Equilíbrio fiscal sem contrapartida social põe em risco seus próprios objetivos.

"O negacionismo fiscal também pode ser letal. Afinal miseria e pobreza matam". Essa economista ou escreve pro seu gado ideológico ou imagina que os leitores da Folha são idiotas e vão se deixar impressionar por essa retórica esperta que defende justamente o que traz pobreza, miséria e morte que é a o austeridade fiscal. Mas a estratégia é malandra, ao se apropriar da palavra que dá o tom das mortes no Brasil - negacionismo - pra defender o indefensável austericídio!

Todo professor de economia deveria ser alfabetizado em História do Pensamento Econômico e obrigado à leitura de Lorde Keynes - os clássicos ''As consequências econômicas da Paz'', de 1919, e o ''Tratado da Moeda'', de 1930, escritos logo após a I Grande Guerra e a Grande Depressão de 1929. Cecília é jovem demais e aprendeu a 'ciência econômica' sob o pálio do Consenso de Washington de 1989. Para entender minimamente a economia brasileira a leitura de Celso Monteiro Furtado é mandatória!

Esse auxílio emergencial é porco, sujo, ínfimo, ridículo e deveria ser denunciado dia e noite com tal. Se os medíocres empresários brasileiros não tivessem essa mentalidade feudal, poderiam ter obrigado o verme a fazer um ou dois lockdowns decentes e a economia estaria muito melhor.

A miséria intelectual desses "Cabeças de Planilha" se junta com miséria moral: Estão com fome? Pois que tenham ajuste fiscal, diz a madame com seu polpudo salário.

É preciso taxar a retirada de lucro dos empresários e sobre dividendos. Cruar aliquotas do IR que cheguem de até 70% para quem ganha mais de um Milhão por ano.

"Aumento de impostos, também trazem consequências muito ruins para a nossa já combalida eficiência econômica". Brasil é praticamente um paraíso fiscal para super ricos, seria óbvio que se aumentasse impostos para essa classe, mas tem economista liberal sustentado por essa gente para negar o óbvio.