Marcos Lisboa > O inferno são os outros Voltar
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Acho que tem um problema de princÃpio neste artigo do Marquito, qual seja: achar que a qualidade do serviço público, neste caso a educação básica, independe de uma melhora significativa na remuneração de professores. Remuneração e qualificação da educação básica, antes de serem antagônicas, são, na verdade, os dois lados de uma mesma moeda. Isso, obviamente, não tem nada a ver com a imoralidade dos super salários de algumas carreiras, como aquelas relacionadas ao fisco e ao sistema de justiça.
Não precisa ler sua coluna para saber que Marcos Lisboa falará mal dos servidores públicos e pedirá menos Estado. É um disco quebrado. Acontece que sua cartilha tem sido posta em prática ao menos desde 2015 (com Levy), e cá estamos. São 6 anos, e segundo ele tudo é resultado da polÃtica econômica do PT.
A folha deveria. vincular a remuneração desse articulista aos reajustes dos professores da educação básica.
A que senhor esse articulista serve?
A banca rentista que quer todo o orçamento do Estado
Mas afinal, Marcos, os professores estão ganhando uma fábula? Quem ganha mais do que o teto ou sequer próximo dele? São os funcionários federais, municipais ou estaduais? De todos os nÃveis? Que tal dar nomes aos bois? E por falar nisso, por que vocês apoiaram mesmo esse desgoverno?
O Marcos Lisboa só "se esquece" de falar sobre a indecente transferência de rendas do poder público para o capital privado, que é a especialidade dos governos liberais que ele tanto defende.
Lisboa domina bem o truque das narrativas e tem se especializado em prestidigitação para esconder, com a mão esquerda, os gastos tributários faraônicos com os donos do dinheiro e da riqueza, cuja multiplicação nada tem a ver com 'empreendedorismos', 'inovações', mas com a mesa farta de incentivos, renúncias e benesses ao grande capital. Enquanto estava nomeado por Antonio Palocci de 2003 até 2005, Lisboa não deu um passo na secretaria de polÃtica econômica para reduzir o fausto cardápio fiscal!
Gostaria de ler um artigo honesto. Colocar no mesmo pacote todos os nÃveis de funcionalismo público é desonesto, o Poder judiciário e os cargos legislativos , cargos federais, tem vencimentos totalmente diferente de funcionários municipais, que em sua maioria são compostos por profissionais da educação , saúde, segurança, enfim serviços essenciais mal pagos em toda federação.
Que baita texto do Dr. Marcos Lisboa (Ilusionistas, Opinião. 7/3)! É Exatamente isso, Bolsonaro usa o discurso da Direita e Paulo Guedes como truque de miragem. É um governo ilusionista. Com a mão Direita diz ser liberal e conservador; mas quem opera é a mão esquerda, criando estatal, aumentando benefÃcios e aparelhando o estado. Em tempo, tentou fazer mesmo com Dr. Sergio Moro, mas este não aceitou ser capacho.
Até o Fundeb que aumentou um tiquinho o irrisório, repito, irrisório, salário dos professores da educação básica o serviçal do Insper ao capitão abutre ataca. Caso perdido. E essa história de empresa privada eficiente é em grande medida uma balela vide as operadoras de telefonia, os planos de saúde, a privatizada energia elétrica de Roraima etc... são boas pra garantir seus elevados lucros e explorar seus trabalhadores, exceto suas diretorias muito bem remuneradas!!!
Vale dá 34 bilhões em dividendos mas atrasa reparos a vÃtimas de acidentes...na Folha de hoje. Esse é o modelo de empresa eficiente defendida por esse clube de defensores das virtudes inigualáveis da empresa privada... dividendos e mais dividendos, o mantra dessa turma (ao lado de corte de gastos em nome do progresso nacional)!!!
Digo... serviçal do Insper ao capital abutre...cansado dessa acusação ao servidor público numa generalização grosseira, como se todos fossem abonados assalariados que se locupletam com dinheiro do contribuinte e não prestam serviço nenhum. Como na empresa privada tem bons e maus servidores, altos salários e remunerações decentes...o intento parece ser, explorados de todo mundo uni-vos na alta exploração e nos salários indignos!!!
