Caraca, uma coluna para se emoldurar e colocar na parede. A melhor coluna desde que te acompanho aqui na Folha. Estou(começando), a ler um livro Carl Sagan, que fala da ignorância dos políticos em relação à ciência. Então não é só no Brasil. Hoje, parece-me que somente a Angela Merkel conhece ciência no mundo.Meus cumprimentos.

Helinho, um conselho: se não souber sobre o que escrever algum dia, não escreva. Assim, nem você nem ninguém perde seu precioso tempo. É muito melhor colocar um aviso de que "hoje não tem coluna" do que escrever algo assim.

Excelente análise!

Por sermos gregários, é muito difícil o isolamento. A tendência natural é por mais científica que a sociedade seja, os indivíduos buscam relativar o problema para ter o contato social. Os adolescentes, que já nasceram no mundo das redes sociais, o isolamento físico é menos traumático.

Queria mesmo soltar um palavra um palavrão, mas a censura algoritmica não deixa...

Caro Hélio, até pode ser. Mas o mero saco cheio, a aposta do tipo "só tantos por cento pegam e morrem" (repetida exaustivamente até pouco tempo atrás, aliás) e a aprendizagem vicariante - por observação - a partir dos exemplos de pessoas significativas, em conjunto com o que você disse, acho que explicam bem melhor a história.

Artigo Brilhante! Como peculiar a esse enciclopédico articulista. Outra ideia já exaustivamente demonstrada por diversas vias que nós humanos relutamos em aceitar, é a do ingrediente Kármico ou espiritual em toda e qualquer enfermidade ou patologia. Comprova-nos a própria Covid 19, com sua falta de parâmetros e paradigmas acerca dos que a ela resistem ou sucumbem . Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus! Namastê!

Há quem lê artigos e colunas superficialmente e tira conclusões precipitadas. O colunista está dizendo que nós não temos bem desenvolvido o sentido de distanciamento social, por seremos gregários (seres que vivem em grupos da mesma espécie) e, ao contrário do que muitos interpretaram, não está censurando nem criticando a população. A esse comportamento instintivo, soma-se a insistência persistente do presidente em incentivar contatos e afastar cuidados, o que só faz agravar a peste, só isso.

É muito fácil para alguém que tem seus rendimentos mensais garantidos, e pode trabalhar no conforto de sua casa, emitir sua opinião sobre o comportamento dos outros. Se estivesse do outro lado, dependendo apenas das migalhas emergenciais e tendo bocas famintas clamando por comida, teria a mesma opinião?

Esse negocio de higiene tem certo grau de exagero e deve ser adequada a situações. Se vivêssemos em uma bolha estéril ñ criaríamos defesa e ao primeiro contato com qq patogênico morreríamos. Cuidado e uma coisa ser obcecado e alucinado e outra bem pior.

...será censurado.

A falta do conhecimento científico leva a tais afirmações. Se o leitor escreve a parte inicial desse texto seria censurado.

Ser humano tem dificuldades de acreditar patógenos utilizados p interesses políticos e econômicos menos nobres p se refestelar tiranizando e roubando o povo. S ñ fosse o alarde da mídia o povo nem saberia dessa panfolia, pois proporcional/e é baixa em relação a população. Envolvendo governos por recursos médicos degenerou e ameaça a economia produtiva, a verdadeira vida. E o isolamento protelatória e so uma idéia q pode na verdade estar a agravar a praga por mutações de agente mutagênicos.

Se interpretarmos a medicina como uma técnica que utiliza achados científicos podemos entender porque alguns médicos não higienizam as mãos. Mas há pessoas que procuram atacar o conceito de objetividade da ciência procurando restaurar as emoções e os afetos. Acreditam que reintroduzindo as emoções e os afetos a ciência ganharia uma nova dimensão. Há muitas teorias sobre a teoria do conhecimento científico. Qual devemos seguir?

Só a força do hábito salva. A razão sozinha não nos faz nem escovar os dentes diariamente.

Ignaz Semmelweis (1818-1865) deve estar se revirando no túmulo. Sua dedicação obstinada por uma vida inteira parece que ainda não nos convenceu sobre métodos de contágio e causa de morte. É desanimador pensar que quase 200 anos depois ainda aceitamos a roleta-russa: Toma cloroquina, e vai...

A natureza humana convive melhor com mitos do que com fatos e a ciência dificilmente consegue resolver um problema sem criar outros. Quando o Darwin publicou a sua teoria sobre a origem das espécies, deu início à destruição do mito do livre arbítrio o qual a Neurociência acaba de demolir. Mas as instituições, como o Judiciário, estão montadas sobre o mito do livre arbítrio, que erroneamente professa que temos controle sobre o nosso cérebro. A ideia do determinismo apavora a natureza humana.

Tudo é possível nesta república das bananas e dos bananas. A pandemia está revelando o baixo nível cultural do brasileiro. Elegeu Bolsonaro em detrimento de outros candidatos melhor preparado para o cargo. Pobre Brasil. E La Nave Va. Fellini retratou em seu filme uma sociedade decadente

*Temos muita dificuldade para converter achados da ciência em ações.* Mais ou menos. Na verdade, existe um importante componente educacional que não pode ser desprezado. Aprendemos a escrever por força da necessidade, mas mesmo assim temos que ser educados para isso. O ser humano não nasce sabendo. Ele tem que ser educado. Com os fatos científicos não é diferente. Assimilar mudanças de hábitos expontaneamente não está nos genes humanos. Aprender sim.

É mesmo muito difícil evitar contatos diretos com familiares e/ou vizitantes em nossas residências. Mesmo concordando com a necessidade de nos preservarmos, muitas vêzes, cedemos aos nossos impulsos sem medir as possíveis consequências. Só com muito empenho em esclarecimento, conscientização e respeito às prevenções e a solidariedade. Mas tem, tambem, que haver um ordenamento social que aplique restrições ou mesmo punições aos que insistem em infringir às regras estabelecidas em consenso.

Fômites, perdigotos e o hálito de outra pessoa são coisas nojentas.