Ilustrada > Minha maior herança foi a culpa, diz Luiz Schwarcz, que lança livro sobre depressão Voltar
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Deve ser uma obra interessante e reveladora. Creio que o avô húngaro devia se chamar Lajos. Láios não existe.
Abrir o peito através da escrita é a melhor forma de se libertar das sombras que o oprimia. Parabéns! Certamente será um alento para os que vivem angústias semelhantes.
Sobre o episódio da Flip, achei natural sua atitude, e talvez eu agisse da mesma forma. Quanto ao livro, vê-se desde já se tratar de um bonito e corajoso trabalho.
Lúcida e corajosa a decisão de L.S. de falar sobre sua bipolaridade. Uma doença sobre a qual a psiquiatria, a psicologia e a psicanálise se debruçam - e ajudam, mas estão longe de elucidar. Por isso L.S. não tem sossego, tem comportamentos insuportáveis, sente culpa - e se desculpa. E o pior: depois automassacra-se. Você e todos nós bipolares. Há 27 anos me trato. Meu corpo conhece bem tudo o que você diz. Seu livro é mais um alento nesta jornada de busca. Obrigado Luiz Schwarcz.
Estranhos são os labirintos que percorre a alma humana. Não sei o peso que teve na obra de Freud a culpa pela morte das suas irmãs, mas o fato é que se tornou o principal libertador do ser humano da culpa e do ressentimento. Também pouco importa que o objetivo de ajudar os outros tenha sido furado, o fato é que seu livro certamente ajudará àqueles que sofrem dessa doença e que se disponham a procurar a identificação em suas páginas.
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