Hélio Schwartsman > Como explicar os enigmas da pandemia? Voltar
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Maior exposição e maior imunidade natural.
Facil, nos pobres ñ a dinheiro pr bancar a panfolia, então ñ tem panfolia.
O problema é que nos paÃses ricos, os dados são confiáveis e nos pobres qual a garantia de que eles estejam corretos? Pelas próprias caracterÃsticas deles, a coleta e o processamento dos dados são bastante precários, muitas vezes devendo ser feitos manualmente, além das equipes com preparo adequado ser insuficiente
Em alguns paÃses em desenvolvimento, eu diria que o grau de confiabilidade dos dados é menor que no Brasil. Em outros, que é maior. No Brasil devemos ter muita subnotificação, já que fazemos relativamente poucos testes.
Um aspecto que tem sido pouco lembrado na pandemia é o da faixa etária. Todos sabem que a doença tem maior mortalidade entre idosos. Nos paÃses pobres há um predomÃnio de jovens e nos paÃses ricos europeus um predomÃnio de idosos. Os cálculos de mortalidade por 100.000 habitantes (ou milhão de habitantes) seriam mais precisos se também levassem em conta a faixa etária e não a população total. Por exemplo: "x mortes por 100.000 habitantes maiores de 60 anos".
Primeiro: pra que resposta pra isso? Não tá dando tempo de aprender "boa pratica" agora. Segundo: já ouviu falar em cultura acolhedora, solidária e geografia favorável? Ou de hábitos saudáveis raros de encontrar em milionários e fartos em vilarejos mais pobres?
Eduardo, são reflexões. É obvio que a maioria esmagadora de vilarejos pobres podem nao conseguir ter habitos saudáveis, mas a nossa dificuldade de olhar outras culturas tambem nao nos deixa ver que alguns habitos mesmo com poucos recursos podem ser menos vulneraveis a transmissao do que os nossos por exemplo. Distanciamento, cuidado com o outro, lavar sempre mãos, etc. O foco nao era esse, mas questionar pq o colunista, eu e vc estamos ainda debatendo isso. Fica em paz e se cuide! ;-)
"Hábitos saudáveis (...) fartos em vilarejos mais pobres". É sério esse comentário? A pobreza permite a escolha de "hábitos saudáveis"? Então porque a longevidade é maior nos centros mais desenvolvidos e ricos?
O artigo - e os comentários feitos até agora por outros leitores - deixam de mencionar um elemento importantÃssimo: a cultura. Nos paÃses do leste e sudeste asiático, o individualismo é menor que no chamado Ocidente. A maioria das pessoas, de modo geral, evita comportamentos prejudiciais à comunidade ou que possam ser vistos como frontalmente contrários a ela. Ninguém quer se colocar em oposição à sociedade. O discurso de que "é meu direito não usar máscara" não cola.
Ainda no plano cultural: nas culturas do leste e sudeste asiático, não há o hábito de cumprimentar com apertos de mão, abraços ou beijos. Suponho que na Ãndia também não. Que complexo de vira-lata, Eduardo Rocha? Reconhecer que outras culturas têm elementos positivos que não temos na nossa? Qual é o problema nisso?
Cuidado com o complexo de vira-lara. Como disse o cronista, é improvável que seja apenas um fator. No caso dos paÃses asiáticos, lembro que muitos já enfrentaram epidemias e o uso das máscaras já era hábito.
Um conhecido asiático meu diz que não são somente os "human rights" que importam, mas também as "human lives".
O colunista deveria ser mais cuidadoso. A patrulha inquisidora dos "cientistas" censores do jornal é ávida por cancelar qualquer um que questione a sua "ciência ".
Mesmo alguns paÃses fortemente atingidos como a Ãndia, ainda assim tem taxas de mortalidade acumulada em relação à população de cerca de 1/10 dos paÃses ocidentais.
Sinceramente, acho que essa preocupação de buscar explicações para as razões que levaram alguns paÃses a ter maior propagação da Covid-19 fica no campo das elucubrações . Não que o assunto não deva ser tema de análise, mas porque parece haver outros tópicos relevantes, tais como a relação entre estupidez e disseminação da doença. Alguns dirão que a relação já está provada. Conclusão não definitiva e a comprovar: no Burundi há menos estúpidos que no Brasil.
Pesquisas recentes revelaram que há mais neurônios em uma muqueca de camarão que no caldo de sururu do Planalto.
Artigo tão enigmático (quase mÃstico) quanto o problema. Mas por aqui não resta absolutamente nenhuma dúvida, a não ser na cabeça de bolsonara,s,n.o,s que afora as mutacoes do vÃrus, o capiroto e seus direita,r,a,d,os amestrados são os principais coadjuvantes da doença.
