Ruy Castro > Paixão pela titia Voltar
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Ruy, inteiramente de acordo com tudo que você escreveu. Mas do Clooney tem um filme dirigido por ele que vale a pena assistir, aliás com um elenco muito bom: " Boa noite e Boa Sorte".
Ótima
Depois de ler as postagens de alguns leitores sobre o magnÃfico artigo do Ruy, resta dizer as palavras do Poeta Caetano Veloso - Vocês não entenderam nada.
Para quem pariu livros maravilhosos, como, por exemplo, "O Anjo Pornográfico: A Vida de Nelson Rodrigues", "Estrela Solitária - Um Brasileiro Chamado Garrincha" e "A Noite do Meu Bem - A História e as Histórias do Samba-Canção", entre tantos outros, e ainda é de Caratinga-MG, tem todo o direito de só curtir os clássicos pré-1980.
Desde que seja bom, gosto de qualquer um: dos anos 50 aos de 2021. Sem datação, só qualidade. Já na música... .../Claudia F.
O amor e respeito aos clássicos não requer necessariamente o desprezo ao novo (ou já nem tão novo assim). Ruy Castro parou no tempo por pura teimosia e bitola de visão.
Também não dou a mÃnima para Clooney, mas Ruy Castro deveria conhecer, por dever de ofÃcio, o filme Good Night, and Good Luck (2005). História do jornalista Edward Morrow enfrentando o senador Joseph McCarthy e o macarthismo nos EUA, perseguição a jornalistas, artistas, diretores de cinema e escritores. Bela cena o depoimento, no Senado, da cantora negra vivida por Dianne Reeves. Clooney, atuando em papel secundário, dirigiu. Mas brilha David Strathairn no papel do jornalista Morrow.
Acho a melhor cena do filme Good Night, and Good Luck, dirigido e interpretado por pelo sobrinho da Titia, a cena final com o presidente, general, comandante herói da guerra Eisenhower, em pronunciamento, colocando o senador Eugene McArthy abaixo de esfÃncter de cachorro.
Concordo. Excelente filme: enredo, elenco, trilha sonora. Também aconselhei que o Ruy assista.
P&B de primeira! Trilha sonora maravilhosa!
Concordo integralmente. Good night, good look é um filmaço. Um dos melhores da década 01/10.
É lamentável o maniqueÃsmo que classifica alguém, categoricamente, como de esquerda ou direita, reacionário ou progressista, ignorando as diversas dimensões segundo as quais um indivÃduo pode se manifestar. Fugindo a esse radicalismo e olhando as preferências cinematográficas do colunista, pode-se dizer que nessa dimensão ele é um reacionário convicto.
Para Luiz Alberto Franco, quem prefere Noel Rosa a Lobão deve ser reacionário.
Adoraria ler algo do Ruy sobre a nouvelle vague, o cinema italiano (Fellini, Antonioni, Visconti) e Bergman. Mas, parece que ele tem complexo de Hollywood.
Bom comentário Sérgio, dando nome aos bois, vacinando, marcando a ferro, e devolvendo ao curral.
Sim, Sérgio. Eu quis dizer que ele pouco escreve sobre estes filmes em suas colunas dando preferência aos de Hollywood. Pode ser apenas minha impressão.
Nouvelle vague, cinema italiano, nem pensar. Ingenuamente, quando li o tÃtulo da matéria pensei que estivesse relacionado com o filme de Buñuel "O fantasma da liberdade", em que um "episódio" trata do encontro amoroso de um jovem com sua tia. Mas seria esperar demais que o reacionário (em algumas dimensões culturais) Ruy fosse falar disso.
Caro Peter Janos, não seja apressado. Procure um livro do Ruy, “Um Filme É Para Sempre”. Todos que você procura estão lá.
Minha mãe me falava coisas semelhantes nos anos 70, lembrando da sua Hollywood dos anos 40 e 50, quando "quase toda semana tinha um filme que valia a pena". E recentemente revi "Sunset Boulevard", onde uma ex-atriz do cinema mudo deplora a decadência que para ela é o cinema falado. Do Clooney, "Gravidade" é excelente para quem gosta do tema.
É. Mas George Clooney é um bom ator e agora vem se destacando como diretor. Em alguns filmes, como o ator de E o vento levou, não deixa de ser um canastrão, mas quem não foi?
O cineasta Peter Bognadovich diz, para quem quizer ouvir, que todos os grandes filmes foram feitos até 1979. Tirante uns 5 ou 6 eu fecho com ele.
Gostei de conhecer, através da coluna, a cantora Rosemary Clooney. Acabei descobrindo que, acidentalmente, já tinha escutado pelos menos uma de suas gravações, "Mambo Italiano"...
Nossa, como é culto o ruy. O que vc pensa daqueles que perdem tempo com o cinema de 80 para cá. Ignorantes não. Ora.
Pois é, Ruy, dizem que até tem uns diretores interessantes por aÃ, como Richard Linklater, Christopher Nolan e Spike Jonze, mas também não sei nada sobre eles. É um infalÃvel marcador geracional...
Malick está dentro de minhas fronteiras seletivas, assim como Hanecke. O La La Land não...
Damien Chazelle (La La Land, tão ao gosto de Ruy), Malick (não tão novo)...
Ô Ruy, meu caro, desconfio de que você busca, de modo tortuoso, ficar em paz com as hordas selvagens da bozofrenia, imputando a si mesmo um fora, motivado pela ignorância - um perfeito ato de bozolismo explÃcito. Pronto, já desmascarei seu complô, eles continuarão nutrindo horror por você, sua cultura literária e gosto musical. Mas gostei da revelação da titia, não pela perversão de comer velhotas, mas pela curiosidade músico-genealógica. Vou procurá-la e desenburrecer um cadinho, grato!
Comer velhotas não é nenhuma perversão, muito pelo contrário. Nunca viu o filme "Harold e Maude", de 1971? Foi famoso pelo tema e, pela data, até o Ruy deve ter visto.
Sutilmente, ou nem tanto, o colunista tem a ousadia de se comparar a Faulkner. Num paÃs em que Ernesto Araujo é chanceler, não chega a ser nada demais.
Além do que, Gustavo, não se comparou em relação à obra, mas ao vexame. Foi humilde...
Mestre Ruy, permita-me dar uma sugestão. Nossos hermanos produzem excelentes filmes whodunit. Começa em 1983 com A História Verdadeira.
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