João Pereira Coutinho > Ativistas do cancelamento só conseguem conversar com os próprios espelhos Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Devido a minha idade ás vezes esqueço porque estou assinando a folha, ao ler Coutinho lembro. O moço é capaz de escrever o óbvio com muita elegancia e humor.
Acredito ter diferenças incontornáveis com esse colunista, e tenho sérias restrições com teses universalistas. Dito isto, esta coluna de hoje me parece irretocável. Parabéns, Coutinho!
Ativismo que não esconde uma espécie de tirania excludente, sectária e sufocante, revestida de uma 'autenticidade revolucionária' que só falta explodir de tanta virtude acumulada. Busca purificação da carga de sofrimentos, pela excomunhão de todos aqueles que estão fora de seus espaços históricos, raciais, sociais e culturais. Secessão invertida que nunca traz o bônus da integração. .../Claudia F.
Só consigo compreender essa rejeição a tradutores brancos como uma tentativa de incentivar a carreira de tradutores negros. Algo assim como a reserva de mercado para uma indústria nascente (vide artigo do Krugman nessa edição). Os riscos são evidentes como em qualquer reserva de mercado. A autora pode estar abrindo mão de bons tradutores e os leitores de textos de qualidade.
Parebéns pela lucidez de seus artigos. Igualdade é compartilhar o mesmo espaço e não ocupar o lugar do outro. E o "E" e não o "OU".
A cultura do cancelamento e o discurso da 'apropriação cultural' são apenas pretextos para o exercÃcio fascista da negação de qualquer debate possÃvel.
Como se posicionou a própria poetisa?
O sectarismo, mencionado nesse bom artigo, não é apenas polÃtico, mas também identitário, o que é triste. A grandeza humana de M L King e Mandela faz falta, e o que resta nessa trincheira de antigos exemplos de vida são cre.tinos que só veem seu próprio umbigo. Como o espelho de Dorian Gray, esses espectros de homens e mulheres verão que envelheceram antes do tempo.
O pior é ver o oprimido se tornando o opressor e ainda justificando os abusos cometidos pelo fato de ter sofrido determinada situação anteriormente. No fim, uma "sociedade igualitária" é balela de discurso pq o que se está fazendo é apenas a boa e velha Vingança; que até seria ok, afinal todo mundo quer se vingar de quem lhe faz mal mesmo, mas fica bem esquisito vender igualdade e comprar separação. Enfim....
A palavra da hora é 'multisecionalidade' que indica a quantas minorias você pertence.
Rapaz, essa não achei nem no gúgol. Manda uma referência?!
O pessoal do cancelamento não busca igualdade. Eles querem mesmo é revanche.
Engraçado que se esse artigo fosse de um negro reclamando por "exclusão" por parte dos brancos logo seria tachado de " mimimi". O que não se percebe é que pessoas negras são sempre excluÃdas, agora quando isso começa acontecer com brancos, aà textos mil aparecem para criticar a suposta " exclusão"... Quem só se olha no espelho é quem sempre praticou a exclusão,e agora está triste de não ver o seu reflexo!!! Pelo amor né gente!!!)
Cara Luana, suponho que, sendo branco, também não devo ler a obra da poeta, que é negra. Afinal, como eu poderia compreender?
A Folha de São Paulo tem algums jornalistas que compactuam com esse verdadeiro culto ao autoritarismo. Não é o caso do autor deste artigo. Aos outros, peço que leiam o discurso de Martin Luther King e se tratem em consultórios de psicologos Jungianos, para ver se conseguem enxergar a própria sombra. Como diria minha avó: "Se manca que você é um santo do pau oco".
Milhares de pessoas são injustamente acusadas de racismo, misoginia, islamofobia e mesmo que provem o contrário, tem suas carreiras destruÃdas. Crianças brancas são obrigadas a repetir nas escolas como ser branco é ser opressor, privilegiado, ruim, arrogante e reprovam se não o disserem (vide o caso da criança de 7 anos em NY). O woke moviment já está no segundo grau e ensino fundamental. Eu peço que mais reportagens como essa aconteçam. Esse é o impasse politico da década.
A "Cultura do Cancelamento" é expressão da era "Tela de Babel" que se tornou, veja só você que ironia, as "redes sociais". Todos reivindicam seu "lugar de fala" e ninguém se entende. E assim seguimos desumanizados e desumanizando.
Esse movimento já está no Brasil. A politica da vitimização, separação do mundo em raça, gênero, religião, peso corpóreo, status de imigração, não serve à resolução dos problemas, apenas se prontifica a gerar ódio e machucar quem não se encaixa nesses pré-requisitos. Inventam palavras, neologismos, confundem os outros com salada de palavras para se isentarem de punição por serem racistas, reacionários, censuradores de expressão artÃstica e comédia, inclusive.
Moro na America do Norte e posso atestar que o chamado movimento "woke", ethnomarxism, cultural marxism, social justice worriers, politica de cancelamento, neo-post-modern marxism são movimentos: racistas, autoritários, condescending, predatórios, inimigos da liberdade de expressão, anti-ciência, anti-realidade, baseiam sua visão de mundo em narrativa ideológica e irreal, belicosa, puritana e sem autocritica.
Será que existe a humanidade comum igualitária? Existe uma cachorridade comum? ou uma gatoridade comum? ou uma macacaridade comum? Um pastor alemão é igual a um poodle? existem raças de cachorros mais inteligentes? Entre etnias diferentes existem genéticas diferentes? será a igualdade entre etnias um mito? de onde vem essa ideia de igualdade? uma etnia ou sub-etnia poderá ser mais forte ou mais inteligente do que outra?
Para mim a cultura do cancelamento é a expressão máxima do preconceito. Considero horrÃvel e terrÃvel que a cultura do cancelamento tenha espaço no século 21. Me parece algo da igreja católica da época da inquisição.
Pertinente artigo. Se vivo fosse, o grande Graciliano Ramos provavelmente proferiria: cancelamento é a p... que pariu!
Não gosto do discurso e das ações dos identitários
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
João Pereira Coutinho > Ativistas do cancelamento só conseguem conversar com os próprios espelhos Voltar
Comente este texto