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CESAR MONTEZUMA CARVALHO
Na verdade o pensamento do colunista é: os pobres que se lasquem
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Rauland Borba Batista
Só faltou dizer onde as doses de vacina seriam leiloada
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Décio Ceballos
Um bom problema para teoria dos jogos, desde que formulado de forma completa, cada membro da sociedade ganha com a imunização do próximo, mas a sociedade pode perder com a ação descoordenada no mercado. Pode perder caso a ação transmita a ideia do "salve-se quem puder". O problema em termos de teoria de jogos não é bem "aritmético" envolveria no mínimo mais essas equações. Colocado de forma parcial torna-se uma falácia, e você sabe disso.
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DANNIELLE MIRANDA MACIEL
Ótimo artigo, muito bem argumentado. Parabéns.
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Said Ahmed
O mercado de vacinas para covid19 é ao mesmo tempo um mercado cativo (oligopólio) e um mercado futuro (contrato a termo), o que explica as cláusulas contratuais. A demanda por vacinas pela iniciativa privada criaria um mercado secundário, algo quase improvável de acontecer, quando é levada em conta a diferença colossal no tamanho da demanda pública em comparação com o tamanho da demanda privada. Não há que se olhar a demanda pública brasileira isolada da demanda pública mundial, agregada.
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RODRIGO NAFTAL
Hélio. A verdade é que não há meios de se evitar a concorrência predatória, na medida em que a demanda é muito maior do que a oferta. Faz mais sentido centralizar a compra no Estado para que o Poder Público faça a distribuição. O nosso principal problema não é o recurso para comprar vacina, mas sim achar vendedor que nos entregue em um prazo razoável. O negacionista de JB não nos permitiu adquirir as vacinas no prazo desejado.
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Said Ahmed
Assino em baixo, Rodrigo. O erro maior foi Bozo et caterva não terem percebido que estavam diante de uma situação (excepcionalíssima talvez) de mercado cativo e futuro. A contratação das vacinas deveria ter sido a termo (antes da aprovação da Anvisa) com o pagamento condicionado a sua aprovação. Quanto às cláusulas ''leoninas'', deveriam ter sido ignoradas por Bozo, pois a situação confere duas opções: comprar ou não comprar.
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RODRIGO DORNELLES
De novo esse papo furado...
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Arnaldo Vianna de Azevedo Marques
Eis o pior. A pandemia demonstra o baixo nível cultural do brasileiro. De uma senhora: No meu bairro ninguém acredita nessa doença. Não acreditam porque não querem Pancadões na periferia da área metropolitana de São Paulo já é uma verdadeira religião. Livrarias fechando. A metáfora de Braudel. E La Nave Va de Fellini sobre o devir. Fellini retratou em seu filme uma sociedade em decadência. Tal como o Brasil de hoje.
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Hernandez Piras Batista
Desculpa pseudointelectual para os erros de Bolsonaro & Cia. Como o mesmo texto tem sido postado constantemente, imagino que é fundado em interesses político-partidários. Lamentável culpar a vítima, mas são nossos tempos.
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Cassio Vicinal
Primeiramente, são diferentes os jogos nacionais nos dias estranhos em que vivemos. Nacionalmente, acredito que Hobbes atacou o problema filosoficamente de forma brilhante. Não percebo saída moral que não envolva a cooperação entre os agentes na direção do bem comum, público. Caberia ao estado estimular a cooperação.
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Cristina Dias
Imaginemos que centenas de grandes empresas comprem no mercado negro 4 milhões de doses para vacinar funcionários, familiares, amigos, etc, tudo na lógica do quem pode (e paga) mais chora menos. Pelo menos vai diminuir a pressão sobre o governo, certo? Errado! Isso dá menos de 1% da população! Do ponto de vista epidemiológico (e também econômico) 1% é nada. Nada!
