A pandemia não explica os problemas citados, principalmente o título. Ninguém perde isso por causa de autoridades, a pandemia não engorda, falta de cumplicidade também não é causado pela pandemia. Excesso de intimidade é um termo pra quem já não se suportava.

Infelizmente há muitos casos de casais jovens (com menos de 40 anos de idade) se separando exatamente por esse motivo .

Na verdade a vida virou uma zona, sem zona nenhuma.

Não perderam, é somente uma pausa. Quem perdeu já estava em declínio.

Entendo e tenho uma sugestão a quem se sente assim: experimente trocar de parceiro(a).

Um dos fatores não mencionados é a “novidade” nas relações dos casais. Falo de pessoas diferentes na rua, no trabalho etc., cujos detalhes nos chamam a atenção por segundos por um decote, olhos, cabelos, vigor físico. Falo ainda de colegas de trabalho com quem nos concedemos uma relação de duas mãos, sem ultrapassar os limites da conveniência. As novidades desapareceram do imaginário, elas que silenciosamente elaboram os hormônios da felicidade para vivenciarmos com a pessoa amada.

O mais incrível é que no meu comentário anterior tive de usar a expressão abreviada "t." porque o robô da FSP vetou a palavra-núcleo do título do artigo. Outra coisa, que falta de cuidado essa legenda da foto do "senior man"!

Instinto não é, necessariamente, igual a t., embora as palavras sejam pau (sic) pra toda obra. Instinto pode trazer de tudo, inclusive desmazelo pela vida, violência e, no caso, uma vontade brutal por sexo . O t. é uma forma refinada de desejo, que tem mais chances de brotar quando a civilização está relativamente preservada e as fantasias são possíveis, quando os indivíduos se permitem sonhar, imaginar.