Opinião > Pelo direito à reparação Voltar
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Eu tenho um problema de memória. Lembro tudo. Lembro inclusive de quando o presidente da vale se recusou a levantar quando da execução do hino nacional em homemagem à s vÃtimas do assassinato cometido por sua empresa. E foi aplaudido pelo puxa sacos de plantão
O perÃodo final do texto é muito perverso, quando reconhece que, à s famÃlias atingidas, a reparação de danos é jogada para as calendas: o Estado de Minas Gerais não pode esperar, seus habitantes sim.
É muita cara de pau, propagandiar um acordo sem a participação da vÃtima, principal interessada, desviando valor para obra de Rodoanel, quando o correto seria empenhar recursos de tributos que os mineiros pagam, como exemplo esse IPVA carÃssimo e esse ICMS que alimentam os marajás do Estado.
Realmente é uma grande melhora em relação à Mariana. O mais importante entretanto é a situação das barragens da Vale de tipo semelhante, em operação ou já desativadas. Falam muito do lixo nuclear e do perigo de contaminação, mas os protocolos de segurança são por isso mesmo rigorosos nessa indústria. Já o mesmo não se pode dizer da mineração de ferro, com lagos de resÃduos contidos por simples diques de terra.
Responsável pelos dois maiores crimes ambientais da história do Brasil, a vale nem devia existir mais, essas medidas todas só beneficiam os criminosos, que continuarão a cometer mais danos ao meio ambiente. A vale não é uma empresa, é uma quadrilha
Seu Romeu, sua descrição desse acordo embeleza um pouco a coisa, não? Essa grana que o senhor descreve como vultosa, além de ser dinheiro de pinga para a companhia - comparado com o tamanho do desastre, do desleixo e do fatu - inclui gastos já realizados. Comparando com o derramamento da BP no golfo do México, é mixuruca. Ao assumir o protagonismo nessa história, um papel de macho alfa, o senhor se associa a uma vitória diminuta. E não será pelo blá que transformará um Fiat Uno num Alfa Romeu...
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