Alvaro Costa e Silva > Memórias da caserna Voltar
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Servi em 1980 em um quartel na cidade de Aracaju. Não sei se já mudou, mas á época existiam 3 refeitórios com variedade e qualidade de alimentação bastante diferenciadas. Um para os oficiais, um para sargentos e outro para cabos e soldados. O Exército fazia ou faz questão de reproduzir intramuros a segregação da sociedade. É preciso provocar uma mudança profunda nas Forças Armadas.
..."Roubo, pederastia e tóxico", será qual destes levou o bozo a ser expulso? Pergunta que não quer calar!
O absurdo é o cotidiano. O absurdo não conhece limites.
Essa é a vida do soldado raso. O oficialato passa os dias passando revista na tropa e estudando. Estudando as gdes e complexas teorias da ordem unida. O resultado é o nivel intelectual do mourao e pazuelo. As forças armadas precisam de reformas.
O serviço militar obrigatório é um anacronismo aviltante para os jovens, humilhados na condição de paisanos. Gracas a ele, oficiais fingem que têm alguma utilidade para a sociedade, que justifique privilégios espantosos e imerecido. A defesa (?) da pátria (?), não passa por forças armadas compostas por amadores e ociosos.
...privilégios espantosos e imerecidos....
Roubo é sempre roubo, né, Seu Ãlvaro? Mas eu adoro essas qualificações antigonas, tipo "pederasta". Não sei porque, mas sempre me lembra algo tipo um tiozão de barriguinha, terno com colete e um relógio de bolso, talvez um monóculo e brilhantina no cabelo, querendo comer o novinho. Talvez, para tanto, intochicasse seu efebo que, "cheirando maconha", cedesse aos desejos do Ãmpio. Quem sabe, no futuro, depois de condenar queimar a rosca e fazer rap, censure-se o pão com leite condensado...
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