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  1. CELSO CASSIO COTICHINI

    Nenhuma ditadura é aceitável, devemos nos contrapor corajosamente e sem medo aos que tentam cercear as liberdades individuais, seja quem for, do guarda da esquina ao Presidente. Caso contrário, as consequências conhecemos bem!

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  2. ADONAY ANTHONY EVANS

    Na longa lista de arbítrios, faltou relacionar os grupos de militantes fanáticos que instalam cerco a casa de ministros do STF e ameaçam suas filhas.

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  3. Valéria Murad

    "Milicartismo". Palavra perfeita para isso que está aí.

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  4. Maria Lopes

    Coluna exemplar. A gente já sente esse medo difuso até mesmo entre as profissões não tão expostas. Como na época da ditadura, está ficando parecido. As figuras colocadas em posição de poder são lamentavelmente medíocres e submissas. Condução sine qua non.

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    1. Maria Lopes

      Condição

  5. Emerson dos Santos

    Texto impecável, professor Conrado Hubner Mendes. Infelizmente, mergulhamos no fascismo. O cenário é desesperador. A democracia foi sequestrada. Até quando vamos tolerar isso passivamente?! Parabéns pela coragem, mais uma vez.

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  6. Fernanda Ribeiro

    Assim como as Universidades públicas funcionam muito bem como marionetes para autoritários (no caso, os identitários). E tem funcionado. Mesmo quem não está mais dentro delas, sabe. E quem está, vive. Curioso que, num artigo tão abrangente, não fale sobre isso. Visão monocular sobre o autoritarismo que hoje nos ronda.

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  7. Bruno Lima

    Tristemente lúcido e preciso.

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  8. CARLOS NILTON DE PEREIRA

    No mostruário da república do Brasil so se vê monstros.E os das igrejas evangélicas não ficam para trás com tantas idolatrias ao mito.

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  9. Said Ahmed

    Em milicartismo o sufixo 'cartismo' vem de macartismo e representa o denuncismo e vigilantismo. O prefixo 'mili' pode representar militar, milícia, militância. Existe uma dificuldade em definir o que não mais se apresenta no horizonte, já está instalado de modo embrionário. Tenho uma vaga ideia que seja uma virada neoconservadora populista fascistóide. Na Romenia (1927-1938) havia um 'capitão' do legionarismo que possui um paralelo com o atual movimento. Os rinocerontes amedrontam e fascinam.

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  10. Hernandez Piras Batista

    Direita e esquerda tem pouco apreço pela liberdade no Brasil. Há um fascínio generalizado por ditaduras pretensamente bem-sucedidas combinado com gangsterismo puro, como no caso das táticas de intimidação da "Igreja" Universal. Poucos percebem a liberdade como um bem coletivo.

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    1. Hernandez Piras Batista

      Exatamente por ser quase sempre a vítima das ditaduras de direita, a esquerda deveria ser mais desconfiada do personalismo messiânico de alguns de seus líderes. Mas a tentação personalista é muito forte e o maniqueísmo é um vício nacional.

    2. Hernandez Piras Batista

      Leia-se "sul-americanos”.

    3. Hernandez Piras Batista

      Sim, a direita sempre foi campeã no golpismo e caudilhismo sul-americana. O que não impede certos esquerdistas de perdoarem facilmente os Chávez, Ortegas e Castros.

    4. Carlos Fernando de Souza Braga

      Bem.. o que todos sabemos é que quem dá golpes de estado para instalar ditaduras na América do Sul sempre foi a direita

  11. Luiz Antonio Castro

    Foi escrito por Marcos Benassi, em comentário acima : "E porque retrata covardias institucionais na raiz de vários dos problemas que vivemos.". Concordo com ele. E, acrescento o que me parece falta de reflexão da sociedade. Faltou à Nova República passar a direita e a esquerda por exame de suas condutas. Também faltou que a sociedade fizesse destemido exame de consciência, para seus atos, desde há muitos "excessos" anteriores (1920, 1930, 1937, 1950, 1954, 1955, 1964, 1967, 1968... 2013, 2016,

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    1. Said Ahmed

      Quanto ao exame da consciência, este depende também do exame do legado. Tanto o legado deixado por gerações passadas, quanto ao legado que estamos deixando para as gerações futuras. O ódio é estranho, as vezes é espontâneo e resultado de frustrações experimentadas e mal compiladas em forma de mosaico, mas muitas vezes tem uma raiz atávica, que vem de legados do passado. Não discordo, apenas vejo de outra perspectiva.

