Demétrio Magnoli > Biopolítica da pandemia Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Magnoli é muito inteligente, tanto que já foi de esquerda, hoje precisa manter seu emprego na Globo. Não é Mirian Leitão?
Gostei da interpretação, caro Demetrio. Eu, na minha posição de leigo, diria que a chave do sucesso estará na duração da imunização. Se for curta, vai ser difÃcil... acho não dá simplesmente para comparar com a vacinação recorrente contra a gripe, já que as doenças não são comparáveis.
Parabéns, Dedé! Conseguiste concluir uma coluna sem citar uma única vez Dilma, Lula e o PT. Imagino que tenha sido grande o esforço... Parabéns!
E sobre os professores que morreram na conta às aulas? Vai falar alguma coisa? Vc já foi pra sala de aula igual disse que iria?
É tão óbvio que há décadas o extremo oriente é bem sucedido no controle epidêmico e no respeito a medidas de proteção que não dá para inverter as coisas mencionando uma pretensa falta de transparência. Argumento tão bizarro como o que diz que proporcionalmente estamos apenas em 25o em mortalidade, mas incluindo aà mini paÃses europeus como Gibraltar, San Marino, Liechtenstein etc. e esquecendo que a moléstia chegou aqui com atraso de três meses.
De fato, e olha que, segundo dados do próprio Ministério da Saúde, a Bahia só não é mais bem sucedida do que o Maranhão no combate à pandemia.
Depois do Carnaval. Diga-se: Salvador, Recife, Rio e São Paulo. Só Rui chorou!
Tivemos e temos governos que puderam assistir com grande antecipação aos picos da pandemia lá fora, mas que nada fizeram para mitigá-la aqui dentro.
Além de citar, faltou ler a fonte, que passou longe de expressar o argumento do texto. Impressiona a desfaçatez conceitual e polÃtica. Um senhor Demérito para Foucault!
O articulista distorce qualquer informação para doutrinar.
Governos totalitários escondem e os outros ignoram e não agem. A Itália não agiu e pagou o preço. Variantes surgidas da transmissão descontrolada complicaram as coisas na Europa, e como vemos, no Brasil. PaÃses que controlaram a transmissão não tem variantes de atenção, os que não controlaram as tem, pois são muito mais a consequência do descontrole e não a causa. Reveja seus conceitos de biologia pois a conclusão foi muito ruim.
De fato, o Demétrio está exagerando na sofistaria.
"Hoje sabemos que o desastre não seria tão trágico sem a mutação D614G, sofrida pelo vÃrus na Europa, fonte das variantes dominantes no resto do mundo" Ou seja, se não fosse a nova variante, não teria acontecido o que aconteceu na Itália. Mas são exatamente as variantes "inevitáveis" que fazem do vÃrus algo tão perigoso. Vou cancelar minha assinatura, não é possÃvel que a Folha compactue com isso.
Em um momento em que o presidente deste paÃs desdenha de mortos e familiares, em que sua desÃdia que gerou atraso na contratação de vacinas está tão patente, em que um partido entrou com pedido de interdição do sujeito, em que o planeta inteiro está com medo da desgraça que pode surgir do Brasil, me vem o de-men-te magnoli desviar a atenção para passar pano para o bozo com um tema tão importante quanto a vida sexual das lesmas lés-bi-cas. Esse cara escrevendo aqui é uma agressão!
E esse cabelinho acajú ficou ridÃculo!
Quando é a vez dele de falar na globo news, eu mudo de canal. E com cabelinho acajú ficou mais feio ainda.
Não necessariamente o vÃrus muita para ficar menos mortal, acontece que a humanidade adquiri anticorpos e aquele vÃrus que antes tinha uma alta taxa de letalidade, não consegue mais o mesmo impacto. O ebola é exemplo....chegava ter 90% de letalidade e tem mais 30 anos de surtos. Só que ele tão virulento, que não deixa a humanidade adquiri resistência.
É inacreditável que um sociólogo com a fama dele escreva esse tipo de artigo. Em primeiro lugar, os menos afetados foram os paÃses confucianistas. Um sociólogo deveria saber que a filosofia deles é comunitário e não individualista. Basta pegar os dados desses paÃses. Em segundo lugar, tudo depende do grau de contágio. A Covid-19 é uma variante agora conhecida como SARS-2. A SARS-1 que também surgiu na China e não era tão contagiosa. Na ciência, nós só sabemos com o tempo.
