Opinião > Injúria racial e racismo Voltar
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Dois anos e quatro meses de prisão convertidos em serviços comunitários e multa, ou seja, não foi condenado, no máximo o pai do moço lhe deu uma bronca pelo dinheiro gasto com advogados. Sem punição adequada racistas continuarão se sentindo confortáveis para proferirem seu ódio. Tivesse ido para uma cela de cadeia, o jovenzinho poderia pensar melhor sobre o que foi uma senzala.
Óbvio que é rara. Temos um Judiciário (ainda) competente e responsável, que quando provocado sobre o racismo episódico, caso-concreto, especÃfico que há na sociedade, julga aplicando a lei.Condena. Porém,os arrivistas incompetentes e medÃocres querem entrar no Judiciário e demais órgãos do sistema de justiça com boquinha/cotinha sem precisar se submeter à concorrência, à s provas, à impessoalidade da seleção. Não se lhes veda à entrada,permitida a todos os brasileiros.Mas precisariam estudar
E as ofensas raciais de celebridades de meia-tigela do BBB são o quê, editorialista? São negras. Ofensas contra brancos. Hein? Hum? Foram proferidas ao vivo. No twitter também há várias... e a� Cadê?
O último paragrafo do texto é um equÃvoco da Folha de São Paulo e abre duas linhas de interpretação. Na primeira, parece que nunca houve escravidão no Brasil. Se acrescentasse “ não há mais escravidão negra no Brasil” deixaria o texto menos ideológico. Por fim, o texto ignora as diversas descobertas de trabalhos análogos a escravidão no paÃs
A FSP precisa se acertar com a Global Slavery Index, pois de acordo com aquela instituição, existem quase 400.000 pessoas vivendo no que eles denominam de escravidão moderna no nosso paÃs. Nos abolimos a escravidão oficialmente, mas o modelo econômico baseado na exportação de matérias primas continua o mesmo. Esse modelo para ser viabilizado necessita cada vez mais de mão de obra barata. O problema é que essa filosofia acaba prejudicando até a demanda global, com a perda de poder aquisitivo.
A questão da remuneração justa das pessoas é central na discussão sobre a escravidão moderna. No Brasil ninguém discute quando têm que pagar R$ 450,00 reais para uma consulta com um médico especialista, mas pechincham quando o pintor apresenta um orçamento para um trabalho que dura cem vezes mais. O desejo de explorar exatamente os mais vulneráveis é no fundo uma mentalidade escravocrata, pois sobrevaloriza o preço e minimiza o valor do serviço. A experiência não deveria ser pechinchada.
É uma piada esse STF. O ministro negro Kássio Nunes é contra a equiparação dos crimes raciais!
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