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  1. Flavio Donadio

    Graffiti é arte, sim... e isso não tem nada a ver com quais cores são usadas e como elas se relacionam.

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    1. DALVA M FEITOSA SANTANA

      Estudos como esse não são necessários para pessoas como você, que não tem dúvidas de que graffiti é arte. Porém, estudos assim servem como instrumento para educar aqueles que a desqualificam, como gestores que mandam apagar o graffiti, empresários que rejeitam financiar projetos de grafiteiros, e assim por diante. Essa foi a hipótese do estudo, como indica a pesquisadora.

    2. DALVA M FEITOSA SANTANA

      Flavio, excelentes argumentos! Mas, qual a diferença entre "black lives matter" e "black lives matter too"? A primeira frase tem o "too" implicitamente. Do mesmo modo, "Cores comprovam que graffiti é arte" teria também o "também" implicitamente. Se precisamos dizer que "índio é gente", isso acontece porque "índio também é gente" - e precisamos desesperadamente evitar essa injustiça assim como com grafiteiros. Concorda?

    3. Flavio Donadio

      E, para arrematar, o próprio artigo se auto-desautoriza: "[a] arte, é claro, não pode ser simplesmente quantificada, uma vez que é uma experiência multidimensional bastante complexa".

    4. Flavio Donadio

      Dalva: sim, eu li o artigo. O título, entretanto, é raso demais, dando uma idéia errada. "Graffiti *também* é arte" é uma frase tão estúpida quanto "índio também é gente" ou "a mulher também merece respeito". Esse "também" não cabe, pois dá a idéia de que existe um tipo de arte "padrão", o qual serviria como padrão para "atestar" todas as outras.

    5. DALVA M FEITOSA SANTANA

      "Embora seja óbvio que muitas pessoas já consideravam o graffiti como arte – mas, trabalhando com a hipótese que um estudo científico pudesse reduzir ou, até mesmo, aniquilar essa dúvida, nos pareceu claro que os resultados de um estudo mais acadêmico poderiam ser utilizados para pressionar políticas públicas a investirem mais no graffiti para as cidades." - Claudia Feitosa-Santana

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