Solange Srour > Distanciamento social sim, irresponsabilidade fiscal não Voltar
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Com 300 mil mortos, 14% de desemprego, economia em ruinas, metade da população brasileira passando fome e você vem falar em equilibrio fiscal? PaÃses do mundo inteiro estão emitindo dinheiro para mitigar os efeitos da pandemia e você vem com preocupação de gasto público? Que mundo você vive? Que tipo de ser humano é você?
Em vez de se preocupar em ampliar emprego, tá preocupada em como barrar o paÃs de funcionar.
Uma realidade básica keynesiana: em tempos de crise profunda, responsabilidade fiscal é um tiro no pé. Primeiro, salvemos as vidas, ou logo não haverá economia para salvar
Alivia ver tantas sugestões de como rearranjar o orçamento, já que há o imprevisÃvel e imprevistos possÃveis pela frente em função da Pandemia em termos de gastos qto ao SUS, principalmente, é isso e mais toda sorte de novos protocolos popularizados no referente a cuidados de cunho sanitário, individual e coletivo, pq sempre é convÃvio, pelos econ/ ativos, 84% em trabalhos obrigatoria/e presenciais da Economia real, a que sustenta seres humanos & orçamento público, até pelo teto de gastos aprova
Empréstimo compulsório para grandes fortunas, acima de 20 milhões, para restituir em 30 anos. Isso geraria um caixa de 1,5 trilhão, controlaria a inflação e o governo evitaria de pagar juros excepcionalmente extorsivos com a rolagem da dÃvida publica. Alguém tem uma idéia melhor?
Agora, a empresa pública é útil. Verificou -se, também, que o Estado não pode ser minimo, assim como não pode ser máximo. Deve ter o tamaho exato, que permita socorrer a iniciativa privada nas crises cÃclicas do capitalismo. Com ou sem pandemia.
Apenas a volta da tributação sobre a distribuição de lucros e dividendos já geraria uma arrecadação extra de R$ 60 bilhões por ano. Mas pedir para o andar de cima pagar uma pequena parcela da conta é pecado capital (literalmente) para os adoradores do Deus Mercado.
Não é por frequentemente discordar da colunista, mas pelo fato de que seus artigos são sempre "variações sobre o mesmo tema": a Folha não poderia escolher melhor seus colunistas? O Estadão tem Mônica de Bolle!
A Dilma pelo menos tinha seu próprio partido como apoio. Já o atual presidente nem isso.
Coleguinha, quamta falta de timing, relaxa um pouco aÃ, teu chefe tá bonzão de vida, sem crise, mas principalmente com A crise sanitária (bom lembrar...).
Interessante isso: o recente aumento de juros de 0.75%, somado a outro provavelmente da mesma magnitude que deverá vir em maio, incidentes sobre uma dÃvida de R$ 5 trilhões, terão um impacto anual de R$ 75 bilhões. Alguém viu o "mercado" dar chilique por causa disso? O donheiro público que vai para no bolso dos pobres significa descontrole fiscal. O que vai para o bolso dos riscos não.
Solange, não sei se tu leu os jornais nos últimos dias mas até teus chefes já pediram auxÃlio governamental para os brasileiros. Essa baboseira de austeridade fiscal caiu por terra.
O teto de gastos e a tal responsabilidade fiscal andam de maos dadas nas 300 mil mortes, neoliberalismo mata mais que o virus.
Falar de ‘redução da mobilidade e campanha educativaÂ’ para pessoas com geladeira vazia e contas a pagar é cinismo retórico propositivo. Ademais, apregoar que “o auxÃlio emergencial” - recurso ainda ausente no bolso das famÃlias necessitadas - não basta, sem nenhum arrazoado sobre o estreitamento do acesso de novos beneficiários ou comentário acerca da ridÃcula cifra proposta ao novo auxÃlio, é evasiva coerente com certa carta redentora dos economistas que a autora deste artigo subscreve.
Professora Solange, a economia pode ser resumida em três frases. 1."O dinheiro não dá na horta", de Luis Nassif; 2."Pra ter fon fon, trabalhei, trabalhei", de Carlos Imperial e 3."Em teoria econômica o que não é óbvio quase sempre é besteira" de Mario Henrique Simonsen.
Assista ao vÃdeo “A carta dos economistas: o que faltou dizer”, no canal da Monica De Bolle, no YouTube. Ela dá lições importantes à s belas adormecidas da Economia.
Os neoliberais, responsáveis por tudo que está acontecendo agora continuam repetindo seus dogmas assassinos. A economia não deve funcionar para proteger os privilégios e interesses de alguns e a desgraça para a maioria, caso isso ocorra deixa de ser ciência e se torna a ideologia de um pequeno e seleto grupo.
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