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Paulo Cesar
Os comentários do José Marinho são muito claros e sensatos. Por isso mesmo, não ecoaram no mundo da bola, que parece um mundo à parte de desmiolados. Aqui e na Europa, a verdade é que muita gente faz muita grana com "sensacionalismo futebolístico", com seus discursos contundentes, com suas lições de moral inflamadas, com o costumeiro circo. Se fecharem a torneira das pequenas irrelevâncias do dia-a-dia do esporte, das apurações "em off", das informações de "fontes", a vida dessa gente acaba.
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Paulo Cesar
Por fim, louvo a sempre brilhante coluna do Juca. Disseste o essencial. Só acho que, até esses números catastróficos baixarem e a Saúde Pública conseguir dar conta dos doentes, o Juca poderia se abster de comentar os jogos que ocorrerem no período, pois creio que, nesse momento, a continuação representa uma ameaça ao interesse público.
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Paulo Cesar
A "rainha virgem", Elizabeth I, nos idos do século XVI, recomendava que não faltasse cerveja para distrair o povo. O mesmo vale para o futebol. Claro que o futebol não se reduz a mero ópio, de qualquer forma, lamento profundamente que alguns jornalistas, o que não é o caso do Juca, em absoluto, engrossem as fileiras de dirigentes inescrupulosos que defendem a manutenção dos jogos a qualquer custo. Não assisto mesmo ao futebol enquanto a situação da pandemia não arrefecer. Pronto e acabou.
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Paulo Cesar
Usar o argumento de que o governador faz uso político da pandemia quando manda parar o futebol, a fim de defender que o futebol não pare, significa fazer um argumento igualmente político, portanto, tal argumento é contraditório e falacioso. Entretanto, o objetivo de uma certa gentinha do futebol é manter a turba atiçada e distraída, pois como eu disse, trata-se de fazer a vidinha.
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Paulo Cesar
Parafraseio a microbilogista Profa. Dra. Natália Pasternak: "Tem gente morrendo! Eu não posso dizer para os outros fazerem a coisa certa, porque eu tenho que tratar a pandemia com leveza?". O Gov. João Dória fez a coisa certa, pouco importa se é por interesse eleitoral. Não sou, nem posso ser, seu eleitor, mas o mandatário paulista fez o que era correto, enfatizo. Moro próximo a bares na Tijuca em que centenas de pessoas se aglomeram para ver jogos de futebol, quase todos sem máscaras.
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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
Vejo muitos programas esportivos falando da "bolha" nos esportes como se fosse uma solução totalmente à prova de coronavírus. O conceito de "bolha" se baseia em duas coisas: testagem e isolamento dos atletas. No entanto, os kits de testes podem apresentar falsos negativos, resultando tanto na disseminação do vírus como no estouro da "bolha". Portanto, testes falhos resultam no estouro da "bolha" que, por sua vez, anulam o isolamento social e que por fim escapam dos protocolos.
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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
Quando as entidades esportivas e os clubes falam sobre os PROTOCOLOS de COVID-19, parece que eles estão falando de um expediente que evita a contaminação, quando isso na verdade diz respeito apenas a realização de TESTES que podem afirmar se alguém está contaminado e que podem resultar num falso negativo. PROTOCOLO de TESTES não é VACINAÇÃO...
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JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO
Juca Kfouri, os protocolos são falhos porque os testes PCR tendem a ter baixo rendimento, processamento trabalhoso e, muitas vezes, resultados falsos negativos. Resultados falsos negativos representam um problema enorme porque significam literalmente que as pessoas que têm COVID-19 sairão para o mundo com total confiança de que não têm a doença e infectarão outras pessoas.
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Paulo Cesar
De fato, os testes PCR devem ser realizados para o interesse público, não para realizar festinhas futebolísticas em meio ao caos. Isso me lembra do baile protagonizado por Eva Braun quando Berlim caiu ante os soviéticos. Eu não vou confraternizar com fascistoides, a saber, gente que preconiza que a vida humana possui um valor que pode ser secundarizado.
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Luciano Napoleão de Souza
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