Tostão > É preciso destruir o muro para pensar e executar futebol de maneira nova Voltar
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Patrocinadores, clubes e jogadores deveriam definir normas de comportamento. Pôr fim à aglomeração junto ao árbitro para reclamar o lateral dado ao adversário. Permitir cobrança de falta sem o irritante desperdÃcio de minutos. Cada técnico limitar-se à sua atividade, em vez de abrir os braços a cada apito, sugerindo incompetência ou má fé da arbitragem. Desnecessário mencionar a teatral invalidez após esbarrão do adversário. Enfim, abandonar de vez o bordão "tá na dele", endosso da malandragem.
É fantasioso afirmar que o Brasil ainda produz os melhores jogadores de futebol do mundo. Messi, Cristiano Ronaldo, Mbappé, De Bruyne, entre outros, não são brasileiros. O único jogador brasileiro acima da média é o instável Neymar. Muitos jogadores brasileiros atuam em grandes equipes europeias, mas, com exceção a Neymar, são todos coadjuvantes. Não foi o futebol praticado do mundo que piorou, mas apenas o futebol brasileiro.
Tostão, você que passou a bola no meio das pernas de Bobby Moore, dentro da área, hoje não passaria a bola no meio das pernas de Jemerson, Arboleda ou qualquer outro europeu? Você já viu alguém dar passe de calcanhar de costas em escanteio para Pelé fazer o gol contra a Romênia? O que seria o Dirceu Lopes hoje? Veja que um jogador de 10 anos atrás, o Douglas do Corinthians, era um super craque no passe decisivo. Deu inúmeras "assistências" decisivas. Sabia jogar futebol. Hoje.....
Mas os treinadores... parece que no Brasil não há mais bons treinadores, porque tamanha discrepância no surgimento de bons e novos treinadores?
O Tostão disse o obvio ululante do Nélson Rodrgues. Mas como escrevia Nélson ninguem enxerga o óbvio ululante. Mas Tostão enxerga. Os comentários sobre a supremacia da Europa sobre a América do Sul são perfeitos. A Europa é o continente mais desenvolvido do mundo. O futebol é o retrato, o espelho das melhores condições econômicas, sociais e educacionais do continente europeu.
É preciso cultura seja na bola, seja na escola, sem saudade do que passou, pois é claro que deixamos para poucos e para trás tudo que ganhamos no passado. Hoje nem campos de várzea e treinadores formadores existem mais, agora é escolinha com mensalidade e a pressa para mandar para fora o que temos de melhor. Nos falta pensar com paÃs e evoluir culturalmente.
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