caracterÃsticas da crônica. Tudo tem uma crÃtica do comportamento sem exagerar e virar ofensa disfarçada de opinião. Sempre tem um deboche à comportamentos fora de ocasião. É difÃcil expor a opinião sem ofender. E é fácil se ofender diante de uma opinião crÃtica.
A postura existencialista de viver sabendo que a morte é certa é mais elegante. Mas nunca será muito popular. Se a criança soubesse dos tombos que irá levar até conseguir andar sem cair, provavelmente se contentaria em engatinhar, (sua "zona de conforto"). O mercado de ilusões começa com o adulto risonho falando para ela: vem, vem que você consegue...
Há séculos nos vendem promessas falsas de felicidade. No século XIX a aposta era na vitória do Iluminismo e das ciências. O que se viu no século seguinte foram 2 Guerras Mundiais. No pós-guerra, o eldorado foi o sonho americano do self-made Man e uma velhice tranquila. Morto esse mito, agora tentam por algo no lugar. O mercado republicano (tomando a expressão do colunista) parece ser o candidato da vez em uma era de pessoas infelizes obcecadas pela felicidade.
O nosso filósofo dos ressentidos veio com tudo hoje. Uhuuul, sobrou amargor para todos os lados. E a velha incompreensão a respeito do Estado tanto na Europa quando no Brasil e na Ãsia. É assim que eu gosto. Haja groselha
Paulo, poderia falar um pouquinho sobre a incompreensão do Pondé a respeito do Estado?
É um conforto descobrir que existe vida inteligente na FSP. Pesquisei durante cinco anos na Europa; além de ter desenvolvido uma maionese que pode ser aquecida sem desarranjar, descobri que a chiquesa Européia é um mito. Eles são na verdade o oposto de chique, tanto do ponto de vista intelectual como fÃsico. Ficaram ricos porque, contrário a nos Brasileiros, usaram a violência e o poder dos canhões para subtrair a riqueza dos outros. A mata atlântica não desapareceu. Adorna palácios e castelos.
Alguns excessos, mas ainda com boas reflexões. Não sobra elogio para ninguém.
Ponde acerta quando fala da economia colaborativa, que no fim tem um toque de exploração.
De onde ele tirou que na China, Coreia, Japão funcionário público tem salário alto? É o contrário, ganham muito menos que aqui. E de onde ele tirou que nesses paÃses não tem corrupção? Por favor, mais pesquisa e menos achismo.
Samba do filósofo doido.
Foi muito feliz em fechar o texto com a palavra "silêncio".
Perfeito. A realidade, como ela é, sem floreios. Já passou da hora do povo brasileiro amadurecer e crescer.
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“A felicidade nunca venceu guerras e é pouco empática com a realidade” lógico que não, o que vence guerra são ódio e armas, mesmo no sentido conotativo que pode se levantado em auxÃlio ao cronista. “Há um impasse de fundo na economia de mercado. Obviedade com a crÃtica desnecessária à esquerda “O Brasil precisa de mais sobriedade e menos gente poderosa brega, menos pagode, menos funk, ...” Essa é uma excelente assertiva, rara nos textos do cronista, e é um elogio sincero que faço, sem ironias.
Essa alegria é falsa,sem razão de existência. No lugar dela as pessoas deveriam estar descontentes com a gestão da pandemia,da saúde e do paÃs de uma forma geral. Quanto ao termo patriarcalismo não acredito ser um conceito de brinquedo. É uma forma do autor criticar e provocar. Existe sim um comportamento patriarcal no Bolsonaro que é reproduzido por homens e mulheres entre vários gestores, inclusive de escolas públicas, muito antes de pensar no Bolsonaro candidato à presidência.
Não sei se concorda mas o termo A felicidade nunca venceu guerras se refere à alegria exagerada que o jornalismo da TV aberta tem divulgado no momento da vacinação das pessoas acima de 85anos. Parece uma alegria combinada como se ir vacinar fosse ir ao parque temático da Disney.
Vc está muito melindroso.Tudo que fala com vc é implicância? Fiquei surpresa, vc elogiou o Pondé ontem!
Não vejo razão para continuar com essa implicância comigo. Serei muito educado e gentil para te responder, novamente falo sem ironias. O sentido irônico ao qual te referes sobre felicidade não vencer guerras, é exatamente um dos sentidos conotativos possÃveis para a expressão. Somente isso. No geral, o texto do Pondé de hoje é bom.
Sei...viu! Gostaria de ver exemplo de sentido conotativo para isso. Espero que tenha entendido o sentido irônico de A felicidade nunca venceu guerras.
Creiam-me, o Menos Mal é Recordar; Ninguém Se Fie da Felicidade Presente; Há Nela Uma Gota da Baba de Caim. - Machado de Assis
Menos colunista brega também ajuda...
Pondé atingiu a quintessència da crÃtica cultural - nÃvel Zizek sem piada de judeu. Os meios de comunicação convencionais são poupados, mas não é preciso apontar: basta contemplar o inacreditável entusiasmo que a TV e alguns jornalões tentam transmitir com os 2% de vacinação já 'conquistados'...
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