Demétrio Magnoli > O paradoxo do centro Voltar
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Falta um ano e meio para a eleição presidencial. Está na hora do centro mostrar a cara, dizer se existe mesmo ou é ficção. Tem que ser liberal, ou não atrairá o empresariado. Tem que preservar os ganhos que tiveram os mais pobres sobre o socialismo. E tem que ter um nome!!! Quem, meu Deus, quem???
Paulo Santana parece-me que essa deve ser a primeira vez que lê a coluna do articulista ou conhece muito pouco das posições que ele sempre defendeu. Você concorda que não há simetria, que Lula trouxe equilÃbrio polÃtico. Por meu lado não disse que não reconhecia a responsabilidade do PT na concessão à corrupção. Então prezado, não sei qual o seu problema, pois quem colocou a polarização como fato foi o próprio e só agora. Coincidência não?
O Centro, alegadamente liberal, que se aproximou do golpismo e do discurso ultraconservador, precisa perceber que nenhum candidato associado ao Impeachment, as governo Temer, à Lava-jato, ao Bolsonarismo etc. tem a menor chance contra a esquerda, ou contra o próprio Bolsonaro. A chance é acenarem para o Ciro Gomes. Se vierem com neotucanato, ou Huck, vão cair no meio do caminho.
O alto percentual de brancos e nulos não deve mudar, Lula fideliza pelo menos 30% e Bolsonaro seus 20-25%. O anti-petismo não será mais um fator decisivo, pois os que já admitem o fracasso do voto em Bolsonaro associam o discurso anti-petista à debacle. Portanto, o Centro vai precisar de um aceno progressista em um paÃs socialmente conflagrado e economicamente destruÃdo pela doutrina Guedes.
PSDB, MDB e DEM são partidos de centro????? É bom não esquecer de tomar os remédios antes de escrever, Dedé.
O psdb não é centro, é só um bolsonarismo sem palavrão, pois o neoliberalismo é o mesmo. Conversa para enganar trouxa!
Não está mais defendendo a volta às aulas? Mudou de assunto? Por quê?
Depois do golpe e o fracasso do Bolsonaro vem com essa conversa fiada,o centro que se articule e vamos pra luta,os processos contra Lula sempre foi uma farsa apoiada pela mÃdia de plantão que divulgava os vazamentos da farsajato,lula foi retiradoda disputa quando estava na frente nas pesquisas,essa cicatriz não apaga nunca.
Depois do golpe e o fracasso do Bolsonaro vem com essa conversa fiada,o centro que se articule e vamos pra luta,os processos contra Lula sempre foi uma farsa apoiada pela mÃdia de plantão que divulgava os vazamentos da farsajato,lula foi retirado quando estava na frente nas pesquisas,essa cicatriz não apaga nunca.
Bastou Lula ser novamente viável, para que os reacionários de plantão na mÃdia voltassem à ativa. Já é manjada a tática de estabelecer uma simetria absurda entre Bolsonaro e Lula. Como também sempre relacionar o sucesso dos governos Lula ao boom de commodities (que chamam de expansão global). As commodities estão há mais de um ano em forte expansão e o paÃs está quebrado. Isso o reaça da coluna não explica, só fala no tal centro que ninguém sabe o que é. Vai um Luciano Huck aÃ? Toma vergonha.
Ô amigo, você se comporta como os adeptos reacionários do bolsonarismo: desclassificando a opinião do articulista. Não são comparáveis, Bolsonaro e Lula, mas eu, como eleitor de Lula e do PT, não me esqueço das concessões feitas à corrupção do sistema, que é sim, secular, não nasceu ontem. Ainda assim, acho que a presença de Lula trouxe equilÃbrio polÃtico, ainda que precário, ao momento. Mas a ideia do articulista, de que precisamos romper com polarizações, é pertinente.
O articulista desenvolve um raciocÃnio simiesco. O paralelo entre Lula e Bolsonaro é o centro do argumento. Mas chega a ser totalmente estapafúrdio. Poderia estar escrevendo na JP. Não vale a assinatura de professor com desconto. ( o articulista odeia professor público, deve ter trauma, kkk)
De fato hoje é difÃcil enxergar nessa massa polÃtica disforme chamada centro um projeto consistente. Mas em 2017 Bolsonaro não passava de um aventureiro sem eira nem beira, e como o colunista bem falou 2022 ainda não está escrito. Tenho fé que o mesmo cansaço que acometeu os norte-americanos bata por aqui, e que o próximo presidente traga a normalidade ao paÃs.
Gostaria de compartilhar da mesma fé, mas não creio. Em minha opinião, Biden ganhou porque os americanos progressistas entenderam que não poderiam se abster do voto para tirar Trump do poder, e votaram em peso. Por aqui, dada nossa indigência polÃtica, mesmo uma em uma nova decisão entre a civilização e a barbárie, a abstenção deve ser alta.