Digo...Serviçal do Insper ao capital abutre...cansado dessa acusação só servidor, n
Curioso professores como o alvo dos problemas fiscais no Brasil. É fácil falar de quem vira e mexe toma pancada da PM. Gostaria que o autor se debruçasse no judiciário, por exemplo.
O Lisboa sempre preciso. Só acho que os sindicatos de servidores fazem o papel deles, com seu lobby junto aos congressistas. A vergonha é esses beneficiarem um contingente privilegiado em detrimento dos seus eleitores. E não é de hoje. O alto salário dos ascensoristas do senado por exemplo já era tema de conversa de meus pais nos anos 60.
As elites, seja do Judiciário, Forças de segurança , funcionários públicos em alguns altares, pessoas acima de um teto de pagamento de impostos retidos na fonte acima de R$ 1.500,00 poderiam ser instados a financiar por 06 (seis) meses uma ajuda e ajudar as contas publica. Quem sabe assim cobrarÃamos mais as autoridades incompetentes.
A farra polÃtica e tecnológica dos trilhões de dólares dos caixões Covid 19. Custara caro para os oportunistas e organizações do meu braço primeiro.
"Pouco se fala da disparidade de renda entre os funcionários públicos e o restante da população." Sr. Lisboa, pouco se fala também sobre a disparidade de renda entre os grandes empresários (e outros milionários) e o restante da população (incluindo funcionários públicos). O sr. não disse uma palavra a respeito. Pudera, né? O instituto que preside, o Insper, é financiado justamente por esses milionários (perdão, no caso do Insper são bilionários). "O inferno sempre são os outros"? É verdade.
Gdes empresarios ficam ricos fazendo inclusão social pelo emprego, renda, treinamento, ao inves de inutil escola oficial, e trabalho, nessa ordem. Produzindo renda distribuÃda em lucros, pro labore e salarios. Fazem justiça social pois ñ pode haver distribuição de riqueza sem ela. Ainda q haja distorções de algumas empresas, uma miniria, em conluio com governos, ainda assim a riqueza da produção sustenta o bem estar social a unica riqueza saudavel. O rico produtivo e benfeitor social.
a culpa é sempre dos servidores públicos. agora, falar dom prejuizo causado à petrobras pela ausencia de intelecto do presidente, isso aà nem pensar.
O artigo segue a bula dos farialimers, para quem os problemas brasileiros são os gastos sociais. “Sim, o coronavÃrus vai afetar o Brasil no curto prazo. Mas, quer saber, isso não importa para o investidor. Com os preços caindo, na verdade eis agora uma ótima oportunidade de compra incremental de ações”. Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus. Trecho de um artigo econômico estarrecedor publicado hoje no The Intercept Brasil. Tributação contra os ricaços já!
Gosto de seus artigos. Não gosto quando se vale de generalizações. Quebra a argumentação e a arguição existencial não funciona como arremate. Sendo pragmático, ano passado a folha federal reduziu. O posto ipiranga (ainda vale?) alardeou que a redução será ainda maior em dois anos. Não vejo preocupação significativa com outros gastos ou justiça distributiva. Complicado. Concluindo, não compreendo bem certas obsessões, talvez por serem demasiadamente existenciais em meio ao caos em que vivemos.
Nesta mesma edição da Folha lemos que a Vale distribui 34 bi em dividendos ( para a turma da bufunfa. Esses não são os Outros do colunista, são seus igua)e atrasa o pagamento à s vÃtimas de Brumadinho. Para o colunista, todavia, o problema é a valorização dos “astronômicos” salários de professores, médicos, enfermeiros?que, segundo quer fazer crer, não geram benefÃcios em polÃticas públicas quando diariamente estão em escolas públicas e equipamentos de saúde do SUS. O inferno é o neoliberalismo.
Isso aÃ. Mas como navegar nesse inferno? O dever de casa está posto: reduzir despesas e se endividar. Depois, vemos como fica.
