Painel do Leitor > Perdeu alguém querido para a Covid? Envie seu depoimento à Folha Voltar
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Minha mãe, de 81 anos, cardiopata e diabética! Não só sobreviveu com não apresentou sintoma nenhum graças ao tratamento precoce que, como médico, institui para ela! Ou história com final feliz não interessa a Foice?
E a história de quem se recuperou não interessa a Folha?
Sim, perdi o meu padrinho para a Covid-19. A liderança(?) da Nação permanece nas mãos de malfeitores e meu padrinho nada conseguiu fazer contra os negacionistas. E não estou com mi-mi-mi.
Parabéns à FSP. Por estas e outras é que a imprensa é essencial à democracia. IncrÃvel.
Eis o ex-isento jornalismo da Folha de S. Paulo a insuflar ânimos de brasileiros contra brasileiros, jornalismo panfletário em busca de suspeita satisfação empresarial, se derrubado o governo eleito democraticamente.
Gostaria de contribuir, mas acho que a palavra "perder" imprópria. Eu tive um parente assassinado. Assassinado pelo descaso do Estado Brasileiro. Eu perdi outras coisas. Perdi a dignidade, perdi a razão, perde o pouco de respeito que eu tinha por esse paÃs de merda, por essas instituições de merda, por esse povo de merda, por esses governantes de merda. E ganhei uma imensa vergonha de ser brasileiro.
Perdi a Branquela!Como a chamava: a Clemeci, loira,olhos azuis como conta(a avó dizia!). lembro de seu batizado: um dos irmãos, disse, ela foi a única que não chorou.Foi ela que me fez sentir inveja pela primeira vez na vida;duas vizinhas: que olhos brancos, bonitos. E eu, invejosa(uns 6 anos), mostrei que também tinha branco...nos olhos! ...irmã, amiga a vida inteira.No dia 31 de dezembro o covid19 a levou deixando o marido(única namorada dele!) três filhos,três netos irmãos e eu!
Gratidãao, Cláudia.
Meus sentimentos Neli. Lüž
Meus sentimentos, Neli.
Como lidar com algo fora de nosso controle e tendo uma filha de 6 anos. Então que decido levar todos os domingos pela manhã minha filha na banca de jornal do seu Nélio. Na banca do seu Nélio minha filha escolhia suas revistas preferidas seus brinquedos prediletos. Passado alguns meses da pandemia o ritual se repetia todos os sábados com minha filha pedindo para ir banco. Até que num manhã costumeira não encontro seu Nélio e, descubro que acabou sendo vÃtima do Covid e veio a falecer.
O Saudoso Nelio, aqui do Tatuapé. A banca dele é pertinho da minha casa. Era muito querido no bairro.
Os profissionais de saúde revelam amor infinito ao próximo. Lutam com base neste amor contra nossa ignorância. Sofrem horrores. Ouvem coisas horrÃveis de pessoas que deveriam ajudá-los. Quanta insanidade debaixo de uma bandeira que apregoa a Ordem, o amor e a unidade em momentos de luta.
Não perdi ninguém do meu convÃvio. Perdi sim a fé no ser humano. Como disse o falecido Cony: "o ser humano não merece salvação".
Perdi meu sogro. A maior angústia que fica é saber que a vida dele e de muitas outras pessoas teriam sido poupadas, não fossem os negacionistas.
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