Ainda que a escalada do número de mortes possa ser atribuída em parte à imbe__lidade pura e simples da população, é inegável que 90% desse negacionismo irresponsável é consequência das atitudes e discursos incoerentes do minto que ocupa temporariamente o poder central. Há de responder por isso. Não são só os infectologistas estão sofrendo o mito de Cassandra, mas todos que defendem a vida. Bom-senso bastaria, não fosse o desgovernante; não é preciso estudar virologia para ver o desastre.

A pandemia demonstra o baixo nível cultural do brasileiro. De uma senhora: “No meu bairro ninguém acredita nessa doença”. Não acreditam porque não querem”“ Pancadões na periferia da área metropolitana de São Paulo já é uma verdadeira religião. Livrarias fechando. Alunos de Escola Pública jogam livros novos em terreno baldio. Metáfora de Braudel. “E La Nave Va” de Fellini sobre o devir. Fellini retratou em seu filme uma sociedade em decadência. Tal como o Brasil de hoje.

Reportagem Folha dia 17/03. “Jair messias e o pai dos psicopatas” explica muita coisa

Parece, também, que a sociedade global não tem a capacidade de convencer o papa , que mesmo usando máscara, realizou uma missa em estádio em Bagdá no Iraque; onde muitas pessoas se aglomeravam e muitos não usavam máscaras. A visita papal aconteceu numa pandemia e as consequências estão aparecendo. A ciência é incapaz de convencer a religião? Galileu Galilei poderia ter convencido quem o acusava de anátema?

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Há certos eventos que são simbólicos. Lá para maio e junho de 2020, ficávamos vendo reprises de copas do mundo na TV. Na Europa os campeonatos pararam em março. A mensagem era: a coisa é mesmo séria. Com a queda no num de mortes, tudo voltou ao normal exceto pela ausência de público. Apesar da segunda onda ser pior que a primeira, a impressão que se tem é de normalidade. Nos acostumamos com a pandemia, o que não ajuda a combatê-la.

Perfeito. Há meses repito que é idiota e ridícula a noção de que se pode negociar com um vírus. Como se esse pequeno ser não vivo se lixasse para nossos anseios e necessidades. Não há negociação ou clemência. Devemos lidar com a realidade. A negação da realidade é, essa sim, um mimimi.

A pandemia demonstra o baixo nível cultural do brasileiro. De uma senhora: “No meu bairro ninguém acredita nessa doença”. Não acreditam porque não querem”“ Pancadões na periferia da área metropolitana de São Paulo já é uma verdadeira religião. Livrarias fechando. Alunos de Escola Pública jogam livros novos em terreno baldio. Metáfora de Braudel. “E La Nave Va” de Fellini sobre o devir. Fellini retratou em seu filme uma sociedade em decadência. Tal como o Brasil de hoje.

Cadê o Osmar Treva, oráculo do Bozo?

Onde está o Osmar Trevas?

Tá caindo a Ficha Helinho, essa "Cassandra" que você cita, comunicou ao Dpto de Infectologia Alemão sobre esse Vírus, segundo documento público do Governo de lá, em 2013, Manoel, o que eles fizeram? Nada, absolutamente nada. Por que? ora, porque e simplesmente já estava naquela época, em Conferências do G20, um possível "Reset" na Economia Mundial, possivelmente nos anos 20. Sacou Manoel. Nós aqui no papel eterno de "Cobaias da Humanidade" e Modelo de Corrupção, seguimos em frente. Manoel.

O que não está funcionando são as recomendações usadas no momento para o combate à pandemia, pois o índice de mortalidade só vem aumentando. Porque não param? E ficam incriminando o tratamento precoce que vem ajudando grandemente em muitos municípios. Ignorância total. Os prefeitos devem repassar suas experiências para outros municípios.

sua melhor coluna continua sendo aquela: Por que torço para que Bolsonaro morra. Faltou combinar com Cassandra.

sua melhor coluna continua sendo aquela: Por que torço para que Bolsonaro morra. Faltou combinar com Cassandra.

Vivemos a epidemia das Casandras loucas e perdemos a capacidade de acreditar

A versão do artigo não bate exatamente com a realidade. Esse vírus surpreendeu a todos, inclusive os epidemiologistas. No dia 26 de Janeiro de 2020, o Dr. A. Faucci, um dos mais renomados epidemiologistas dos EUA, deu a seguinte declaração ao jornalista John Catsimatidis de NY: "O povo Americano não deveria estar preocupado ou amedrontado com isso; o risco é muito baixo." No Reino Unido não foi diferente, pois a risco foi considerado moderado e comparado ao da influenza pelo NHS.

