Conrado Hübner Mendes > Centrão magistocrático se vende por menos Voltar
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É triste se sentir envergonhado de ser brasileiro. As Capitanias Hereditárias resistem gloriosamente e, com cinco netos, lamento o que minha geração está entregando ao futuro deles!
Faltou falar que o valor do teto é concebido para que se peçam favores ao Executivo, em troca da complacência com os atalhos. Não o teto, que é medida correta, mas o valor que a ele é definido. É um bom mecanismo para se criar reféns, os magistrados que vivem dos salários. Ah sim, favor não comparar com o salário mÃnimo, é meio demagogo.
Parabéns, Conrado, pela coragem em publicar um texto que toca tão a fundo nas feridas republicanas do Brasil.
Some a tudo isso a nomeação de outro ministro " terrivelmente evangélico" para a próxima vaga do STF.... Tempos sombrios.
Espetáculo de artigo como de costume! Corroboro entusiasmada todos os comentários elogiosos e só teria a acrescentar que essa mesma magistocracia é também a que não será atingida pela reforma administrativa. Justamente a casta mais bem paga do funcionalismo público, com mais benefÃcios e regalias, está blindada de qualquer revisão de seus gigantescos e desiguais privilégios, sempre tão bem lembrados pelo Conrado nas suas colunas.
Que artigo! Acachapante. Bom seria se não fosse tão verdadeiro...
Estarrecedor! Votos de intensos e desconfortáveis constrangimentos aos indigitados de praxe.
A "justiça" brasileira tem dois aspectos inaceitáveis: a extrema lentidão (20 anos para decidir uma causa?!) e a faculdade de um ministro de tribunal "pedir vistas" e sentar em cima de um processo. Uma justiça com essas caracterÃsticas é, na verdade, uma Injustiça.
Muito bom o seu texto, Conrado. Parabéns. Pergunto-lhe, o que significa a expressão "cabeça de juiz"? Muito usada por advogados ao explicar aos clientes que o juiz pode decidir "o que lhe vier a cabeça", mesmo sem haver amparo na lei. Isso é puro absolutismo.
Por essas e por outras, a conclusão é que este paÃs não tem conserto (pelo menos tão cedo).
Meu caro,Hubner,sua escrita ,desnuda " o circo de farsantes",em cujo picadeiro pontificam os canalhas !!
A prática do " toma lá dá cá " contamina, sem dúvida, os três poderes. Desde uma forma sutil até uma exposição escancarada. Só que, enquanto dois deles: o Executivo e o Legislativo podem ser escrutinados em processo eleitoral, o Judiciário surfa nas suas prerrogativas, sem estar comprometido de que, também, seu Poder deriva do Povo.
Coluna cirúrgica. Diagnóstico preciso. A doença está aÃ, clara.
O orçamento brasileiro é capturado por castas privada e pública. Não tem como dar certo.
Que baita texto! Deveria ser colado das portas de entrada de todos os cursos preparatórios e de formação para as carreiras jurÃdicas.
A defesa incondicional do verdadeiro poder judiciário, que aliás se vê em paÃses desenvolvidos, feita semanalmente pelo prof. Conrado é fundamental para o desenvolvimento de uma nação. Por hora o que temos aqui no Brasil, é um judiciário, corporativista, magistocrata. Uma casta que luta por privilégios, alheia aos problemas do paÃs. justiça social nem pensar. Artigo Excelente, é o presente das quartas feiras.
Mais uma vez, um artigo de tirar o fôlego. Soberbo!
Essa coluna deveria estar com destaque, junto à s matérias que comentam o cavalo de pau do STF (não é porque estou de acordo com o resultado atual que não vou enxergar o cavalo de pau, especialmente da ministra Cármen Lúcia). Mas a coluna do professor Mendes vai no ponto: o descaso com o dever de ofÃcio, descaso não, desprezo pelo dever de ofÃcio, é a mãe de toda corrupção. Fica fácil entender auxÃlio moradia e furar a fila da vacina. Também a cumplicidade dolosa com a República de Curitiba.
Excelente artigo!
Obrigado pelo artigo tão elucidativo!
