Luís Francisco Carvalho Filho > O fim dos jornais Voltar
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É preciso que a folha faça um bom jornal, sem tendências. É preciso respeitar a opinião das pessoas por mais frágeis que sejam
A FSP poderia aproveitar o seu aniversário para atualizar para o seu verdadeiro nome atual, ou seja, FPT - Folha do PT. Representaria melhor o seu conjunto das ideias dos jornalistas/colunistas e grande maioria dos seus leitores.
Eis um bom exemplo do que é não entender um texto.
Não há imprensa imparcial, porquanto cada uma escolhe sua pauta editorial. Todavia, o que torna um veÃculo ter credibilidade são os fatos postos. A Folha, malgrado erros cometidos, é merecedora de elogios.
Vigiar o poder é a finalidade, desde que o poder faça o que o jornalismo quer, senão cai em desgraça. Se fizer direitinho as lições neoliberais propostas pelo jornalismo, os atritos serão poucos e superficiais, quase teatrais. Mas o que vai afundar de vez o jornalismo não será este presidente, nem algum futuro presidente. Será toda a inovação tecnológica que a internet não para de produzir. A tarefa de vigiar, informar e formar opinião vai mudar de mãos, já está acontecendo.
Isso é verdade. Sou leitor da FSP há mais de trinta anos.
O brasileiro em geral se informa através do whatsup. Até pouco tempo atrás, antes da internet, era no boca-a-boca, no panfleto, na carta anônima. Agora é pelo whatsup que o povão forma opinião. Triste realdiade. E quando se escuta a opinião popular, dá dó. Tem muita gente que não sabe o que é 50% de alguma coisa, mas discursa sobre polÃtica, medicina, religião, educação, saúde pública. O Brasil está cheio de especialistas formados pelo whatsup. Não leêm jornal e tem pavor de um capa de livro.
Sim Marcos, acho que sempre foi assim. Antes da internet já existia o ''piolho'', aquele que ''vai pela cabeça dos outros''. A qualidade da opinião popular sempre foi muito ruim. A cada evolução da mÃdia ocorre um aumento dos piolhos, pois há mais cabeças disponÃveis. Gutemberg lá atrás, mas olhando a partir de Marconi: o rádio aumentou o alcance, depois veio a televisão, a (popularização da) máquina xerox, a internet. Interessante que não é só Brasil, EUA também estão no bico do corvo.
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