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Said Ahmed
Sim! E sem falar que não existe um mercado negro de vacinas para covid19. Creio que um mercado assim não surge da noite para o dia, e também não surge sem que haja um excedente na produção. Fazendo um paralelo com os cambistas que compram todos os ingressos de um festival de rock ou uma final de copa do mundo, vacinas não se encaixam neste padrão. O Hélio faz uma análise ''ceteris paribus'' deixando de fora variáveis fundamentais.
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Cristina Dias
Não faltam recursos ao governo para comprar vacina. Falta oferta de vacina no mercado internacional. Não faltam recursos ao governo para comprar vacina. Falta oferta de vacina no mercado internacional. Não faltam recursos ao governo para comprar vacina. Falta oferta de vacina no mercado internacional. Quantas vezes mais teremos de repetir aos incautos que continuam defendendo esta estúpida compra privada de vacina?
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Eduardo Freitas
A situação é... ou vacina ou caixão.
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MAHMUD AHMED
Trágico é manter a situação atual com a insuficiência de imunizantes. Ademais, a sugestão fala em estados, municípios, sindicatos e empresas como adquirentes, sem ônus para os beneficiados.
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Said Ahmed
A tragédia, Mahmud, é o governo federal negar e insistir negando sua responsabilidade e protagonismo. Por enquanto a tragédia se mantém, até que o sabotador principal seja removido por um impeachment. Só depois deste evento é que o Ministério da Saúde assumirá sua responsabilidade e protagonismo, erguendo todas as articulações políticas necessárias para sustar a tragédia e definir os rumos.
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Jove Bernardes
Ridículo, não fosse profundamente trágico: será imunizado tem tem dinheiro, ponto.
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MAHMUD AHMED
Ainda bem que temos o Hélio Schwartsman. Mercê da sua costumeira eloquência, materializou inteiramente o meu pensamento sobre o tema. Com a inépcia do Governo na condução desse mister, é a alternativa adequada para suprir essa carência da nossa já debilitada estrutura sanitária.
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ANTONIO MARQUES R FILHO
Penso que em dois ou três meses, quando países como E. Unidos e Canadá concluírem a vacinação haverá maior disponibilidade de vacinas para o restante do mundo. Acredito que no segundo semestre será possível que empresas tragam vacinas para seus funcionários e talvez até seja possível ter vacina na rede particular de saúde.
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José Cardoso
Se não há vacinas para os governos comprarem porque haveria para o setor privado? Ou se quer legalizar um mercado negro?
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Fabrizzio Milani
Exato. Hélio acerta quase sempre. Quando erra, erra na mosca.
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Nelson de Paula
Penso que depende de como os outros países estão lidando com a questão. O Brasil não poderia ser o único em que existe a compra não governamental. De outro lado, se nos outros países acontece, estamos nos atrasando.
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Jackson de Moura Ferro Silva
Hélio , deixa a medicina para quem entende , evita de você falar bobagens .
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Hernandez Piras Batista
Vejam que agora ele postou a mesma mensagem dizendo medicina e não saúde, já que não sabe escrever está palavra complexa, como já demonstrou em mensagens anteriores.
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Jove Bernardes
Jackson sendo Jackson.
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Sonia Ribeiro
Jackoson, já que você é tão completo, que entende de tudo, porque não se candidata a fazer o jornal?Tão critico, todos os dias, porque não faz você mesmo? Parece que de A a Z, você sabe de tudo. Veja se a folha não dispensa todos os "idiotas" que diariamente escrevem " bobagens" , e contrata você que , com toda a sua sapiência, só iria escrever artigos perfeitos. Aproveite o amplo conhecimento que tem para nos ensinar. Adoraria.
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Ayer Campos
O consequencialismo que o colunista adota com denodo não pode dar conta das objeções à privatização de parte do processo de aquisição de vacinas. Temos aqui o contraponto da ética de princípios: se é repugnante saber que um jovem milionário comprou pra sí (e seus favoritos) vacina disputada em ambiente de escassez aguda, teremos que remeter aos arcanos do realismo político a aceitação da cabal fagocitação dos valores da vida pelo poder econômico.