O conceito de mutação dos virus abraçado pela imprensa está mais influenciado pelos filmes de Hollywood do que pelas evidências da ciência. A realidade é que a maioria das mutações não resulta em mudanças benéficas nas propriedades das proteÃnas que compõem o virus. Pelo contrário, a maioria das mutações enfraquece o virus. Acreditar que o vÃrus tem motivos ou intenções para sofrer mutações é antropomorfismo, ou seja, o ato de conferir caracterÃsticas humanas a entes não humanos.
Onde é o banheiro? Estou apertado para me enforcar com o cadarço. Vou lá e já volto!
Artigo sinofóbico e desnecessário. Lamentável, professor.
O fato dos primeiros casos terem sido identificados na China, não garante que o vÃrus surgiu lá. Pela dinâmica da doença ela leva 2 meses se espalhando até se ver o seu impacto. Como exemplo, podemos citar a P1 que já circulava nacionalmente em janeiro, mas só em março que colapsou as coisas.
Carnaval.
A gripe espanhola não era espanhola. Era americana. Cravar que é chinesa neste momento é fazer a narrativa que interessa ao colunista. Está preocupado com a guerra comercial China e EUA sob o pano de fundo democracia×autoritarismo. Os EUAs se aliam às mais sanguinárias ditaduras no Oriente Médio. Problema deles.
É pouca coincidência o CDC fechar um laboratório nÃvel 5 do exército americano em agosto, 2 meses depois teve os jogos olÃmpicos e dezembro a China descobriu o vÃrus. Uma coisa é certa...esse tipo de coisa em geral não é coincidência.
O que quero dizer, é que o grande fator de introdução do vÃrus em Wuhan foram os jogos olÃmpicos militares de outubro em Wuhan comparticipações do mundo inteiro. Provavelmente o vÃrus foi introduzido ali ....
Mostre os documentos que comprovem a culpa chinesa? A auditoria feita não revelei isso, até onde li. O vÃrus chegou na Europa em dezembro, mas não foi percebido até final de janeiro, quando já se conhecia o agente causal. É fácil culpar a China, mas porque a Europa não descobriu os primeiros casos imediatamente como a China deveria fazer?
Resumo: Vou aproveitar que sou colunista da Folha pra falar mal da China, em vez de focar no genocida brasileiro, no apoio da direita liberal ao genocida, na inoperância e inépcia do ministério da saúde, enfim, eu falo sobre o que eu quiser, então vou jogar uma pitada de antiesquerdismo no caldo do protofascismo brasileiro.
Demétrio já errou rematadas vezes, não somente em previsões, mas sobretudo na análise. A mais grotesca delas foi ao desancar à queles que fizeram previsões 'catastróficas', iguais as antecipadas por Ãtila Iamarino que previu a ressaca da segunda onda, ainda em agosto do ano passado no momento em que a pirâmide cadavérica empilhava 100.000 mortos. Demétrio criticava os alarmistas e, a seu modo, também corroborava e legitimava a tese do Califado Miliciano contrária ao isolamento social rigoroso.
Desde a Mais Tenra Idade a Culpa é Sempre do Outro! Barbaridade!
Faltou citar a fonte: Michel Foucault.
Que vergonha. Vai seguir apoiando a necropolitica e fazendo coro com negacionista?! Não esqueceremos!
Interessante que sequer mencionou o campeão de absurdos nessa pandemia, mas que logo será ultrapassado pelo Brasil, os EUA. Como criticar chineses diante de um quadro ocidental desses? E também esqueceu, como bem lembrou o leitor Ricardo, os demais paÃses da Ãsia, muito mais bem sucedidos na contenção da pandemia.
O articulista esta caindo na armadilha do Pondé, viver de criar polemicas. O argumento é interessante, a China errou, mas a falha da maioria dos paises do ocidente em controlar a pandemia é obvia e ululante.
O vÃrus está derrotando a todos. Só milagre.
Longe de defender regime qualquer, mas o vÃrus viajou o planeta com a velocidade dos jatos. Se mutou na Lombardia/ocidente e viajou para o resto do mundo, não teria retornado para a China na mesma velocidade? Me poupe. Para que isso não acontecesse, só com controle (coreano, neozelandês, etc). E como diz o articulista, nessa época imperava o descontrole, ou não? O problema é bem mais complicado.
