Escrevo-lhe, incomodado com parte do seu artigo acima publicado, que reproduzo a seguir: "A edição do seu debate com Fernando Collor foi editada com viés contra Lula, mas foi ao ar depois da transmissão da versão integral, ao vivo. " Acho que seria prudente e, jornalisticamente, correto, evidenciar as diferenças entre a "transmissão da versão integral, ao vivo" na sexta, no final da noite e sua edição, levada ao ar no Jornal Nacional, em horário nobre, tendo a família brasileira à frente da TV.

Independente de competência e suspeição da vara e do juiz, o que a Lava Jato mostrou é estarrecedor. E olha que nem tudo foi mostrado. Se os brasileiros querem a volta do Lula só para tirar Bolsonaro, sem tentar algo novo, que assim seja. Cada povo tem o governo que merece.

Meu caro. Lula discursa de improviso, coisa da natureza política do indivíduo. Quando ele referindo-se a Fachin, diz: "reconheceu que não houve prática de nenhum crime", além de reafirmar a própria inocência (coerente), juridicamente está a dizer que, afastado o elo com a Petrobras, não houve crime que ensejasse ação penal (argumentação repisada desde 2016), de modo que, acaso validadas as provas, incorreria em possível improbidade administrativa, respeitado o prazo prescricional.

Élio, é hora de comemorar um discurso político, verdadeiro, em contraposição ao ambiente negacionista em que estávamos. Tenhamos a humildade de comemorar muito isso.

Em sendo que foi um presidente que deixou o poder com 87% de popularidade e o país como a sexta economia do planeta, é bom que Lula continue o mesmo. Já sobre Elio Gaspari não se pode dizer coisa igual. Afinal ser o garoto de recado dos Frias não enaltece ninguém. É o Merval Pereira da Folha. Lula colocou mais verdades que dúvidas, coisas mais importantes, mas isso Elio não leu nem ouviu. Só o que o que lhe interessava e requentar velhas falas. Coisa de jornalista decadente.

Lula nunca deve ser subestimado: é um gênio da política, com um faro notável para o poder. Infelizmente, incorporou parte dos vícios do nosso caudilhismo, inclusive, uma renitente recusa em reconhecer o óbvio, que todos os governos cometem erros. Sua aura de infalibilidade - afirmada com impressionante desfaçatez na menção à "boa gestão" da Petrobrás - é de uma pretensão quase doentia. Mas é repetida sem cessar pela claque petista, com exageros evidentes na exaltação da administração petista.

Se o Lula é o mesmo, o Elio Gáspari é o mais do mesmo: incapaz de fazer uma análise isenta quando se trata do PT. (Quando se trata dos quadros do PSDB, ele não costuma ser tão rigoroso...)Inacreditável que ele selecione pequenos trechos do discurso do Lula, totalmente desimportantes se comparados com cerne da sua mensagem, para tentar ridicularizar o ex-presidente. Até jornalistas de um viés mais conservador do que o do Gáspari, analisaram o conteúdo que verdadeiramente importa da fala do Lula.

Lula não exagera. Ele inventa mesmo! Nada do que diz pode ser levado a sério por alguém sensato. Aliás, uma das pérolas dele nesta nova fase refere-se a papo de botequim: "O povo pecisa, sabe, voltá a tumá ceveja alegui". Pelo que sei, cerveja sempre se bebe com alegria. O que se toma triste é remédio!

E bolsonaro em 2018, hoje e em 2022 também continuará a ser o sujeito tosco e autoritário que a imprensa brasileira achou que seria o melhor para o país! O resultado: quase 2000 mortos todos os dias e fanáticos gritando por um golpe militar que o desqualificado está mais do que disposto a fazer. Mas quem ameaça o Brasil não sabemos, pois chamar Rafael Greca (DEM) de comunista é o cúmulo do delírio autoritário da extrema direita.

E bolsonaro em 2018, hoje e em 2022 também continuará a ser o sujeito tosco e autoritário que a imprensa brasileira achou que seria o melhor para o país! O resultado: quase 2000 mortos todos os dias e fanáticos gritando por um golpe militar que o desqualificado está mais do que disposto a fazer. Mas quem ameaça o Brasil não sabemos, pois chamar Rafael Greca (DEM) de comunista é o cúmulo do delírio autoritário da extrema direita.

Leio. Como que os EUA nada tiveram a ver? Snowden foi uma fantasia então?. Como bom sabujo do mercado finananceiro que sustenta seu jornalzinho, vocêmanipula bem as palavras em favor da mentira.. arschloch

Seria oportuno, que este Senhor (Lula) canalizasse suas energias para o que importa neste momento, impedir Bolsonaro, ao invés de fazer campanha para 2022

Lula deve se proteger. Há muita bala perdida por aí. Reapareceu armado com 'Volta Lula', após a trucagem de Fachin. Uma imensa tempestade caia sobre Ítaca quando Ulysses procurava abater, a flechadas, todos os pretendentes. A República das Milícias do Jair não é Ítaca de Homero. Lula não é épico-trágico. Getúlio só haverá um. Ulysses voltou a Ítaca, a ilha que tudo lhe dera. Lula não tem uma Ítaca para chamar de sua! Há mais caçadores de jararaca do que imagina a vã filosofia!

