Ilustríssima > Bolsonaro emergiu do ressentimento gerado no lulismo, diz Idelber Avelar Voltar

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  1. Hernandez Piras Batista

    Muito engraçada a indignação dos petistas com a aguda análise de seu antigo colega a respeito das mutações e contradições do discurso lulista. Não se trata, evidentemente, de uma análise que favoreça o discurso maniqueísta e vitimista que o partido adora desde a queda da Presidente Dilma.

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  2. Reinaldo da Silva

    É mais uma análise reducionista sobre a ascensão de Bolsonaro ao poder, que servirá para meia dúzia de acadêmicos apresentarem como "uma especial contribuição para o debate político". Também será reproduzida por alguns jornalistas ávidos de novidades para escrever suas colunas e recomendar a compra do livro. O mercado de "idéias sofisticadas" está em aberto à futuros aventureiros em busca de um tiquinho de fama.

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  3. Roberto Rangel

    Concordo plenamente com o autor. Nada de bom pode resultar de algo tão ruim como foram os governos petistas. Se Lula foi estranhamente perdoado pelo STF, deveria pagar pela desgraça que causou e ser responsabilizado pela eleição do Bolsonaro.

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  4. Francisco Barbosa

    Argumentar que o lulismo engendrou o bolsonarismo é negar o golpe sofrido por Dilma em 2016, hoje mais explícito com os crimes impunes de Bolsonaro, e também negar que só prendendo Lula e atacando seu projeto político é que foi possível a ascensão do bolsonarismo. A análise de discurso do professor não tem respaldo histórico, é apenas uma fake news pasteurizada com jargão e currículo acadêmico.

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  5. CRISTINE F DE MATTOS

    No que diz respeito à Análise do Discurso, o legado de Pêcheux destina-se a examinar o jogo interlocutivo dos discursos e a intersubjetividade dos sujeitos. Assim, não quer postular certezas, mas analisar o discurso como palco de conflitos e acordos ideológicos e espelhamentos imaginários dos sujeitos. Não vemos nada disso nas palavras do professor. Apenas certezas conclusivas que parecem não fruto das análises, mas anteriores a elas.

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  6. CRISTINE F DE MATTOS

    Meus conhecimentos de Retórica e Análise do Discurso levam-me a concluir que o professor, em lugar de usar essas ferramentas teóricas para a análise, as usou como expedientes para validar suas próprias ideias. Os recursos retóricos objetivam uma persuasão e não pude observar sua aplicação analítica para concluir onde e como surgem nos materiais estudados e, a partir disso, concluir qual mensagem se inclinam a comunicar. Sim, porque a Retórica permite ver predominâncias técnicas e não certezas.

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  7. Carmen Rosa Caldas-Coulthard

    Excelente entrevista e análise competente e esclarecedora. Como analista do discurso e linguista gostaria ainda de ressaltar a importância das análises de linguagem para o entendimento de todas as práticas sociais. Mais profissionais de letras precisam ser escutados/as nas discussões políticas pois é através da linguagem que posições e ideologias são materializados .

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  8. Evandro Luiz de Carvalho

    A despeito da excelente análise do professor, é inegável a tentativa de construção da Folha e seus associados, da "terceira via" de "centro", aproximando sofisticamente o lulismo do bolsonarismo como faces da mesma moeda. Embora isso seja retoricamente negado na entrevista. Minimizou sobremaneira, não sei se tão honestamente, o papel da imprensa na construção narrativa para o golpe de 2016 e depois o apoio, transverso que seja, da mesma, na eleição de Bolsonaro.

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  9. Renata Nunes

    Podcast esclarecedor, de uma obra acadêmica, porém de facil entendimento. Conteúdo muito "pé no chão". Valeu a pena ouvir.

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  10. GERALDO OLIVEIRA

    Na minha opinião, antes das eleições de 2018 a direita não tinha a menor chance de ascender ao poder, mas com o estratagema de Moro expondo ilegalmente a presidente Dilma (caso do áudio com Lula) começou a ganhar força. Mas foi uma facada que levou Bozo ao Planalto, sem nenhum plano de governo.