Quero ouvir os cientistas corroborando essas histórias das mutações. Não se trata de defender este ou aquele regime. Os europeus falharam absurdamente na contenção da disseminação e não foi só na Itália. O Reino Unido só acordou depois que seu 1o. ministro quase morreu e a disseminação foi tamanha que originou novas cepas, a exemplo de Manaus, governado por terraplanistas. Mesmo a Espanha tardou nas medidas de contenção e o resultado foi explosão de casos e mortes.
Mas que chatice essa guerra fria requentada ...
Parabéns ao colunista. Esse negócio de defender governos totalitários em nome de uma falsa eficiência é muito arriscado nos dias de hoje.
Faca de dois gumes, nunca ouvi esse pessoal falando mal da Arábia Saudita ou outras monarquias sanguinárias do golfo. Só um olho funciona, o outro não enxerga, convenientemente é claro. Pragmatismo elevado à enésima potência.
Artigo pseudo-cientÃfico, pressupõe fatos e despreza dados evidentes. O Ocidente falhou cabalmente na pandemia. Europa e Américas tiveram mais de 100 x mais mortes do que na Ãsia e Oceania, independente de serem paÃses democráticos ou não. O argumento da mutação é ridÃculo, pois o maior problema do ocidente foi não controlar a transmissão, o q proporcionou mutações e o seu espalhamento descontrolado. Assim permanece: a mutação britânica é prevalente na Itália, a manauara prevalece em SP.
Além de lidarem com uma variante menos letal e transmissÃvel, é bem possÃvel que os chineses (e japoneses, coreanos, vietnamitas etc) tenham mais resistência a esse tipo de vÃrus que nós no ocidente, pela frequência de casos anteriores. Aliás, uma das razões da complacência inicial por aqui foi que no passado recente, as epidemias ficaram limitadas à Ãsia.
Mas isso é apenas conjectura.
A pandemia demonstra o baixo nÃvel cultural do brasileiro. De uma senhora: “No meu bairro ninguém acredita nessa doença. Não acreditam porque não querem” Pancadões na periferia da área metropolitana de São Paulo já é uma verdadeira religião. Livrarias fechando. A metáfora de Braudel. E La Nave Va de Fellini sobre o devir. Fellini retratou em seu filme uma sociedade em decadência. Tal como o Brasil de hoje.
O Brasil não pode ser classificado como decadente, pois nunca deixou de ser subdesenvolvido.
Tem uma fábula nova no mercado, chama-se a raposa e as uvas......
O senhor continua a favor da abertura das escolas?
Quando o articulista foi citado por Caio Copola da cnn para justificar o não isolamento social e os atos genocidas do presidente, ali eu senti que o senhor entraria em descrédito pela ciência e racionalidade.
Demétrio sendo Demétrio, escavando justificativas contra o isolamento social.
O autoritarismo imposto pela bur rice de um pseudo-estadistas e e de filósofos obtus os mata m mais ...
A pandemia no Brasil, é um mistério! Há cidades em nosso paÃs, que passa o ano inteiro com apenas seus moradores, portanto num constate lockdown. Não deveria haver nenhum caso de coronavÃrus nas cidades com pouco transito! Se até em aldeias indÃgenas a pandemia chegou, fica esquisito! É como se 100% da população estivesse contaminada...
Do ponto de vista do vÃrus, quando um sociólogo se mete a falar de biologia, sempre sairão besteiras. A China matou o vÃrus no ninho, não deixou crescer e se espalhar. Logo, dizer que a vacinação na China está lenta soa como piada (e tudo que decorre). A taxa de retransmissão é tão baixa, mas tão baixa, que vacinar os chineses é quase dispensável. Claro que não optar por isso, pois não são sociólogos muares como quem escreveu o texto. Vão vacinar com planejamento, mas sem pressa e nem atropelos.
Correção: Claro que não vão optar por isso.
Discordo parcialmente Demétrio. Não há como concluir que a contenção do vÃrus na China não tenha sido fruto do lockdown brutal em Wuhan. E também do.monitoramento incrÃvel que eles fazem até hoje. Embora condenável o autoritarismo do PCR, há que se reconhecer que foram eficientes no combate à pandemia.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Demétrio Magnoli > Biopolítica da pandemia Voltar
Comente este texto