Concordo com tudo, mas no horizonte só tem o dito genocida e o corrupto. O Brasil nunca teve e não tem boas opções de homens sérios e competentes. Pegando um exemplo recente, veja o Biden, que não é nenhum santo, mas veja o que já fez em 2 meses. Não temos tal ser humano aqui.
Partido de centro no Brasil é sinônimo de " em cima do muro". Não é situação nem oposição, muito pelo contrário.
Perfeito, Pedro. Os partidos que compõem o famigerado Centrão não têm ideologia, são puramente fisiológicos e sempre prontos a embarcar em qualquer governo que lhes dê cargos e verbas. Penso até que eles nem querem fazer um presidente, pois assim podem continuar fazendo o que sempre fizeram: fingem ser governo para ganhar cargos (vide a Lava Jato) e verbas. e fingem ser oposição para ganhar votos. E se o presidente vacilar tomam-lhe o cargo, como já vimos.
Artigo bem contundente!! Chego a refletir se talvez esse centro paradoxal, que nem sempre é centro, há muito não vem se beneficiando dessa dinâmica do poder. Em um cabo de guerra, independente de qual extremo puxar, o centro se move na direção do seu oposto mais fraco. Até o ontem esse movimento de um lado ao outro, dos extremos extremistas, não conseguiu puxar com sua força máxima. Hoje, a certeza se esvai frente aos acontecimemtos pós 2018. E o centro, bem, vamos ver como irá se comportar!
Da falsa equivalência Demetriana à equivalência de hospÃcio. Essa equivalência agora produz um meio(centro) onde o articulista nada tentando se curar da análise estapafúrdia!
Falsa equivalência é a pior das desonestidades intelectuais. Comparar um destruidor nato, um instrumento de instabilidade com claras noções ditatoriais com um presidente que por oito anos nunca chegou perto de ameaçar o bom senso, quiçá instituições e mesmo o sistema democrático como um todo é terraplanismo lógico ou má intenção do autor. E estou falando isso sem nunca ter dado um voto no PT.
"Demérito Malignoli" acha que engana a quem?
Fica a indagação aos comentaristas: que fatores enigmáticos poderiam levar os quase 40 milhões de eleitores que se posicionaram com abstenção, branco ou nulo em 2018 a sufragar (o que não fizeram diretamente então) JB para contrarrestar Lula, depois de tudo o que aconteceu neste governo? Seriam as viúvas (ou carpideiras) da Lava-Jato tão numerosas assim? E os projetos de terceira via, do tipo Dória, Huck ou Ciro, terão capacidade de 'apagar' a memória afetiva do erro clamoroso de 2018?
O mal maior é Bolsonaro. Mas pessoas como o autor, apesar de analisarem bem nossas mazelas, insistem em colocar a esquerda no mesmo balaio desta turma que está aÃ. Não é justo. Por isso mesmo, esta turma, embora não admita, prefere Bolsonaro a Lula. E é com estas pessoas que Bolsonaro conta como massa de manobra. Se estas pessoas são sinceras e querem o melhor têm que priorizar uma candidatura que evite a ida de Bolsonaro ao segundo turno. O resto é balela.
Pelo que mais uma vez se percebe nesse artigo, a Globo está apostando numa terceira via, com qualquer nome. Um dia, sem a Globo, a politica no Brasil será feita pelos partidos e não pela tv e seus anunciantes e, menos ainda, pela picaretagem evangélica. Não será para os meus dias.
Eu não votarei, pelo menos no primeiro turno, em nenhum dos dois (Lula e Bolsonaro), mas não é possÃvel colocá-los no mesmo nÃvel. Isso porque Bolsonaro não encontra paralelo na história deste paÃs. Ele é um desastre inigualável. De Dom João VI a Temer não há força mais destrutiva. Ademais, muitos estão se precipitando ao dar como certo o segundo turno Lula x Bolsonaro, pois muita água ainda passará embaixo da ponte.
Dois erros do articulista: colocar Lula e Bolsonaro com o mesmo peso e taxar de centristas legendas visivelmente de direita.
Entendimento sociológico e experiência de gestão executivo pública é o que Ciro gomes tem, e é de centro; por que não fez menção?
Ciro Gomes seria uma alternativa se não fosse seu egocentrismo. Ele não quer alianças programáticas ele quer adesão sem questionamentos. Seria outra catástrofe.
Gostei do artigo, muito bem escrito e com idéias sensatas.
Não seja puxa-saco. Isto não diz nada. Fale ao menos que você gostou.
"Louca aventura econômica Dilmista" - louca foi aquela que ousou ter melhores resultados que seus detratores. Misoginia pura e simples.
