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ROBERTO de lima cruz
Ótimo texto, mais esclarecedor que beliscão de mãe!
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Kelly C Correa da Silva
Muito boa análise. Sem dúvida a educação é uma dimensão negligenciada no Brasil e é o que propicia certa mobilidade social e compreensão refinada, fundamentada e lúcida sobre a realidade. Porém, há outros fatores para o analfabetismo político brasileiro. Do contrário, pessoas escolarizadas e com capital cultural expressivo não apoiariam determinadas situações (sociais, políticas, econômicas, culturais) escandalosas como as atuais que vivenciamos.
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maria camila machado almeida
...nesta escola a uma hora de bus da minha casa, temos no mínimo quatro doutores em suas áreas, muitos têm mestrado, duas graduações e tudo isso sim - é usado nas aulas, trabalhamos com projetos, nossos alunos fzem uma feira de Literatura maravilhosa, todos os níveis apresentam trabalhos e recepcionamos os autores, a galerinha frequenta e conhece a biblioteca, temos saraus nas aulas noturnas, temos formaturas emocionantes que são evento importante na comunidade, sei que não somos os únicos..
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Núbia Pedroza Machado
Onde fica está escola, Maria Camila?
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maria camila machado almeida
... minha comunidade mora em barracos, em um assentamento sem saneamento básico, e a escola é onde se socializa, onde tem água, banheiro, merenda, comida para as crianças e adolescente que, em casa, têm que deixar a sua para os manos menores... adultos vêm à noite, para aulas na Educação de Jovens e Adultos - leitores, artistas, rappers, sem perspectivas futuras ... os profes, aguardando a vacina, não vamos nos contaminar na escola - é no transporte público,Escolas Fechadas Vidas Preservadas.
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Dirley dos Santos Guedin
Parabéns pela análise Michel. Acho que passou da hora de repartirmos o conhecimento. É triste ver que não existe mobilidade social sem educação... mas as pessoas não se dão conta disso e continuam aceitando essa "coisa maluca" que os governos dizem ser o adequado. Já é mais do que hora de os pais deixarem de aceitar uma escola medíocre para seus filhos., assim como de entenderem que precisam participar ativamente do processo educacional do filho, e não permitir que o filho deixe de ir à escola.
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maria camila machado almeida
Senhoras, Senhores leitores: somente magros comentários , mas elogiosos ! Sou profe -como se diz no sul, 65 anos, concursada no município, escola de periferia há 32 anos na comunidade.Sim, "comunidade" de moradores de bolsa família, de auxílio emergencial, de recicladores, de avós que cuidam netos e os matriculam na escola, sim, comunidade que apoia nossas greves, que se juntam em manifestações pelos funcionários da Saúde ...pelos funcionários terceirizados da limpeza, demitidos todo ano ...
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GIVALDO LIMA
Parabéns Michael, concordo em número, gênero e grau!
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Luis Nunez
Gostei deste texto Michel, já critiquei outros seus, mas este está muito bom!
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Claudio Belodi
É Sr. Michael França, aprenda a ler, porque os cidadãos ativos formados nos últimos anos são realmente analfabetos funcionais, em tudo.
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Mauricio Soares
E o pior é que os analfabetos funcionais, ricos e pobres, mas principalmente ricos e remediados, elegeram um analfabeto funcional (de 65 anos, portanto formado analfabeto funcional na ditadura) para presidente!
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José Cardoso
A educação formal é importante, mas não garante grande coisa na qualidade da administração pública. A Argentina tem há bastante tempo uma população bem mais escolarizada que o Brasil, mas a qualidade da gestão é tão ruim quanto aqui.
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Mauricio Soares
Tão ruim como aqui nos dias que correm lentamente, só na Uganda de Idi Amin Dada. A Argentina como toda a sulamérica (já estamos abaixo da Venezuela e até do mais desafortunado país centro-americano), tem gestões menos corruptas e incompetendes do que a nossa atual...
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Inácio Araújo
Tenho acompanhado as análises do Michael França desde os primeiros textos publicados na Folha. A cada leitura fico ansioso pelo próximo texto. Parabéns Michael pela a sua capacidade de comunicação e pela a sua visão de mundo. Você consegue interpretar e transmitir questões complexas com uma linguagem simples e acessível. É impressionante a profundidade e tom crítico da sua escrita, aliada a clareza de raciocínio em que importantes questões da atualidade são apresentadas.
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