Opinião > A efetivação do 'Big Business Brumadinho' Voltar
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A BP (British Petroleum) concordou em pagar US$ 18,7 bilhões (R$ 58,9 bilhões) de indenização ao governo dos Estados Unidos e a cinco Estados pelo vazamento de petróleo no golfo do México em 2010, quando houve o acidente com a plataforma petrolÃfera Deepwater Horizon, matou 11 funcionários e portanto, com esta indenização mineira é vantajosa para a empresa e péssima para o estado de Minas.
Opa, no olho do u da mosca, Paulo. A justiça britânica, no caso do voo da chapecoense, salvo engano, arbitrou acima de 50 bilhões a indenização. Será a responsabilidade da empresa menor do que esta, ou a da sócia britânica no caso do golfo do México? É o caso de conectarmos essa notÃcia com o artigo do Conrado hubner, hoje nessa folha: nosso judiciário é uma lerda...
Ao lermos este artigo, chegamos a conclusão que perdeu foi o povo mineiro , basta a degradação ambiental em diversas regiões de Minas, principalmente no Alto Paraopeba em torno de Congonhas, as margens da BR-040, onde Itatiaiuçu, na BR-381, São Gonçalo do Rio Abaixo, onde os morros são aplainados, os córregos contaminados , para ver o crime ambiental que as mineradoras causam e não acontece absolutamente nada.
O governador Zema não está afinado com o que se propõe o seu partido: o Novo. A sua prática está mais para o Revelho, porque retoma as mesmas práticas da velha polÃtica, agora sobre o flagelo de calamidades.
O que podemos esperar de um empresa que comete o mesmo erro duas vezes (Mariana e Brumadinho) e não tinha a mÃnima preocupação com seus funcionários, haja vista o local da construção do refeitório. Quanto aos polÃticos, o que podemos esperar além do respaldo aos grandes senhores? Esses são meros reflexões da nossa sociedade. Coletividade? Cuidado ambiental? Para que serve isto mesmo?
Os funcionários de gestão cara Mônica, esses estão mais protegidos, especialmente os de direção. Ao chão da fábrica, soltam um solene sodam-fe. A incúria corporativa é a das coisas mais tóxicas do terceiro milênio, ao par das substâncias nocivas à saúde que eles próprios fabricam.
O acordo Vale/Brumadinho é apenas um "case" de sucesso da estratégia dos senhores do universo e de sua alquimia cruel, que transmuta grandes tragédias humanas em "oportunidade de negócios". Os dados da próxima grande jogada foram lançados e os abutres já estão calculando os imensos lucros que obterão com a covid-19.
Excelente texto Andréia. Vc expôs com muita competência o lado podre, e sempre pouco explorado pelas mÃdias, sobre as históricas relações entre mineradoras e Poder Público neste paÃs.
Dona Andréa, linda análise sobre o horror. É tudo tão evidente que suspeito de uma intoxicação lisérgica proposital, por parte da Vale, em todos os reservatórios d'água do paÃs. A hipótese alternativa é a de que o discurso ultraliberal, enfiado goela abaixo desde nosso nascimento, estupidificou-nos ao ponto máximo. Nosso juizado não terá o benefÃcio dessa hipótese: sempre por cima da carne seca, obedece a quem manda. A esperança se encontra na justiça britânica, talvez nos acionistas estrangeiro
Revoltante! Corporações como a Vale são o inimigo tanto quanto polÃticos da categoria do gov de MG.
Embora não pareça, pelo blá convencionalmente oferecido a nós, essas corporações são inimigas do vulgo, do cidadão ao rés-do-chão, daquele que não é dono de suas ações na bolsa. Pouco importa a saúde, a vida, a justiça, a ética: devo ao lucro, devo ao acionista, não cuido nem dos meus funcionários, senão dos de direção. Trágica e simplesmente assim, Ivana...
Com a palavra o legislativo e o judiciário mineiros. Absurdo!
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