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MARCOS BENASSI
Ah, esqueci-me de uma coisa: quando a gente bota a balança moral na história, temos que lembrar que na atual briga de foice, todos competem com todos. A vacina que compramos por 3, é aquela pelo qual o Bangladesh só poderia pagar 1. E o Bangladesh vai ficar sem essas vacinas. Então, na barafunda, a gente não pode esquecer que a lei da selva está absolutamente intocada, e que a crítica à brutalidade do poder econômico não pode ser válida só para os nacionais, se formos olhar de perto.
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MARCOS BENASSI
É, nem tudo é perfeitamente congruente, meu caro Ayer. Mas nem só de desequilíbrio econômico vive o imbróglio das vacinas: no caso brasileiro, em particular, a gente tem que botar na conta a incompetência governamental - ao par desta, o mau-caratismo de que se reveste uma decisão "política"como a do dissenso em relação a cláusulas do contrato. Então, se um bom negociador arruma um milhãozinho de doses, metade das quais para o poder público, acho que tá valendo.
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Giacomo Chinelli
Ines é morta. Faltou providência na compra de vacinas e o dano está posto - estamos nos aproximando de 300 k mortes. É nenhuma responsabilidade está sendo apurada por esta gestão desastrosa. Como tudo indica temos verbas para a compra é não há oferta imediata de vacinas. Teremos de esperar apesar da boa aritmetica.
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Herculano JR 70
O Sus e aberracao q existe devido ao monopolio medico, e remedios, ditada pela regulamentacao. E desconfio do P n de vacina q aplica as de gripe anual/e. Qto protege se protege? O estado e um imoral q le *é dever do estado* como exclusivo do estado. Tal discussao pra vacina ou outro produto ou servico nem deveria existir, o monopolio estatal so traz prejuizo e a venda deve ser livre pq a concorrencia barateia ñ encarece
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Said Ahmed
Já pensou em traduzir seus próprios comentários?
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Jove Bernardes
Herculano, tem alguma coisa diferente no remédio? Seus textos estão cada vez mais sincopados, a invencionice dos códigos e abreviações tem alcançado píncaros, duvido que você mesmo se leia com a fluência que você acha que tem. Sugiro passear na praça, jogar uma partidinha de damas, mexer com o moço da banca de jornais, cumprimentar a babá do carrinho de bebê, fugir dos buracos, atravessar a rua com cuidado, atender à ligação dos filhos. Sei lá, cara, viver. Larga a Folha de S. Paulo pra lá.
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Sonia Ribeiro
Herculano, a resposta que dei ao Jackson vale para vc também. Leia. Acho que ambos contribuiriam muito para a melhora conhecimento dos leitores da folha. Os dois juntos dariam conta de informar tudo, e com a melhor qualidade, para nós leitores. E a folha talvez economizasse bastante.
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MARCOS BENASSI
Caro Hélio, há um benefício implícito, que vale a atenção: a cada vacina aplicada, é diminuída a pressão sobre o sistema público de saúde. A compra de lotes pequenos, de procedência diversa, com mais agilidade, tudo isso poderia ser considerado, avaliado caso-a-caso em sua adequação. Já defendi essa posição anteriormente aqui nos fóruns da Folha, mas percebi ser "voto vencido" entre meus colegas leitores; vejamos agora, alguns meses depois, com uma 150 mil mortes a mais.
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José Ricardo Braga
Difícil empresário dar ponto sem pensar em nó que lhe favoreça. A vacina apenas substitui a cloroquina dos cálculos. Ninguém espera gratuidade de um medicamento, enquanto que vacina, durante uma pandemia grave, é o contrário (a procrastinação de Bolsonaro será que foi apenas por incompetência?). A contrapartida de doses ao SUS era tentativa de garantia de não se 'mercadificar' a cura - bypassarão pela Justiça. O objetivo sempre foi 'ganhar com a demanda', como Bolsonaro soprou um dia... ;)
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