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  1. Ana Ferraz

    Professora Hermínia tenho respeito por seu trabalho, mas acho que sua análise está equivocada. O que se chama de centro no país sempre foi a direita. A direita que desde 1989 usa de todos os recursos, legais, ilegais e imorais, para retirar o PT e Lula da cena política. E fez de novo em 2016 e 2018 contra uma candidatura moderadíssima. O ser abjeto que ajudaram a colocar na presidência continua a fazer lives ameaçando o país com um golpe. O maior problema de todos os democratas é bolsonaro.

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  2. sérgio dourado

    O "centro" não será um pedaço de carne disputado à extrema-esquerda e nem à extrema-direita: o centro vai partir pra os direitistas e pra os esquerdistas esclarecidos, que possam se sentar à mesma mesa e discutirem desde a redução da pobreza à redução do Estado: q serve á alguns, não à todos. O centro tem muito mais possibilidade de levantar voo que aparentam os interessados em cooptá-lo para si e chegar à vitória.

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  3. Ricardo Fernandes

    Não podemos esquecer as lições da história, como ensinou Engels. A ascensão de Hitler ao poder, teve uma parcela de ajuda de Stalin, que proibiu os comunistas de aliarem-se com os socialistas. Não preciso recordar as consequências nefastas dessa postura?

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  4. Igor Cornelsen

    Lula x Bolsonaro no segundo turno de 2022! Socorro!

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  5. José Cardoso

    Tenho minhas dúvidas se Bolsonaro se mantém viável em 2022. O recente agravamento da pandemia e as possibilidades de inflação crescente aumentam muito sua rejeição. Em vez de "qualquer coisa menos o PT" talvez tenhamos o "qualquer coisa menos isso que está aí".

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  6. Ayer Campos

    Entendo os que idealizam uma 'terceira via' ou uma coalização contra a suposta 'polarização' JB-Lula. Invoco Fernando Gabeira para argumentar que a 'polarização' não significa simetria de radicalismos com sinal contrário, pois o governo Lula teve feição sociademocrata, com razoável interação com o 'mercado' e tímidas políticas redistributivas. E aqui retomo a hipótese bem plausível do 'aggiornamento' do voto dos mais de 30 milhões de eleitores que em 2018 optaram por branco ou nulo.

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    1. PAULO ROBERTO SCHLICHTING

      A polarização é da dinâmica do jogo e Lula caminhou para a centro esquerda com a célebre carta. O cerne da questão é a polarização turbinada pelo antipetismo desgraçadamente e competentemente idealizado que a direita raivosa conseguiu impor. Uma incógnita nada desprezível no balanço dos custos e benefícios da candidatura lulista, com ou sem Lula.

    2. Hernandez Piras Batista

      Muito bem colocado! Lula, goste-se ou não dele - e estou longe de gostar! - não é um extremista. Na verdade, mal se pode considerá-lo um esquerdista. Quanto ao Tenente, é o que a direita produziu de mais primitivo e brutal. Não há equivalência.

  7. Antonio Carlos Moreira

    Prezada Hermínia: Concordo, no geral, com sua análise. Mas, embora com formação, leitura, vivência política e, enfim, bom entendedor do tema, simplesmente não entendi o que quis dizer no seu parágrafo final. Desculpe a ousadia, mas acho que o problema não é deste leitor, e sim de objetividade (regra jornalística) no que queria expressar.

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  8. PAULO ROBERTO SCHLICHTING

    Magistral aula de Maria Hermínia.

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    1. PAULO ROBERTO SCHLICHTING

      Caro Ayer, nestes tempos bicudos em que navegamos, a terceira via que idealizo é a que traga para o centro a maioria dos 30 Milhões referidos no seu comentário. Um esvaziamento dessa magnitude no campo conservador pode eliminar o bozo no primeiro turno. Com uma candidatura lulista, com ou sem Lula, o antipetismo tenderá para o campo conservador puxado pelo extremismo delirante.

