Ora, Bruno, os problemas do governo não são dele. Os dele ele atuou, ou pelo menos tentou. Mandou acolher o queiróz em Atibaia, cortou a verba publicitária da mídia que citou rachadinhas e até mudou o Coaf de nome para proteção do zero um. Indicou o zero dois para embaixador, providenciou parceiro e camarote no estádio Mané Garrincha para empresa do zero quatro, demitiu dois ministros médicos que insistiam em conhecer medicina mais do que ele... Ora, problemas de governo são muito difíceis!

Podemos até criar um novo termo para quem foge das suas responsabilidades, terceirizando as obrigações, dando um "samba in love": Fulano está Bolsonarizando.

Penso que Bolsonaro assume vários personagens durante todo o tempo do seu mandato: ora diz que quem manda é ele, mas mostra o seu desapontamento por impotência, ora diz que não tem nada com isso. A rigor, ele mascara o que realmente é: descompromissado com qualquer objetivo de governar ; está de passagem sem a menor preocupação com o que ocorre no País.

Mas tá assim desde a posse!

É um miliciano portentoso.

Acho que o Bolsonoraro é o chefe da oposição ao governo Bolsonaro. Alguém teria que ser.

Cada fala do ocupante do Planalto é uma confissão de que ele não tinha qualquer preparo para estar ali.

Ora, Bruno, ele fala no limite de suas possibilidades: de fato, ele não governa, ele opera. Parece brincadeira semântica, mas não é: quem governa, utiliza do poder para dar direção a alguma coisa, algum grupo. O Bozo não direciona nem a si próprio, a mercê de opiniões desqualificados e de tweets de apoiadores. Agora, então, será governado pela turma do balcão, o verdadeiro quarto poder da República: não são políticos, uma agremiação salteadora, que passa a mandar naqueles presunçosos da corte.

Bruno , teu choro é livre !

Os bobos das cortes, geralmente eram pessoas com nanismo ou deformações morais e físicas. Geralmente um, aqui no Brasil, temos não só um bobo na Corte como governante, mas inúmeros bobos e bobas nessa mesma alegre e inconsequente corte. E o pior, ainda cantam e só uma música: Hino ao Mito. Ainda não há calabouços, mas o fosso cheio de jacarés está rubro. Enquanto isso a floresta se move. Será?

Ele é uma espécie de Zelig, aquele personagem do Woody Allen. Só que o Zelig da telona se envolvia com gente boa, índios e artistas, etc. Bozo parece um Zelig reverso.

Tudo isso evidencia a falta do que falar de bom feito pelo atual governo na próxima campanha eleitoral. A pergunta que um mulato caixa de supermercado se perguta é o que Bolsonaro tornou melhor em mina vida nesses 4 anos? até agora...