Opinião > A lógica do cancelamento Voltar

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  1. Jose Geraldo Leite Coura

    O cancelamento ou a escolha de qual discurso terá exposição pela mídia me parece semelhante.

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  2. Cloves Oliveira

    O cancelamento social é algo que funciona nas chamadas culturas estanques, como no Paquistão, Malásia ou Singapura, onde as regras são claras e estritas sobre o comportamento social. Não raro existe uma sobreposição entre normas e tabus. Não é o caso do Brasil onde prevalece uma cultura mais solta onde as pessoas vêm as regras mais como diretrizes. Estão aí os motéis em cada esquina para provar.

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  3. MARCOS BENASSI

    Seu Leonardo, você deve estar se referindo a alguma coisa que me escapa; não vejo nada de novo no tema a não ser a inédita possibilidade de uníssono em grande escala, provida pelo meio digital. Você circunscreve bem a dimensão histórica do banimento, mas a mim, me parece que o repúdio coletivo é das poucas armas que resta em uma época de impessoalidades. Como fazer que um Carrefour pare de segregar pretos, senão impondo prejuízos pela abstenção da compra?

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    1. MARCOS BENASSI

      Caro João, o cancelamento é fenômeno de perseguição continuada por pequenos grupos? Estou me sentindo um pouco (mais) burrro nesse assunto. Agora, descer a lenha em quem, por identidade com uma pequena fração de uma proposta, a fração dos costumes, vota e defende gente que quer glorificar tortura e ditadura, que age contra a população, concidadãos desse indivíduo, descer a lenha nesse fulano é justificável. Falta de educação formal não justifica a barbárie.

    2. João Gabriel Covolan Silva

      Me parece que ele não está falando de repúdios coletivos como no caso Carrefour, mas de repúdios de grupinhos e também de atitudes recorrentes atualmente no campo da esquerda envenenada pelo pós-modernismo em relação, muitas das vezes, pessoas de baixa renda. Como um estudante chamar de ignorante e estúpido um carpinteiro por ter posições conservadores em pautas dos costumes, sem levar em consideração propriamente o fato dele ser um carpinteiro, deslegitimando-o. Aí entra a direita populista...

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