Marcus Melo > Ministérios e corrupção Voltar
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Marcos Mendes não menciona a quantidade de acadêmicos e intelectuais cooptados pelas empreiteiras e lobistas das teles. Nem pareceres técnicos encomendados à justificação dos processos de privatização e desestatização, bem como à contratação de financiamentos e subsÃdios casados, em obras necessárias ou não. O marco inicial da conexão estrutural e participação orgânica das empreiteiras nos processos decisórios polÃtico-institucional deflui, caudalosamente, desde a ditadura.
Os corruptos em desespero , na próxima eleição : Dr. Sérgio Moro, no primeiro turno.
"Estávamos rompendo com o regime de predação, mas o assalto à Lava Jato prenuncia seu retorno." Prenuncia ou abre alas?
Prof. Marcus, ele tinha sim opções civis para os ministérios, tanto é que colocou-os na Saúde, mas os caras insistiram em saber medicina mais do que ele. Daà que enfiou-nos goela abaixo uma patente superior, mas virou "recruta-receitador de ração de cloroquina". Agora, negociar com parlamentares da Dinamarca ou Suécia, é uma coisa - lá uma barra de chocolate causa queda (veja o caso troblerone) - já aqui é a casa da mãe joana!
A lava-jato poderia ter tido o resultado de sonhos do colunista, mas, em si foi um assalto à própria democracia. Será que o Dr. Marcus não percebe a falácia nos seus próprios argumentos? Consegue conceber uma lava-jato na Holanda, com um juiz em conluio com o MP, ao arrepio da lei, com fins claramente polÃticos, travestidos de combate à corrupção? Tenha a santa paciência...
A lava-jato foi criticada desde sempre até pelos juÃzes da mani-pulite que destetavam que se comparassem as duas operações, pois a italiana não escapou nunca à legalidade.
Excelente coluna, professor. Regime de predação: o eterno retorno à cooptação que sempre degenera na 'partilha do butim'. Prenúncios de uma vida polÃtica que passa longe das válidas coligações partidárias que até podem ser alianças de ocasião movidas por interesses, mas que favorecem o arranjo institucional trazendo equilÃbrio e força ao governo de plantão. Cooptação é o aparelhamento indiscriminado de Ministérios, o canto da sereia dos cargos e benesses sem objetivo republicano. .../Claudia F.
Cada sociedade com suas caracterÃsticas polÃticas, sociais, culturais, etc. O problema do compartilhamento no Brasil não é a quantidade de ministérios nem a pressão poÃtica dos partidos, mas o clientelismo e a qualidade do polÃtico, gerado numa estrutrura corrompida.
Mais um órfão da LJ chorando suas pitangas. Mas dois pontos merecem comentário. 1- A correlação entre corrupção e número de ministérios é uma dessas respostas simples e equivocadas. Nosso problema é conhecido e antigo, nossas coalizões precisam ser montadas no varejo, a instância partidária é quase irrelevante. Vejam os perrengues recentes dos caciques do DEM. Iniciativas para mudar as coisas são adotadas a conta-gotas: fidelidade, cláusula de barreira... atuais alvos de Lira. Será porque?
kkkkkkkkk!
Sem ofensa, mas se você não sabe o que é rules of law (e a importância que representa), então você não está equipado para um debate de um nÃvel mais alto. Não sou melhor do que ninguém, mas, considerando o elevado conteúdo da coluna, há de se esperar um debate igualmente mais sofisticado nesse sentido.
Que conversa é essa de "rules of law" André? Refere-se às leis que a Lava Jato rasgou para favorecer o ex-juiz Sérgio Moro e seus procuradores amestrados? Tipo um fundo bilionário a ser administrado pelos procuradores? Ou uma boquinha de ministro e uma promessa de STF? O que hoje é irrefutável é que a Lava-Jato sim foi uma operação criminosa, uma Orcrim dentro do Estado.
2- Bolsonaro não convidou militares para o governo porque eram amiguinhos. Seu plano de voo inicial me parece fácil de entender. Escalou dois beques para constranger a sociedade civil: Moro e Guedes, para brecar o impeachment. E escalou os militares para confrontar o Congresso, numa escalada que levaria os militares da ativa a respaldar um auto-golpe. Deu ruim, porque era um plano digno dos parcos recursos de seu sistema cognitivo. Os do colunista parecem ser ainda mais escassos.