JuÃzes acovardados e ou comprados. Militares ouriçados. Civis armados. Pobre Brasil e morrendo 1300 cidadãos por dia!
Seu Conrado, seu nome tem um problema: supõe que sejas co-Honrado, mas não está havendo companhia digna ao senhor. Cadê quem, honradamente, seja co-partÃcipe desta denúncia? Vosmecê está só. Quem mais mete o dedo na júdice ferida? É um ou outro, tangencialmente. Quem mais suja o dedo de pus? Honrado, seu Conrado anda ostracizado. Espectadores, digamos: obrigado, obrigado, obrigado!
Vai ser imperdÃvel o encontro do sagaz comentarista MB com esta pérola de indigitações certeiras.
Hahahahah, sei lá. Valeu? Hahahaha!!
Um grande problema que temos que lidar ao ler a Folha é que o dr. Conrado Hubner, com suas análises cogentes, confere aos nossos (pré)conceitos o estatuto de sabedoria e crenças justificadas e bem fundamentadas. Fugindo ao ramerrão dominante do 'entretenimento BBB', é o último bastião do papel dos 'mÃdia' na construção da cidadania.
Benza'Deus, caso Ele esteja mesmo por aÃ, seu Conrado. Uma meia-dúzia de gentes tiramos bom proveito da coisa. Obrigado dos seus bons miolos e entranhas.
Ayer e Marcos, eu me divirto e aprendo com o diálogo rotineiro de vocês. Uma sorte ter leitores assim. Obrigado!
Pois é, Ayer, mas essa é a função do filósofo e/ou do cientista. Mais uma vez, lembro aqui do sócio-cognitivismo de Albert Bandura, de Stanford: vovó dizia que "quem acredita sempre alcança". Bandura e descendentes, dizem e provam, com boa ciência: "quem tem alto nÃvel de crença na própria capacidade, tem maior probabilidade de agir, de manter-se em ação frente à adversidade, de obter sucesso em seu propósito". Nós, ao rés-do-chão, observamos/intuÃmos; Eles, em maiúsculas, consubstanciam.
Excelente artigo.
É por seu brilhantismo nas suas análises que assino a FSP. Seus artigos são um balsamo para mim.
Mais um artigo corajoso do colunista, que escancara que o Poder Judiciário, apesar de gozar de áurea santa, apresenta os mesmos vÃcios do que os demais. Há uma agravante. É possÃvel via voto mudar a composição do Legislativo e do Executivo. Já o Poder Judiciário nos obriga a conviver com alguns de seus membros de forma permanente. Ainda gozão de supostos direitos, que na verdade se traduzem em privilégios, incompatÃveis com a Constituição e com a realidade brasileira.
Querido Conrado, sua indignação é justa porém seletiva. Rachadinha (é crime!) foi um ato ilÃcito praticado por 27 deputados da AERJ. Entre eles Flavio. Isso tem sido decantado dia e noite, em um patrulhamento interminável por Globo, FSP, etc. Promiscuidade da justiça, e nenhuma linha sobre o depoimento do Zé Dirceu sobre o supremo. Sobre esses condenados soltos, com advogados carÃssimos e acesso à s altas cortes, aquelas de vinhos premiados. Ora, soa hipocrisia.
Que artigo cortante! Joga na cara da sociedade os descalabros de um judiciário vendido e subserviente a quem lhe paga auxÃlios e indenizações mil. É praticamente uma aula que explica didaticamente sobre algumas das razões da desgraça brasileira. Dá vontade de pedir para sair!
Perfeito! Avassalador!
O Direito Romano, onde o Direito Brasileiro bebeu diretamente, ou indiretamente no Código Napoleão, no Direito Italiano e no Alemão, tem suas raÃzes na Filosofia Grega. Sofisticada e complexa. O Direito da Common Law, tem origem no rústico direito tribal anglo-saxão, do pão-pão, queijo-queijo. Qual das duas, em seus meandros, melhor se presta em firulas e jurÃdico-chicanas em blindar e dar fuga aos poderosos? Não é à toa que governantes revistam de seus acólitos os tribunais superiores
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