Alguns colocam nessa conta o perÃodo em q procurou induzir redução dos juros dos bancos por meio da atuação dos bancos públicos com taxas mais baixas de juros. Esquecem-se ou omitem propositadamente o contexto em q se dava. Recursos jorravam no mercado americano para conter a crise do subprime, logo se avaliava q não haveria fuga de capital externo ou q afetaria o dólar cambial. Tb omitem todo o contexto em q fracassa no mandato q lhe cassaram.
Qualquer denotação de Magnoli ao PSDB será(?) uma mera coincidência.
O que chama de "centro" é uma mentira. O DEM e PSDB são direita, e o MDB, uma mistura que nunca se entenderá: parte da direita, parte entranhada no Centrão e outra na corda bamba - ora para a direita, ora para a esquerda, de acordo com a conveniência. Dória, Maia, Serra, Aécio (esse nem tanto, pois agora virou Centrão), FHC, todos são da direita. Até Ciro é indefinido: direita ou esquerda: E, cá pra nós, se houvesse mesmo o centro, não seguiria a cartilha reformista e entreguista,
O centro polÃtico não existe.
Não há terceira via, lideranças nascem de mobilizações legÃtimas e o colunista acha que o Pato da Fiesp é povo. Que projeto é esse que privilegia o funcionalismo, mas 70% dele votou no atual presidente? Isso é fantasia a qual quem apoiou a lava jato e se vê na chuva não aceita. Cuidado para não ser mais um que migrou sem querer da extrema esquerda para a extrema direita.
Caro Demétrio, no perÃodo do Lula houve crises fiscais e baixa qualidade nos serviços públicos, como vc disse? Não sei se sucessivos superávits fiscais, comerciais e primários, além, de serviços, como Samu, If de educação, Universidades, Luz para todos, Fundeb, aumento dos repasses para o Sus e pesquisas etc podem ser chamados de "fracasso"!
Eles insistem q muito do sucesso do governo Lula, q não abandonou a polÃtica econômica vinda de FHC, deve-se à herança dele recebida. Esquecem q à época a inflação era mantida baixa com taxas de juros muito altas; a taxa de câmbio dificultava as exportações, balança comercial registrava quedas e exigia busca de novos mercados, q governo do sr. Lula buscou e desenvolveu desde o inÃcio. Não registram q muito do governo Dilma foi boicotado,não ela aos demais como agora faz o fulano presidente.
Terceira via, o espaço polÃtico está vazio esperando um princÃpio ordenador cheio de significação para criar uma sÃntese nova, um caminho real para novos valores, transformações e evoluções. Quem se habilita? Pelo jeito, ninguém no horizonte. .../Claudia F.
Um fato sócio-polÃtico-eleitoral é incontornável. O genocida tem além dos 30% de devotados eleitores, a máquina do Executivo, a maioria do Congresso e do Judiciário, as Forças Armadas, as forças policiais e as milÃcias que aterrorizam o eleitorado. O genocida reativará a narrativa anti-petista e a satanização de todos que defendem pautas identitária e de costume. Em 2022, o centro geleificado, o centrão fluÃdo, não somarão ao lulo-petismo. Sem concertar a terceira-via, o Messias estará reeleito!
Subdesenvolvimento Não se Improvisa; é Obra de Séculos. N. Rodrigues
Esse que tá aà nos levou ao infradesenvolvimento em pouco mais de 2 anos. Onde estaremos ao fim de 2022?
Grande artigo, posiciona muito bem como as facções polÃticas, tudo indica, se comportarão nas eleições presidenciais de 2022. Infelizmente, como mencionado, um eventual "centro" (não confundir como "centrão") realmente parece não ter narrativa e um "rosto" consensual.
É muita desonestidade intelectual e muito malabarismo retórico colocar Jair e Lula como dois polos opostos. Não são! JMB nunca foi nada além de um polÃtico medÃocre que soube cooptar os sentimentos anti-polÃtica de 2018 e que bebeu da mão dos grandes empresários que querem comprar as nossas estatais a preço de banana. Lula saiu do segundo mandato com aprovação recorde, a despeito dos escândalos. Com um, enfrentamos a crise de 2008 com um sorriso no rosto. Com o outro, 3k morrem todos os dias.
Demetrio, como sempre, abusando da desonestidade intelectual. Mas a realidade é mais forte e o ato falho constante: a via redentora, denominada centro em mais uma canalhice made in mÃdia nativa, capaz de nos livrar dos extremos que levam ao passado, pode ser que seja contaminada por ideias antidemocráticas, o que a leva a marchar junto do presidente, que não a representa quando expõe o produto de uma sociedade organizada a partir dessas mesmas ideias. Cinismo pouco é bobagem.
Disse tudo, meu caro Gustavo: desonestidade intelectual. E é a gente dessa laia que tem feito o nosso paÃs mergulhar cada vez mais no fosso a desigualdade social. Demétrio é só um mÃope por conveniência. Sé defende o seu e os (poucos) seus. O resto que se dane.
