Opinião > A taxação de grandes fortunas é uma medida fundamental na reforma tributária? NÃO Voltar
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Sempre a mesma conversa: a arrecadação vai ser pequena. Isso me lembra uma frase que li há tempos (criticando a "globalização", que esta em seu inÃcio): "Maldita globalização que sabe o preço de tudo, mas não sabe o valor de nada". É o caso.
No livro A SOCIEDADE JUSTA e SEUS INIMIGOS da Tomo Editorial, já em terceira edição, a argumentação adotada como anteparo à tributação das grandes fortunas é posta por terra. O Imposto sobre Grandes Fortunas já teria arrecadado mais de UM TRILHÃO DE REAIS, se fosse recolhido desde a previsão constitucional datada de 05/10/1988. Faz 32 anos que o falatório do baixo potencial de arrecadação é repisado. A previsão mÃnima e conservadora indica uma receita fiscal anual da ordem de R$ 35 BILHÕES.
A questão da justiça é mais importante do que a quantidade de dinheiro arrecadada. Foi a sociedade quem possibilitou a formação dessas fortunas, então é justo que a sociedade receba parte do dinheiro de volta, por mais "irrisório" que seja.
A grande pergunta em que mundo esse senhor vive,só acordará com a horda batendo em sua porta,mas aà será tarde demais.
A Folha e seus colunistas amestrados para defender os interesses dos mais ricos e, também, do mercado financeiro. Aquele setor que não produz riqueza. Apenas concentra.
Com um sobrenome desse tamanho, já é esperado essa posição. Pertence à elite que não larga o osso ou "la plata". Argumenta por "complexidade", "bitributação", enquanto o que deverÃamos discutir é redistribuÃção de renda.
Vamos taxar a pobreza, que tal, há já taxamos, existe uma tabela que taxa a pobreza e também taxa o consumo de alimentos básicos, taxa a produção, taxa os serviços, taxa a moradia, tudo é taxado, só não se taxa os muitos ricos, parabéns pelo artigo.
Ah o Insper, atual sócio da Folha e afiançador principal do projeto neoliberal e financista do jornal, com seus supostos técnicos de prontidão pra defender a banca e a riqueza brasileira. Louvável como artilharia ideológica prestadora de bons serviços (claro que devidamente recompensados) ao mercado abutre e desprezÃvel como instituição desprovida de qualquer sensibilidade social. Obviamente tudo muito disfarçado em belas equações matemáticas, mensurações enviesadas e fetiches tecnicistas!
Os muito ricos tem a maior parte de sua fortuna na forma de ações ou quotas de participação em empresas como ensina o Piketty. Esse total de patrimônio seria tributado, e para pagar o imposto, o controlador da empresa faria aprovar um dividendo maior por exemplo. Melhor isso que tributar o dividendo diretamente, pois há milhares de acionistas minoritários que não são ricos.
O IGF é imprescindÃvel, tem que ser implantado, ainda que os projetos requeiram aperfeiçoamentos. Não existe mais possibilidade de continuar arrecadando recursos dos 50% mais pobres nem dos 40% de remediados, é o pico da pirâmide social que precisa sacrificar parte de seus dotes em favor de sistemas que estão colapsando, como é o caso da educação, da saúde e da infraestrutura. Não se criou obstáculos para as reformas trabalhista e previdenciária que tiveram como alvos os mais pobres.
A retorica é meramente técnica, nada ideológica, de como melhor tributar. Mas tributar fortunas, e muitas diferenciações tributarias, como a progressividade, é visão de q o estado é social e distribuidor de renda, justiceiro, bom arbitro, mentiras sem par. Sobre gdes fortunas o dinheiro estará melhor nas mãos privadas q publicas. Tributa-las é uma acusação a quem produziu e acumulou, q o lucro é perversão qdo, de fato, pagar impostos e perversão.
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