Errado. Não se trata de choro, mas de reconhecimento do recuo da trajetória polÃtico-institucional brasileira (na direção do rules of law) com o retorno do "regime de predação" apontado na coluna. Você deve ser daquele time que acha que um pouco de corrupção é necessária para o desenvolvimento econômico do paÃs. Vai pensando.
A quantidade de informação e conhecimento relevante num espaço tão curto é impressionante, parabéns ao articulista. Assino embaixo da análise, ou seja, a formação de coalizões parlamentares não tem nenhum mal em si mesma, mas, no caso do governo Bolsonaro, um dos escopos da coalizão consiste no total desmonte da Lava Jato. A Organização, de Malu Gaspar, atesta a extensão hiperbólica da corrupção combatida pela Lava Jato no Brasil e AL. A advertência do articulista é válida.
André, resumiu bem o atual estado institucional da 'extensão hiperbólica' da corrupção combatida pela LJ e agora reinstalada (como sempre foi) no nosso paÃs. .../Claudia F.
Parabéns pelo comentário livre das idiotias ideológicas. .../Claudia F.
Pelos menos, eu li o livro - aliás, bastante volumoso - e também alguma literatura em ciência polÃtica sobre corrupção estatal. Então, mesmo não sendo melhor do que ninguém, acho que posso opinar sobre o tema. Além disso, o livro que citei foi mencionado no corpo da coluna do Prof. Marcus. Se você não leu o livro, então não fale sobre o que você não sabe.
O Sr. André leu um livro sobre a história de uma construtora envolvida em corrupção e se acha detentor das verdades ocultas do paÃs. Devagar com esse andor, que o teu santo é do pau oco.
Esse colunista é assim, de um modo geral, tão sem graça. Uma conversa sem entusiasmo, como se a ciência polÃtica fosse uma questão quase técnica, um blá blá blá de fórmulas prontas. Nunca diz algo mais direto e posicionado, sempre um tanto inócuo. Lamentável um colunista de polÃtica que a gente não consegue nem saber o que de fato ele pensa, por exemplo, sobre o desgoverno atual!!!
Leio há muito tempo André e mantenho minha compreensão. Inodoro quase sempre, como se a única opção ao um certo Fla xFlu raivoso fosse um tipo de posicionamento em cima do muro ancorado em artigos técnicos e supostamente neutros...uma defesa tÃmida e solta da lava jato na última frase do artigo não parece contrariar meu ponto de vista. E falo por vários artigos que já li dele. Não digo que seja fraco, sem boa formação etc...apenas se esconde demais pros tempos duros que vivemos!!!
Negativo, José Roberto Franco Reis. Leia com cuidado a última frase da coluna - o Prof. Marcus aponta para retorno do "regime de predação" com o consequente recuo da Lava Jato. Mais direto do isto, impossÃvel, meu caro. Mas, se você ler com cuidado a coluna, verá que há muito mais no corpo do texto.
Um pouco da bagunça atual (não só no Brasil) é que os parlamentos evoluÃram como guardiões do cofre. O rei para conseguir dinheiro precisava de sua aprovação. Agora que o executivo imprime o dinheiro que precisa, a coisa se inverteu: os deputados ficam de boca aberta como filhotes de passarinho esperando as migalhas, e o único limite ao poder dos presidentes é o medo da inflação que destruiria sua popularidade.
Esse pessoalzinho que critica a Lava Jato, em parte tem razão, mas eles jamais lerão este livro, A Organização, pois tem muitos amiguinhos, amiguinhas e parentinhos deles citados lá. A verdade só vale para os outros e os espelhos não funcionam em alguns grupinhos...
Seu Marcus, entendendo que a operação lava jato seria, em sua incarnação presente, instituição necessária à república, quais as possibilidades práticas de limpeza em seus procedimentos? Creio que a maioria dos bÃpedes dirá que ela teve, sim, utilidade - inclusive a pouco democrática eliminação de um candidato forte ao trono presidencial. É triste eliminá-la, mas como mantê-la e ainda assim não sucumbir à s suas más práticas?
A única solução contra a corrupção no nosso Brasil : Dr. Sérgio Moro, em 2.022.
Mandou bem, caro Antônio Corrêa Custódio.
Você quer um corrupto para combater a corrupção ?
PelamordeLênin, pelo menos escreve a frase com variações, Antônio...
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