Elio dá a entender que se Lula tivesse dado uma 'passadinha de pano' para a imprensa e para a Justiça, causaria menos turbulências. Impossível discordar. Mas a atitude de Lula convoca essas forças a reagir com mais desenvoltura no debate (É bom isto! São atores importantes). Exige, no entanto, uma autocrítica, atitude que demonstra fez bem a ele. Conciliador por essência, põe em risco a 'barbada' em nome do hábito... Ainda 'faz' História. ;)

Precisava exagerar sim !!!!

Muito engraçado o datilógrafo fazendo malabarismo atrás de sua Olivetti para desqualificar o discurso que Lula aponta o caminho da salvação nacional. Pura diversão!

Uma coisa é discursar de improviso sob o peso da perda de sua esposa, de seu neto e de seu irmão proibido de ser velado, do confinamento de mais de 500 dias, outra coisa é escrever no conforto merecido de seu lar com a devida reflexão e pesquisa. Elio Gaspari não precisava ter exagerado.

O jornalista tem direito a opinião, mas ele também participou e participa ainda da distorção de fatos promovida pela Lava Jato...ele foi um dos que participou do conluio da Lava Jato com a imprensa, inclusive proposta no artigo do sapiente jurista Moro sobre a operção mãos limpas...conhecida tática de um jornalista metido a historiador da ditadura militar...

Obrigado, Gaspari, pela leveza, objetividade, e imparcialidade de seu artigo. É o que falta para nos leitores: um escriba que tenha conhecimento da nossa historia e do mundo, e que tenha gosto pela leitura; o que destoa de nossos Lula e JB.

Me parece tão evidente que esse homem se beneficiou do cargo público ocupado que meu voto não será dele, caso se candidate. A experiência que tenho é a de que criminosos em geral têm um ego tão grande (agem como se tivessem direito ao que estão fazendo ou usufruindo e como se não fossem ser pegos), que o superego não tem espaço na psique dessas pessoas. Lula é um ególatra, assim como Bolsonaro.

Elio Gaspari segue sendo o cavalo do Caboclo Golbery.

Lula realmente é o mesmo, o que sempre foi, nos últimos 40 anos, um bufão. Mas é isso que o povo gosta, o outro que está aí, não é chamado de Bozo? No Brasil os circos jamais serão extintos. Na verdade, nós que não estamos no picadeiro, também temos a mesma forma, mas somos nós que bancamos o tragicômico espetáculo, há décadas e décadas. Hoje tem marmelada?

Lula aumenta, mas não inventa. O Brasil nas mãos de pseudo manipuladores da extrema esquerda e extrema direita. No meio? o Brasil.

Lula e o Hélio poderiam deixar a IIGG de lado. Hitler não foi contido em Stalingrado. Poderia ter desprezado a cidade e seguido adiante. Era o que queria o Alto Comando. Como felizmente perdeu a guerra, tornou-se inevitável que ele... perdeu a guerra. Na época, não se tinha tanta certeza.

Seu Elio, o Lula é o que é, mas tô entendendo que isso não está sendo visto como um problema, correto? Assim como o Bozo de máscara é exatamente a porcaria de sempre, só que com máscara. O papel que o Lula representará nas futuras convulsões políticas do país é aquilo que importa: redivivo, energizará o debate e a reflexão políticas, e tá de ótimo tamanho. A nossa mediocridade cotidiana, com a Bozofrenia pautando incondicionalmente a vida e o debate, isso é inviável. Lula virou um refresco...

Uma voz serena no meio de um amontoado de artigos exaltados de colunistas politizados partidários. Trata-se de dois fanfarrões, sem dúvida. Bolsonaro mente, como de costume, descaradamente. Mentiras óbvias. As elucubrações de Lula, na sua ignorância, sobre a segunda guerra mundial são hilárias. Pescaria de última hora antes do discurso. Agora, louvar a gestão da Petrobrás durante o seu governo, chega a ser um tapa na cara do povo.

Elio dedica-se a corrigir erros históricos como se historiador fosse. Não é. É um colunista da Folha e, na mesma linha do Estadão, vem com a estória de que Fachin não inocentou Lula, mas declarou incompetente o juízo plenipotente dda 13a Vara de Curitiba, sede da República de mesmo nome. Na edição de hoje da mesma Folha, consta que, por 10 vezes, o mesmo Fachin julgou em sentido contrário. Historiador é quem examina os fatos e suas circunstâncias. O que fez Fachin ler corretamente o Código Penal

A declaração de Lula sobre a derrota alemã na segunda guerra foi imprecisa, mas não incorreta. Num discurso tais imprecisões são perdoáveis. Há historiadores que afirmam que se Hitler não tivesse investido uma porção importante do efetivo na direção dos campos de petróleo do Cáucaso, teria tido chances de derrotar o exército russo em 1942 (apesar da derrota às portas de Moscou em 1941). Também é incontroverso o fato de que a escassez de combustível foi um fator importante na derrota alemã.

Lula e bolsonaro são mentirosos convictos e cotidianos.Descobrir a verdade das coisas e da natureza não é tarefa fácil.Mas viver para mentir e distorcer os fatos para adaptá-los aos seus interesses e circunstâncias é loucura e quando isto acontece com as lideranças maiores da nação é uma tragédia generalizada.Lula liderou com o mensalão e o petrolão e bolsonaro com a violência e sadismo.Mas ambos são grandes mentirosos e inúteis.

Entre o que diz e o que quer dizer.

Tá certo Elio. Mas as pessoas não vêem.