Reinaldo José Lopes > Efeitos nefastos de megahidrelétrica na Amazônia são detalhados em estudo Voltar
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CarÃssimo Reinaldo, nosso empacamento é de duas ordens, né? O cognitivo, em que nego se recusa a levar em conta o conhecimento cientÃfico acumulado; e o polÃtico/administrativo - parcialmente derivado também da burrrice - pela ausência do pensamento de polÃticas públicas, quer para a energia, quer para outros temas. Jesus da Goiabeira, salvai-nos da falta de ciência e da sobra de arrogância!
Estamos na era da geração fotovoltaica. O fim das hidrelétricas deveria estar no horizonte de qualquer governo minimamente sério.
Silogismo básico: como isso não ocorre (Petrobras vai vender área de energias alternativas, p.ex.), o Bozoverno não é nem minimamente sério - mais do que isso, nem minimamente capaz.
Esses 'alagamentos' permanentes devido a barragens vem de looonge. Aqui na Represa Billings/Riacho Grande em SP ainda existem topos semisubmersos de arvores que são perigo à navegação de lazer. No caso de Tucurui deixaram a cargo de um grupo da "Capemi" o desmatamento (que poderia aproveitar a madeira claro para vários usos) e não foi executado no governo de 64. Ainda existe floresta petrificada, que é o futuro de todas arvores não cortadas. Lembremos também da poluição podridão que mata peixes
Temos que ter preocupação com o ambiente, mas a sociedade necessita de energia! O cobertor é curto, então o que deve ser feito é fazer o melhor possÃvel! Não existe a possibilidade de não fazê-lo. Essa é a questão!
Esse desastre todo para gerar uma quantidade de energia que não abastece nem a cidade de Manaus. E o artigo nem falou nos milhares de Ãndios da etnia Waimiri-Atroari que foram mortos para a construção dessa hidrelétrica. "Bela obra" da ditadura produzida pelo golpe de 64. E ainda temos que aturar alguns c r e t i n o s que aparecem para defender essa turma.
Termelétricas poluem, hidrelétricas devastam, usinas nucleares são um risco, há quem diga até que a energia eólica prejudica os pássaros. Eu gostaria imensamente de saber qual é a solução para o problema. Não na Islândia, nem em Israel, nem na Nova Zelândia onde duas pilhas AAA resolvem o problema destes paÃses. Energia solar? Como, se nem engenheiros em quantidade suficiente nós temos? Voltar a Idade da Pedra lascada?
O nefasto é ver uma hidrelétrica como Belo Monte ser construÃda a fio d'água. O custo de energia gerada lá é muito mais alto do que seria se tivesse um reservatório descente como em Itaipú. Aliás se os 16 mega projetos hidroelétricos que a região amazônica tem potencial fossem construidos com lagos como os de Itaipú, a área dos lagos não seria 0,5% da área da amazônia legal, com uma energia limpa e que não precisa ser subsidiada com acontece com a energia solar e a energia eólica.
Se dependesse desses radicais, não terÃamos Itaipu e nem uma série de hidrelétricas nos rios Paraná e Paranapanema, e o Brasil estaria em crise energética, ou estaria infestado de termoelétricas poluentes. Ainda bem que tivemos os patrióticos Governos Militares.
De fato, houve um erro: as árvores deveriam ter sido removidas da área a ser alagada.
Um projeto que merece ser revisitado é o do lago amazônico. Uma grande represa na altura de Óbidos, onde o Rio Amazonas é um pouco mais estreito, inundaria uma área gigantesca facilitando o comércio entre as cidades à s suas margens. Isso como benefÃcio colateral da geração de energia limpa.
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