O paradoxo do centro é que apesar da estridência ideológica dos presidentes, é ele (no aumentativo centrão) que acaba governando, ou pelo menos dando grande parte das cartas. A Dilma tentou bater de frente e deu no que deu. O Lula "centralizou" depois do mensalão e da queda em desgraça do José Dirceu. Estamos vendo isso acontecer de novo, com o Bolsonaro sendo lapidado pouco a pouco.
Tenho crÃticas contundentes ao PT. Algumas postas por vc. Apoio exagerado ao funcionalismo publico, manutenção de uma máquina de corrupção, e um processo de desenvolvimento econômico equivocado.. Apenas dessas crÃticas e o colapso dos dois últimos anos de Dilma, o PT se apresentou como o melhor governo possÃvel se comparado aos anteriores. IncabÃvel a comparação PT e Bolsonaro. O que vc chama de centro, é, na verdade, um projeto ultraliberal e autoritário à moda Gilmar Mendes, Dória e Lava Jato.
Centro-direita, Magnoli, centro-direita. E sempre falta analisar o papel da mÃdia na demonização do Partido dos trabalhadores. Pode até convencer os mais incautos, mas quem tem uma memória um pouco melhor se lembra bem da capa da Revista Veja comparando a prisão do Lula na Ditadura e de agora pela Lava jato. Isso para ficar num exemplo só.
Os partidos de Centro não tem narrativa, discurso, programa ou rosto, nisto concordo, mas vejo que os de esquerda e os de direita apesar de terem cada um seu rosto, estão sem discurso ou programa. Falta uma reforma no nosso ambiente polÃtico.
Ainda não teve tempo para ver o discurso do velho Sapo Barbudo no Sindicato dos Metalúrgicos, Zé Geraldo? Recomendo.
Ótimo artigo. O Brasil tem que sair desse cÃrculo medonho.
Muito boa coluna do Magnoli e gostei particularmente quando chamou o petismo de "varguismo atualizado", pois é o caso ou até pior considerando o flerte com os regimes bolivarianos (assim como faz o bolsonarismo, só que com o sinal trocado). Mas eleições não são vencidas necessariamente com respeito aos princÃpios como ele ingenuamente sugere.
Tenho pra mim que o grande eleitor de 2022 será o medo.
Assim como a bur rice o foi em 2018.
O meu palpite é que a corrupção sempre existiu em graus tão grandes quanto os denunciados. A minha tese é a de que a diferença foi que o PT não teve o cuidado e, muito menos, a proteção de leis fajutas e judiciário que ainda tem MDB, DEM, PSDB e, inacreditavelmente o PP e PDT. Cadê os processos de Aecio, Renan, etc. Quanto a Temer, recente processo anulado e julgamento chapa Dilma-Temer manipulado por Gilmar Mendes no TSE. O centro manda no paÃs e o toma de assalto desde sempre. Sinuca de bico!
Demétrio faz parte de um seleto grupo de articulistas missionários. Ele cumpre sua função com rigor. É a mesma ladainha com manual distribuÃdo pela mão invisÃvel do darwinismo social. Por isso ele precisa demonizar os governos que adotaram uma agenda econômica de matriz keynesiana, que tiveram resultados até modestos, mas mostraram que é possÃvel desenvolvimento econômico-social com inclusão de todos os brasileiros. Isso incomodou muita gente, principalmente, quem trata o dinheiro como Deus.
Bom dia. A velha e sofrida nau do desespero ainda leva alguns esperançosos .Devem os sensatos, equiparar-se ao mundo dos insanos e insensatos? Este não é o paÃs do futuro ou era? A nau conseguirá sobreviver a mais esta tumultuosa tempestade? ou seremos o paÃs do eterno paredão?
Começou o artigo bem, mostrando porque devemos evitar PT e Bolsonaro em 2022, dois populistas, mas com meios de destruição diferentes. O artigo deixou de dar ênfase ao principal que é a grande oportunidade que os Brasileiros têm de se livrar de 2 caminhos que só fizeram mal ao nosso Brasil. Não será fácil, pois falta um nome de centro forte e temos um congresso que só olha para o próprio umbigo, mas no mÃnimo não devemos votar em quem já causou desgraças ao nosso paÃs.
Acho que está errada sua conclusão sobre o atual presidente. Se não tivesse o apoio da elite econômica já teria saÃdo o impeachment, a única atitude importante para tentar ajudar o paÃs. Além disso tem uma falha de argumento. Como pode pedir por serviços públicos melhores e, ao mesmo tempo, propagar privatizações e as reformas que querem acabar com o serviço? Muito ruim esse artigo.
Textinho de quem escreve para cumprir agenda,a mesma conversa mole de lulismo xbolsonarismo,tentando desfraldar a bandeira liberal testada e reprovada
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