Muitos ainda acreditam no pensamento 'engessado', ou seja, se alguém pensa ou age de uma determinada maneira hoje imediatamente comparam com o que ela pensava e agia no passado, como se não existisse o direito a mudar de opinião ou agir de forma diferente conforme as circunstâncias. O pensamento e o comportamento são dinâmicos, eles evoluem, justamente como um constante aprendizado para não repetir eventuais erros cometidos no passado

E quem disse que os registros do Google são uma prova da verdade sobre aquela pessoa, Hélio? Há tantos contextos e pretextos em jogo que não me ocorre saber sobre aquela pessoa com uma pesquisa no Google.

Tenho dúvidas em relação à prevalência absoluta da liberdade de acesso à informação em detrimento do direito ao esquecimento. Há situações em que o sofrimento individual é tão intenso e o benefício comunitário é muito restrito. Por outro lado, entendo complexo fazer esse arbitramento de direitos. Por essa razão, se não houver critérios objetivos e eficientes para a análise, o acesso à informação deve prevalecer.

O avanço de Hume consistia em substituir a associação de idéias por afirmações e ligações inferenciais. Sua diferenciação da acessibilidade de itens mentais em termos da vivacidade das idéias. Popper e os positivistas lógicos perderam muito das questões epistemológicas ao traduzi-las pela questão da "logica". O mesmo fazem as Higjh Techs ao traduzí-las apenas a algoritmos que esquecem de outros itens da memória humana, como mencionei anteriormente.

Uma das tarefas da filosofia da ciência é entender a vida mental. Frege absorveu a função mental de Kant. Um dos pontos fracos de Popper e dos positivistas lógicos foi a concepção de "proposições numa caixa" da vida mental. Perdeu-se uma distinção de Hume sobre ligações inferenciais que está na memória processual; onde estão habilidades, know-how e propensões inferenciais. Temos a memória de trabalho, declarativa e metas de longo prazo.As High Techs ao tratar "proposições numa caixa" perdem isso

Acerca do esquecimento é ilustrativo lembrar que os Espiritas (Kardecistas) sustentam a tese de que é ele que permite o resgate de débitos morais de existências pretéritas, sem o que nos perturbaríamos e os Teósofos (Blavatskyistas) que, podemos nos lembrar de tudo acessando os registros Akásicos no Plano Etérico (não-físico) da natureza. Eu, penso que devemos esquecer que um dia fomos governados por Lula e Bolsonaro, outros estão trabalhado para que os dois se enfrentem em 2022.Namastê!

Ñ tenho posição fechada, mas muitos fatos sugerem ser algo bom. Alem das citadas, a prescrição é esquecimento. Sou a favor de esquecimento, mas ñ como imposição, mas descrição. Eu, Acrata, q nega poder, vejo sempre nos atos do estado uma intromissão. Uma das maiores a intromissão no direito, tutelando-o. Mas direito ñ é pedir aval ao poder, mas acordo. Na impossibilidade de esquecer, a sociedade deve caminhar para a tolerância: ñ censure as falhas alheias pra ñ censurarem as suas.

Essa ideia só será considerada se as empresas vislumbrarem a possibilidade de lucrar com ela, como, por exemplo, cobrar uma "taxa de esquecimento". De forma reversa isso já existe, por meio de robôs que turbinam dados de acesso para fazer com que apareçam no topo das respostas.

Uma tecla ' delete' seria ótimo. Depois do 'aprendeu errando' , basta.