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    1. Helio Marcengo

      Discordo, Geraldo. Quem levou o Bozo ao poder foi uma facada, sim. Mas não a do Adélio Bispo. Foi a facada que os governos do PT deu nos cofres públicos. Para não trazer de volta a or crim ao poder, até Bozo servia...

  11. Henrique Cignachi

    Idelber, me lembro da loucuragem das perseguições e tribunais virtuais da galera esquerdo chata fez com ele anos atrás...exemplificam que o absurdo não veio só da direita...

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  12. Mauricio de Oliveira e Silva

    Eu lembro que em Salvador o Bozo teve 27% no 2° turno.

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  13. Celso Augusto Coccaro Filho

    Interessante notar que, somado ao governo Dilma, foram 18 anos seguidos sob uma linha uniforme (Dilma nem tanto, nele afloraram os radicais que hoje se batem com a direita histérica e o domínio do Centrão). Um adulto de 30 anos amadureceu nesse meio, o que confirma a tese exposta na matéria. O ressentimento e a frustração de expectativas ou conquistas nos levaram ao ambiente neurótico no qual vivemos. Ainda assim, estou saudoso do período Lula (jamais Dilma). Tinha vida e esperança!

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    1. Celso Augusto Coccaro Filho

      Opa, 14 anos e não 18!

  14. FRANCISCO Eduardo de CARVALHO VIOLA

    Em parte sim. Mas não esqueçamos q podia-se exercer este anti petismo passando longe do Bozo. Em momento nenhum , tirando os absolutamentes alienados, que não tem solução, QQ pessoa com um mínimo de senso de responsabilidade política, nem deveria ter sequer olhado pro Bozo. E a massa (isso acontece até na Europa e nos EUA) eh movida a comportamento alelomimetico. Aqui, por ex. Já elegemos um hipopótamo do zoológico, antes da ditadura.

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  15. Hercilio Silva

    Quem apertou 17 e se arrependeu tem a estranha mania de acusar quem não o fez pelo resultado.

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  16. Alberto A Neto

    O problema de Lula e do PT não é 'ameaçar a democracia'. Não se trata disso no mundo real e concreto em 2022. O fato político é o anti-lulo-petismo ter levado ao poder dois filhotes da ditadura apólogos da tortura e tributários da linha dura que se contrapunha à abertura lenta, gradual e segura de Ernesto Geisel. A retroalimentação político-eleitoral do anti-petismo pelo bolso-militarismo é a chave que liga os termos bipolares de 2018 em 22. Sem a terceira-via, o novo Messias está reeleito!

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    1. Gustavo Inubia

      Morreu sim, Helio. Foi morta e sepultada pelo presidente Bolsonaro, sob alegação de que "não existe mais corrupção no governo".

    2. Helio Marcengo

      Ayer Campos, a Lava Jato não morreu, logo não existem viúvas ou viúvos. Está viva, apenas atordoada pelas investidas criminosas de Bolsonaro e STF em favor dos cor ru ptos. Não de Lula, um pé rapado cor rup tô e cá chá céi rô. Me refiro aos cá na lhas do alto clero. Dos três poderes.

    3. Ayer Campos

      Fica a indagação ao atento comentarista Alberto Neto: que fatores enigmáticos poderiam levar os quase 40 milhões de eleitores de se posicionaram com abstenção, branco ou nulo em 2018 a sufragar (o que não fizeram diretamente então) JB para contrarrestar Lula, depois de tudo o que aconteceu neste governo? Seriam as viúvas (ou carpideiras) da Lava-Jato tão numerosas assim?

  17. DERLAN TROMBETTA

    "O autor aponta uma retroalimentação entre lulismo e bolsonarismo, mas rejeita a ideia de que os dois campos são equivalentes —só o bolsonarismo é extremista e ameaça a democracia, argumenta." Por que o título omite a ideia principal do autor que é a parte final da afirmação?

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    1. Franco Oliveira

      Porquê isso é tão importante para você?

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