    2. Ayer Campos

      Por outros comentários, deduzo que o sr. Schlichling propugna por uma 'terceira via' ou uma coalização mais ampla contra a suposta 'polarização' JB-Lula. Invoco Gabeira para argumentar que a 'polarização' não significa simetria de radicalismos com sinal contrário, pois o governo Lula foi um governo de feição sociademocrata, com razoável interação com o 'mercado' e tímidas políticas redistributivas. E aqui retomo a questão do 'aggiornamento' do voto dos mais de 30 M de abstenções, brancos e nulos

  9. Herculano JR 70

    A robusta minoria q apóia Bnaro ñ se derretera mas aumentara. As mazelas econômicas q sofre o pais foram exacerbadas pelas medidas Covid q ate as ostras o mar sabem q ñ foi ato de Bnaro. Sim , sou pela democracia, mas ela quer dizer limite a poder e estado gde subverte limite e cresce o poder portanto subverte a democracia. Essas intrigas de esquerda, direita e centro, são so intrigas mesmo. O estado brasileiro esta engessado pelo establisment e so o caos saneador resolvera

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  10. José Oliveira

    Em uma cidadezinha do interior de Minas, nas eleições para o Executivo Municipal, como ocorria há mais de 50 anos, mesmo não existindo mais, o pleito sempre se polarizava entre a velha UDN e o velho PSD, vestindo peles brilhantes de novos partidos e velhas promessas. Resultado, alguém surgido de outro lugar, ganhou das antigas raposas, levando com ele o galinheiro, inclusive os patos. Ainda não se pode afirmar que o novo é realmente novo. O Brasil todo se repete, mas surgirá alguma coisa nova?

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    1. Herculano JR 70

      Claro q surgira: a Acracia. Estado sem poder, pequeno, maximo 15% do Pib, com pouquissimos serviços, como aposentadoria, infraestrutura, algum assistencialismo, e poucos outros. Democracia limitava poder, a acracia acaba coo o poder. Acha impossivel? A democracia tambem era uma gde utopia: como viveremos sem reis? Melhor, ja sabemos

  11. João Braga

    Ao contrário da euforia petista Lula não foi inocentado. Longe disso. Continua culpado de c orrupção por diferentes juízes em três instâncias, seus pares são réus confessos, e uma parte do dinheiro sa queado foi devolvida. Como a rapinagem extrapolou a Petrobras, o foro não poderia ser Curitiba. Esse sr quer voltar a presidência, vai eleger Bolsonaro novamente gostemos ou não.

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    1. Ayer Campos

      Segundo os preceitos cogentes do Direito, Lula é inocente até conclusão de novos julgamentos. O resto é moralismo autocongratulatório e paroquial.

    2. Joaquim Rocha

      Qualquer um que entrar será melhor do que o atual, pois o atual não tem capacidade de raciocínio e age apenas por seu instinto de animal perverso.

    3. Joaquim Rocha

      A corrupção tivemos em todos os governos anteriores, e nesse está tendo um incentivo maior ainda, com a compra do centrão pelo presidente. O que prejudica o Brasil hije, além dos problemas de sempre; é a incompetência e a monstruosidade do presidente.

    4. Joaquim Rocha

      Não vai não. Ele pode até futuramente perder os direitos políticos futuramente, mas até lá estará mostrando a insignificância do governo atual, o que fará o povo se lembrar dos progressos que seus governos trouxeram ao Brasil, como a estabilidade da democracia, e continuidade da estabilização da moeda, da diminuição da pobreza e da desigualdade social, o fortalecimento da economia, o aumento das reservas de riquezas, das pessoas terem oportunidade de ter seu cursos superior, e de tantas outras.

    5. Fatima Marinho

      O tempo eh o senhor da razão

  12. MARCOS BENASSI

    Ai, ai, Dona Hermínia, dá mesmo uma certa meda. Não é difícil, pelo menos a olho nu, imaginar que o PT bote-se como necessário protagonista da resistência, com Lula de candidato. Ainda que protagonista, será que a diretoria toparia de verdade o Haddad, pra arejar? Mas abdicar de protagonismo, xiiiiiii, parece ser coisa d'outra dimensão. A conferir, falta muito chão ainda. Boa sorte pra nós e pro país!

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  13. Alberto A Neto

    Há o czarismo miliciano e o comissariado lulo-petista. Com tal disjuntiva não há lugar possível para um Kerenski. Lênin, em março de 1921: ''Só podem existir dois tipos de governo na Rússia. Czarismo ou Sovietes''. No Brasil não cabe nem o lulo-petismo - hoje igual o PRI mexicano -, nem o paramilitarismo-bolsonarista. Nem a República da Propinaria; muito menos a República das Milícias. Não há dilema face à catástrofe sanitária alastrada e à tragédia econômica. Lula ou Jair é pura roleta-russa!

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    1. Hernandez Piras Batista

      Gosto das suas referências à história russa. E a similaridade entre PT e PRI é interessante, tanto pelo vazio ideológico-programático de ambos os partidos, reduzidos a aparatos patrimonialistas, quanto pelo personalismo. Faz lembrar o "dedazo" de Lula em favor de sua sucessora, semelhante ao processo de escolha dos candidatos do PRI.