Maria Herminia Tavares > Folha, 100: acolhida assegurada para o debate de ideias Voltar
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Só quem viveu sentiu na pele verdadeiramente essa dor. Hoje aos meus quase 71 anos, fico sentido quando ouço, e ouço bastante pessoas que se dizem letradas dizerem: "a ditadura só prendeu, só matou e torturou vagabundos". Triste, muito triste, mas nem só de alegrias vivemos.
João, eu com dez anos menos, sinto a mesma coisa. Considero quem diz tais coisas os piores vagabundos: vagabundeiam ao invés de estudar e tentar projetar-se o quanto lhes seria possÃvel no lugar dos outros.
Justa lerda, Dona HermÃnia, que categoria, hein? Além de outras utilidades que possa ter, esse seu texto de hoje lembra aos répteis mentais, que vêm aqui falar bobagens do tipo "foice de São Paulo" ou, paradoxalmente, acusá-la de "fascismo" - céus, se Herda mental desse mau hálito, o ostracismo tava lotado - que eles só podem falar bobagens desse naipe porque a folha é o que é, e lutou pelo que lutou. Valeu, hein, 'fessora?!
Sabe, Dona Maria. Eu tive na minha adolescência muita vontade de viver na década de 70, para lutar contra a Ditadura e a favor da democracia. Era infantil, achando que as histórias nos livros foram fáceis de aparecerem. Não imaginava quanta luta, medo e dor pessoas que lutaram tiveram que suportar. Hoje, por ironia do meu destino, o mal avança novamente.
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