    2. Said Ahmed

      Concordo mais ou menos Luiz. Imagine: um oficial da justiça deve entregar uma intimação a um notório facínora. Para cumprir a tarefa, ele vai acompanhado de uma equipe de policiais bem armados e preparados. Mas! Mas, se ele é obrigado a ir sozinho, o comportamento dele muda significativamente. Medo, prudência e covardia são coisas distintas. Se as instituições possuíssem respaldo legal, inclusive contra a violência, a covardia não teria vez, seria prontamente denunciada.

  12. Luiz Antonio Castro

    Foi escrito por Marcos Benassi, em comentário acima : "E porque retrata covardias institucionais na raiz de vários dos problemas que vivemos.". Concordo com ele. E, acrescento o que me parece falta de reflexão da sociedade. Faltou à Nova República passar a direita e a esquerda por exame de suas condutas. Também faltou que a sociedade fizesse destemido exame de consciência, para seus atos, desde há muitos "excessos" anteriores (1920, 1930, 1937, 1950, 1954, 1955, 1964, 1967, 1968... 2013, 2016,

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  13. Helio Cardoso

    Ótimo, professor, mas por enquanto, ainda não atingimos o top do "grande irmão" orwelliano. O interesse está unicamente em manter o poder e destruir qualquer prova que comprometa o governo (queiróz, rachadinhas). O grande erro foi atacar com veemência o STF, e não só a instituição, mas a vida pessoal de seus integrantes, burrice extrema. Os caras deram o troco e a vingança veio à cavalo, da pior maneira possível pra situação. Tornaram Lula elegível. Lula, sem armas, tem bala na agulha!

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  14. Fausto Faria

    Diante de tudo que estamos assistindo, tudo indica que reiniciaremos nova caminhada para conquistar o direito de discordar.

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  15. JOSE LINO DA SILVA

    Interessante que, mesmo com tudo isso, o mercado de milícias cresce tanto pelas bordas da ausência do estado. Os olhos deles enxergam só os críticos de suas ladainhas?

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  16. MARCOS BENASSI

    Seu Conrado, melhor análise geral já vista sobre o tema; "dedo na ferida" não, é caso explícito de "fisting na ferida", com o perdão da obscenidade intelectual. Além de precioso e útil, dá um refresco da crítica salobra à decisão Suprema, siricutico momentâneo, ao contrário de seu tema: pelo que significa, pelo vazio em que se dá e pela constância com que é exercido. E porque retrata covardias institucionais na raiz de vários dos problemas que vivemos.

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    1. Mauricio Soares

      É, Marcos, por isso Aristóteles considerava a coragem uma das maiores virtudes do homem: sem ela não há justiça.

    2. Jove Bernardes

      Eis a mais pura verdade, é covardia. As instituições perderam a noção de que delas se exige atuar como síndico do prédio, em que seu representante arrosta o perigo, aponta o que tem de ser apontado, diz o que tem de ser dito, e cobra postura, exige respostas, desgasta-se, expõe-se. Aqui vê-se com naturalidade que o magano aboleta-se na instituição pelo título, notoriedade e prestígio, mas não pelo ônus. Na minha terra isso se chama covardia, mesmo.

  17. Amarildo Caetano

    Isto se chama ditadura .

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  18. JOAO FERNANDO DE COELHO

    No Rio de Janeiro, há ainda o controle de território feito pela milícia. O medo administrado por bandidos entusiastas da proposta federal.

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  19. ROBERTO CEZAR BIANCHINI

    Parabéns, Prof. Conrado. Não li um texto seu na folha que não fosse excelente.

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  20. Ayer Campos

    O medo é insidioso - e funciona melhor para a ordem quando não sabemos que temos medo.

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    1. MARCOS BENASSI

      O método não é novo, né, Ayer? Inquisições variadas já já o utilizaram, e com bastante sucesso. Ainda assim, me surpreende sua eficácia numa república democrática, invertendo a funcionalidade de um contexto de amplo fluxo de informação: o antídoto acaba virando veneno...

  21. Maria Angela pecego Caetano

    O povo estava indignado com as denúncias de corrupção e acabou elegendo a pior bandidagem - entregamos o poder à quadrilha mais sinistra e despudorada que se viu nesse país. Tá tudo dominado.

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