Ruy Castro > Curvando o lápis aos heróis Voltar
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Quem nunca recortou o "Diploma de Sofredor", conferido ao derrotado do jogo principal da rodada do Campeonato Carioca, e entregá-lo a um amigo ou colega de trabalho não sabe o que é de fato tirar onda. Zico foi um dos grandes responsáveis pelos diplomas que entreguei.
O Globo das segundas feiras era sagrado, exatamente pela última página, onde estava o pênalti.
Lembro bem da seção Penalty no Globo. Era maravilhosa, complementava magnificamente as jornadas do Domingo. Bela lembrança, bela homenagem.
Ruy, meu caro, saudades dos tempos em que nós, por respeito à pessoa, curvarÃamos nossas costas, reverencialmente. Nos dias de hoje, malemá um "high five" por um ou outro; de resto, abundam costas em estado deplorável, como as minhas próprias: alquebradas, doloridas, com o peso dos mortos, a vergonha do Bozo e do Arnesto, himbecis sem máscaras, queimando arrogantemente o filme nacional mundo afora. Cara, tá difÃcil, nem consegui rir do vexame indiota do Barbicha. Haja prozac intravenoso...
Acabo de ver o incrÃvel documentário sobre Pelé na Netflix, e em seguida vou na Folha on line ler esta bela crônica sobre Otelo Caçador. Emoções, emoções, mais emoções...
Ô Sérgio, que interessante... Você foi tão enfático no incrÃvel, vou até assisti-lo - não sei se porque a figura já deu tanto pano para manga, já foi tão endeusada, não tive o mÃnimo ânimo de encarar o documentário. Para o bem ou para o mal, agora vou fazê-lo. Grato pelo desassombro!
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