Hélio , pede para a Cassandra explicar e prever o que ocorre e ocorrerá na Índia, Suécia e Paquistão e diversos países africanos. Na Índia onde é impossível qyualquer lockdown na segunda onda de lá calcule o desastre humanitário que ocorrerá lá.

Onibus, aviões, fabricas e tudo q se fala é viavel se ocupado em cerca de 70 a 80%. P. ex. uma fabrica tem empregados pra produzir 1000 carros tem q ser ocupação 80% media. Se a demanda cair ela manda gente embora p se ajustar e manter os 80% médio, se aumentar faz o contrario, mas preserva a ocupação. O mesmo deve se dar com Uti's, ñ se vai mante-las ociosas, por isso 80% ñ é excepcional mas normal. O q faltou foi a reação a demanda por estupidez ou safadeza, pois hospitais foram fechados.

Ate as pedras do mar sabem q isolamento ñ imuniza e feita no inicio qd havia pouca contaminação, simples/e adiou. No inicio vacina, mesmo emergencial, era hipotese tardia, adiar era gde bobagem, feita em nome de escassez de recurso medico mas com tempo de serem criados. A menos q os gabinetes estivessem tramando algo q ñ sabemos afinal, o Covax foi feito em abril, rapido ñ? Nada estranho a ñ ser as novas cepas talvez criadas pelo alongamento devido a agentes mutagenicos, algo q ñ se fala.

É muito fácil dizer isso (excluindo-se os negacionistas baladeiros e outros) sem levar em conta que ao contrário do primeiro mundo, que tem um elevado padrão de vida, com auxílios generosos de seus governos, comparando com este candidato fracassado a esse clube privilegiado, tendo que trabalhar furo para o seu sustento e dependendo do precário transporte público aglomerante

Magnífico artigo. Prá quem não acreditava em Ciência, e queria o obscurantismo medieval de volta, com inquisidores e bruxas armadas de cloroquina, uma lição primorosa. Cruel, mas primorosa. Só faltou dos cientistas o c.q.d. o conforme queríamos demonstrar dos teoremas de matemática, assinado embaixo. Na indecisão de governadores e prefeitos o que pesou foram as turbas de comerciantes bolsonaristas, em obediência à ordem de comando do Mito. Todos deveriam tocar piano na datiloscopia das DPs.

O flautista de Hamelin levou os ratos que infestavam a cidade a se afogarem em um rio. Porque não foi pago pelo serviço atraiu todas as crianças da cidade, e escondeu-as, deixando-a triste para sempre. O flautista de Brasília hipnotizou pessoas que foram levadas a se aglomerar e a não usar máscara. Esses aí mataram ou morreram de Covid. Os infectologistas não têm o poder de hipnotizar imbecis. Sem contar que muitas pessoas são vítimas da ganância necropolítica que as manda ao matadouro.

Que texto primoroso, Jornalista! Só não ganha pra o que foi processado pela liberdade de expressão! Triste fim de Hélio Schwartzman, eis o título do livro!

A cidade de SJ Campos venceu na justiça o direito de abrandar o isolamento, dia 03 de março. Hoje, 19/03, registra 89,5 % de aumento nos casos de óbito na semana.

Os gregos, caro Hélio, em tudo são mais avançados do que os brazucas. Peguemos a estética, por relevante e óbvia: mito de Cassandra, mito do Bozo. Um lugar onde um estrupício completamente desprovido de atributos bacanas, vira mito, já sifú por princípio. Olhemos de perto uma "mita", a prefeita de Bauru: mulher, negra (meio de direita, vá lá), achei de bom augúrio sua eleição. Que nada, bozofrênica, só fez KHda, aglomerou junto do véio da Havan. Cassandras, epidemiologistas? Que nada...

De fato, até alguns dias, anunciava-se nesta mesma Folha que os assessores cujo prestígio crescia junto ao Governador eram aqueles que subestimavam o progresso da pandemia e a necessidade de adotar medidas mais restritivas de isolamento. O Secretário da Saúde, por sua vez, estava em baixa, já que demasiado "alarmista". No fundo, o Secretário era a Cassandra.

Não fosse a pandemia, provavelmente Bolsonaro figuraria nos livros de história futuros apenas como mero candidato a ditador de estrema direita e total incompetente, mas a sorte de uma pandemia pode finalmente alça-lo a condição de um legitimo genocida. Não é pouco para um incompetente do quilate de Bolsonaro.