O Vietnã adotou medidas de contenção, trabalhou sério a fim da não propagação do vÃrus, ao contrário de paÃses como EUA, Reino Unido, Brasil, etc
Isto mesmo! Não há almoço de graça. O Vietnã fechou suas fronteiras enquanto Mandetta resistia em indicar máscaras. Monitorou cada vietnamita com COVID e testes, isolando familiares.
O texto foi publicado pela metade? Ficou inacabado...
É sempre assim. A Folha precisa dar mais espaço aos articulistas. Começam bem mas não há espaço para desenvolver o tema. Prefiro normalmente a folha mas tenho que admitir que os artigos escritos no estadão são mais bem fundamentados pelo fato de terem mais espaço pra escrever...
Exatamente. Começou com tudo, mas na metade ficou com preguiça de se aprofundar, encerrou o texto e não chegou a conclusão alguma kkkk
Escreveu com elegância, Hélio. Já o caos lá fora... Bom, até no caos encontramos uma suposta ordem. Nem sempre é algo óbvio, mas acontece.
Não existem enigmas apenas hábitos culturais que são difÃceis de mudar. Morei cinco anos na Europa, mas depois de três meses parei de apertar as mãos das pessoa depois que descobri alguns péssimos hábitos higiênicos como não lavar as mãos após a ida ao banheiro. Já os EUA sofrem de uma epidemia de obesidade crônica. O virus aproveita das fraquezas do sistema imunológico causadas pelo stress, falta de sono, má dieta e má higiene pessoal e ambiental.
Pois é, Cloves e Cássio. Não morei na Europa, e estou preocupado mesmo é com nossos governantes, que não têm hábitos de higiene nem fÃsicos nem mentais.
Também morei na Europa. Parei de comer na lanchonete da universidade ao observar que a mesma mão que contava o dinheiro, manipulava ingredientes e apertava o pão. Nos eua melhora um pouco, mas não muito. Visite o Vietnã, é pior. Não é apenas higiene pessoal, mas hábitos sociais, disciplina e distanciamento... O diabo está nos detalhes.
Uma das probabilidades talvez seja porque esses paÃses tem pouca relações com os paÃses de onde o vÃrus venha. Depois esses paÃses tem um distanciamento da sua população, além da questão da sua alimentação e outra questão e essa de que tenham poucas pessoas idosas, e aquelas que ficaram idosas estão distanciadas dos seus parentes. São inúmeras as razões pra isso acontecer.
A Tailândia foi o primeiro paÃs a ter casos, após a China, sua quase vizinha. E no entanto teve apenas 85 mortes, desde o inÃcio da pandemia. Detalhe: o paÃs tem um terço da população do Brasil.
Por que deixou o texto por acabar?
Provavelmente o número de mortes acompanha a curva etária da população. Nos muito pobres, alguns desses paÃses menos integrados ao mundo, as pessoas morrem cedo de outras causas e os relativamente poucos velhos que sobrevivem fazem-no porque ganharam na loteria da genética . Ou justiça divina?
Vou dar um chute. Talvez a resposta esteja com os nutricionistas: quanto mais pobre menos se come comida processada, mas se anda ao sol, mais se tem uma vida natural...e, portanto, mais imunidade.
É uma boa hipótese, Jarbas. Mas que não se aplica a todos os paÃses: creio que nos EUA os pobres comem mais comida processada que os ricos.
Acho que sua respostas e uma das probabilidades, entra tantas outras.
O texto parece simplesmente inacabado. E a sensação, ao final da leitura, piora ao ver a ilustração e o nome da autora.
Assunto muito complexo para ser tratado em tão poucas linhas. O artigo (?) ficou simplesmente, ruim.
Minha tese e a melhor: nõ ha dinheiro pra panfolia então ñ tem panfolia. Os virus escolhem os ricos porque eles tem mais dinheiro pra gastar em Uti, Vacinas, etc.
Há uma série de incógnitas sobre o sars cov 2, né, Hélio? Algumas delas, haverá tempo ainda nesta pandemia, para solucionar - outras, provavelmente se manterão assim por mais tempo. Mas há algum conhecimento já consolidado. A principal incógnita em relação a essa massa estável de informação é "porque determinados indivÃduos se recusam a aceitar os fatos já determinados?" Isso é certamente multifatorial, bastante bizarro e provavelmente ultrapassa a pandemia...
Que matéria jornalÃstica ruim.
Verdade, artigo preguiçoso.
Problema de interpretação de texto. É nossa epidemia, que , apesar do tudo que se vê, não atingiu a imunidade do rebanho bozoista.
É opinião, Rômulo. Repare em qual seção do jornal você está e, na dúvida, consulte o Remo...
Falta de liderança dos Govenantes, pode ser um atributo para o mal.. No caso do Brasil a completa ausência de um lÃder capaz de aglutinar poderia ser uma boa explicação?
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