Que nossas fontes de estatistas de fé fiquem fora da politica. Amém.

A fé de Heisenberg na correção dos princípios da mecânica quântica e a defesa da interpretação de Copenhagen da mecânica quântica, foi motivada por um platonismo e incipiente estruturalismo matemático na filosofia da ciência de Heisenberg. Heisenberg não defendia a existência de elementos no mundo subatomico mas um estruturalismo matemático. A verdade de Platão está errada. Hoje temos disputas de teorias físicas sobre o mundo. A metáfora da aproximação da verdade está desgastada.

Apenas alertando os que não entendem do riscado: a ciência é falseável e a maioria das suas premissas cairão por terra. Só que ela deseja ser assim e precisa ser assim. Quem trabalha com o dogma da "verdade" é a religião. O conhecimento científico deseja ser corrigido, sempre. E é assim que chegamos a estes grandes feitos e chegaremos a outros ainda maiores. O articulista tem razão, a ciência não precisa de fé, talvez de perseverança, para enfrentaras crises internas e a falta de recursos.

O fato é que a ciência é a religião dominante de nossa época, por isso o título do artigo é bem escolhido. Às vezes penso que a liberdade religiosa só se consolidou a partir do século 18 com o prestígio do sistema Newtoniano. Gradualmente as pessoas passaram a considerar no íntimo que as narrativas religiosas de explicação do mundo, embora com grande valor afetivo, não eram mais a verdade última.

A interpretação de Koppenhaggen da mecânica quântica dá origem ao gato de Schroedinger. Isso levou a achar que a interpretação de Koppenhaggen era absurda. A interpretação não determinista de Everett da mecânica quântica leva a mundos paralelos. Vejam que a fé de Heisenberg não era absoluta. Teve que ser alterada. A fé na ciência muda quando os experimentos indicam anomalias.

Werner Heisenberg,em 1930, comentava os estudos de Bohr de 1927. "Não houve mudanças essenciais dos princípios da mecânica quântica e novos experimentos confirmaram consequências da teoria. Mas mesmo hoje o físico tem mais um tipo de fé na correção dos princípios do que um claro entendimento deles ". "A simetria mostra equivalência entre "partícula" ou "onda"" . Isso contribuí para a interpretação de Koppenhaggen da mecânica quântica". A fé da ciência não é absoluta.

Como bem observou um leitor, comparar laranja com parafuso não leva a nada. Mas tem o mérito de destacar que fé não é um atributo exclusivo da religião. Tenho fé na ciência e na filosofia, onde meus questionamentos existenciais mais profundos encontram respostas, senão permanentes, pelo menos capazes de iluminar minha mente e trazer esperanças que a religião não é capaz. Filosofia e ciência não são escatológicas, não dizem respeito ao fim dos tempos, embora admitam o fim da existência humana.

A verdade é o todo e não a parte. A compreensão do todo depende do conhecimento paulatino das partes pelo infinito espacial e a eternidade temporal. O homem não se descobriu e nem há de se autoconhecer por exclusão e sim inclusão. Por isso o que nos fez chegar até aqui foi a combinação de Filosofia, Ciência, Religião, Artes, Música, literatura. Tirar uma única dessas da história da humanidade é negar a existência desta, como negar a de Deus é negar a nossa própria existência. Namastê!

Ora, Hélio. Newton produziu enormes avanços com seu trabalho na mecânica e no cálculo. Dizer que fez trabalho incompleto é chover no molhado, pois não é um ser mágico, como os que habitam os livros religiosos. Contudo, a física newtoniana continua imensamente aplicável e o cálculo infinitesimal é a base de toda ciência exata. Einstein costumava dizer que seus feitos só foram possíveis pois ele "subiu em ombros de gigantes". Newton é um deles. Einstein se juntou a estes gigantes. Isso é Ciência!

Hélio cmparou laranja com banana. Os grandes filósofos da história, apesar de terem permitido enormes avanços na história e terem pavimentado o caminho para o que hoje chamamos ciência, o método científico só foi estabelecido muito tempo depois, com análise, repetição e comprovação de resultados. Teorias filosóficas são conjecturas provisórias. Teorias cientificas também, mas seu avanço em pesquisa/desenvolvimento visa uma aproximação satisfatória da realidade, até ser aperfeiçoada.

1A ciencia e confiável, mas, feita por Homens, tem suas falhas. Por confiar em Newton temos prédios, pontes, etc, Toda idéia esta sujeita a dialética. Tem-se um modelo do fenômeno cujo uso gera contradições q resultam em síntese, uma outra idéia. Democracia e idéia sujeita as mesmas regras. Na panfolia a ciência incompleta como esta, tem sido usada como dogma. Pior e q poder tem-se exercido com certezas indevidas em nome de coletivos. O alongamento da curva permitindo novas cepas ns mostra.

2Interessante dado, já publicado, reproduzido nesse artigo, sobre pesquisas. Fatos concordam com John Ioannidis, a gde maioria é inutilidade, porque são feitas em inúteis universidades onde o estado é chamado a bancar. Se os ministros de educação e o da ciência tivessem usado o estudo de John teria argumentos contra os enormes gastos inúteis nessas áreas. Doria teria o mesmo sucesso. Justamente por isso tenho sido censor de gastar na tais inúteis pesquisas e educação, pior em universidades.

A religião segue verdades absolutas que não podem ser checadas.talvez apenas quando morremos. Ou não. Já a ciência possibilita, por exemplo, que esse artigo seja publicado e depositado num lugar, e lido por milhares de pessoas em suas casas. Estivéssemos seguindo apenas a religião, provavelmente estaríamos lendo em tábuas de pedra. A ciência trabalha com diferentes cenários e tenta, na medida do possível, eliminar aqueles que parecem falhos. As vezes não funciona. Mas é o que temos.

Sim, por definição, ciência não lida com verdades absolutas. E é exatamente por isso que o conhecimento vem crescendo aceleradamente ao longo dos últimos 3 ou 4 séculos. O ponto em comum com a democracia, e as ideias iluministas, é a existência de mecanismos eficientes de correção de erros. Bem, na verdade, aqui em nosso ambiente local, paroquial, brasileiro, estamos precisando de uma aceleração do mecanismo de correção de erros, no que se refere a democracia. #impeachmentdebolsonarourgente

Sim, por definição, ciência não lida com verdades absolutas. E é exatamente por isso que o conhecimento vem crescendo aceleradamente ao longo dos últimos 3 ou 4 séculos. O ponto em comum com a democracia, e as ideias iluministas, é e existência de mecanismos eficientes de correção de erros.

Estima-se que o corpo humano tenha 10 elevado a vigésima oitava potência de átomos, ou seja o número 1 seguido de 28 zeros. A ideia de que a Medicina possa um dia encontrar soluções universais para um organismo tão complexo é no mínimo ingênua. Portanto a afirmação de que parte do conhecimento gerado está errado subestima a complexidade do desafio. Os verdadeiros cientistas não estão muito preocupados com quais sejam as respostas; eles analisam os dados e tiram as conclusões.

Eita, Hélio, ciência é um bagulho matreiro... Acrescento à sua discussão, ser uma explicação compartilhada e verificável: se sigo o mesmo método, devo obter resultado semelhante; deveria poder, p.ex., sentar diante de uma Goiabeira e ver ali uma fruta estranha, como fez a Damares - caso não, não é ciência. Outra: quando há explicações concorrentes, por que escolher uma ou outra? O Bozo se explica pelos vetores comportamentais ao redor ou é necessário pensar em id, ego e superego?[...]