Inferno são as polÃticas iliberais dos governos Dilma.2 e Bolsonaro.1. Não vamos mudar a nossa trajetória dependente do patrimonialismo-estatal enquanto persistirmos no caminho apontado por Marcos Lisboa.
É problema complexo e não tem solução simples. Ainda que o administrador pudesse tudo e as pessoas fossem peças num tabuleiro, não seria fácil. Aliás, quanto mais simples e aparentemente óbvia a solução, maior o perigo de estragos a longo prazo.
Parece que o verdadeiro prestidigitador acena, discretamente, com uma das mãos para a direita enquanto sacode a outra para a plaquinha da neutralidade. Até onde se sabe, a elevada concentraçao funcional da renda, no Brasil, poderia ser corrigida com impostos e combate à sonegaçao. O prestidigitador prefere, contudo, enfocar no ritimo dos salarios dos professores da educaçao basica e nos salarios dos policiais. O que dizer? O inferno sao mesmo os outros.
A minoria organizada sempre prevalece sobre a maioria desorganizada. dizia o Milton Friedman. O maior dano da cultura de compadrismo é que para sobreviver ela sempre nivela por baixo. Quem não se lembra da reserva de mercado dos computadores? Ela diminuiu, mas muitas outras reservas permanecem, inclusive algumas que passam despercebidas, como a reserva de mercado do leite, que nos priva que de desfrutar de produtos de laticÃnios de alta qualidade e baratos, produzidos no exterior.
Ou seja, o problema do Brasil, segundo o genial economista, são os servidores públicos. Se assim o fosse, após o arrocho aplicado à categoria pelo governo FHC o paÃs teria se transformado numa potência. Foi o que aconteceu?
Não, mas foi por pouco.
Nao é o unico, mas e um dos grades. Problemas complexos nao tem soluçoes unicas como a cloroquina ou o spray, ao contrario do que o pateta-mor acha. Passou e muito da hora de aplicar o teto (nao precisa nem inventar, basta aplicar o que ja estai e parar de decidir corporativamente que penduricalho nao e remuneracao) e criar meta de produtividade. Procure quantos servidores trabalham a mes,a carga horaria que seu equivalente na iniciativa privada. Se der mais que 10 por cento eu mudo de opiniao.
E, aparentemente, os outros muitas vezes e em grande parte são os funcionários públicos. Essa denominação geral esconde uma falácia: faz parecer uma massa homogênea aquilo que é extremamente diversificado. A maioria dos servidores Públicos ganha uma merreca e trabalha muito; uma parte muito menor, ganha os tubos e ainda conta com mordomias acessórias. Não é contra a generalidade que se deve investir, é contra as aberrações, os outlayers (ou nem tanto)...
Com todo respeito ao colunista, a má fé do governo ilusionista é tão danosa quanto a meia-verdade transmitida na coluna. Há de fato distorções nos impostos e salários no Brasil, mas comparar vencimentos de professores com os de marajas do funcionalismo é forçar a barra. Para vencer esse subdesenvolvimento que é obra de séculos, devemos pensar fora da caixa e deixar de lado essa discussão maniqueÃsta
Parece um texto encomendado. Não é possÃvel que alguém considere um risco para o paÃs ter professores com uma remuneração mais alta, sendo que está longe de esbarrar em 3 salários mÃnimos. Enquanto isso, os bancos nadam de braçadas com a remuneração garantida pelo governo e o bolsa empresário deslancha. Paulo Guedes foi preciso, doméstica não pode ir à Disney. Tem que visitar a casa onde nasceu Roberto Carlos em Cachoeiro do Itapemirim.
Marcelo, veja quem são os sete membros da "Assembleia de Associados" do Insper. O Lisboa não iria mesmo dizer nada contra os bancos ou grandes empresários.
A realidade é que a esmagadora maioria dos servidores está com salário congelado há anos. Teto do funcionalismo atualmente é 39 mil reais, qual percentual dos servidores que chega ao menos perto disso? Como assim há uma pressão dos sindicatos para não limitar esse teto? Não tem o menor sentido esse texto e pratica o mesmo ilusionismo que critica.
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