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O Governo está numa encruzilhada, o apoio do centrão coloca em xeque o Presidente. A aliança foi quebrada antes do tempo, pelos cálculos do Presidente, ia até 2022. Mas ele vai continuar dando duas e voltando uma, e seus seguidores da extrema direita vão morrer atirando. É triste ver o paÃs sem educação, sem cultura, sem saneamento básico, sem planejamento, sem vacinas.
É o efeito colateral de um antipetismo, construÃdo ao longo de anos, por vcs, Estadão, as empresas Globo, Veja etc. Na disputa das narrativas vcs venceram e ajudaram a eleger Bolsonaro, mesmo não sendo o preferido, mas tinha o liberalismo de Paulo Guedes . Por sua vez, este presidente que foi escolhido: um adulador de torturador, com arroubos autoritários, escatológico, negacionista, extremamente inepto ao seu cargo e não civilizado. Militares pulam do barco e o Centrão dá as cartas.
Todo mundo já percebeu que não adianta trocar ministro. Outra coisa precisa ser trocada.
A saÃda do ministro da Defesa, general Fernando Azevedo, indica, na minha visão, que, a despeito do aparelhamento de militares na máquina governamental, Bolsonaro não tem todo o respaldo que imaginava das Forças Armadas. Acuado como um rato, mexe no tabuleiro de seu ministério, tentando radicalizar ainda mais. É o desespero de quem tem a guilhotinha do impeachment sobre a cabeça.
Pelo menos, o atual presidente não fez aquela jogada suja de nomear um indiciado por vários crimes a ministro a fim de torná-lo inimputável.
Oi Cláudio. Você está tentando lembrar-nos daquela fraude jurÃdica mancomubada com a mÃdia, que fazia parte da grande farsa contra um inocente, hoje reconhecido como injustiçado até pela própria Justiça? Aliás, não canso de esperar pelo menos uma provinha que seja, depois de tanto empenho e estardalhaço...
Sr Cláudio, existe algo mais vil e cruel por parte desse presidente em sabotar a crise pandêmica? Existe algo mais sujo do que as suspeitas e evidências de crime as quais a famÃlia desse presidente está envolvida? Existe algo mais vergonhoso que um ministro da defesa ser demitido e os chefes dos comandos militares colocarem os seus cargos a disposição em solidariedade a ele?
Me falaram que trocou seis por cinco ou meia dúzia por meia dezena. Mas quem levou a manta fomos nós, uai.
Tomare que centrão e empresariado aprendam de vez que não há agenda econômica que justifique alguém que flerta com o autoritarismo, com a tortura e com todo tipo de preconceito.
Agora esta como a midia queria, o Congresso participando d governo, gde farra de interesses. As soluções ñ virão de estado mas tirando o estado da vida do paÃs. O resto e circo pra divertir.
Nessa odisseia Ulisses se lascou...
A controvérsia sobre a mudança na Defesa, que pode ter alto potencial explosivo, tem obscurecido o fato da nomeação da dep. Flávia Arruda para cevar os parlamentares do centrão. Analistas enfatizam a influência de Lira e de Valdemar Costa Neto, mas é óbvio que se trata de uma generosa concessão ao politicamente correto, que não dá espaço a especulação sobre a influência decisiva do marido sobre a mulher em papel polÃtico. Ainda mais quando o influente tem a folha corrida do marido em causa...
No caso em questão, a proverbial amnésia do brasileiro converge com o policamente correto para salvaguardar supostos méritos próprios da deputada. Bom pra ela e para o governo eleito brandindo signos anti-corrupção. Mas aqui entre nós: desde a redemocratização nenhum outro polÃtico colecionou tantos reveses degradantes como o sujeito expelido do Senado por fraude contra o painel de votações e depois cassado e preso por corrupção.
Folha e seus editoriais água com açúcar, insossos, sem alma. Dá até preguiça lembrar que amanhã tem mais. Comparado aos editoriais incisivos do Estadão, esses aqui passam vergonha.
Fernando, eu hoje só não cancelo por causa das colunas e das charges (o jornal ainda tem um ótimo time de colunistas e chargistas produzindo reflexões crÃticas), que terminam compensando e salvando o interesse. Agora, se fosse só pela linha editorial mequetrefe e mercadológica (que inclusive tem, cada vez mais, por interesse financeiro, dado espaço a vozes extremas, com entrevistas com lunáticos e publicação de quem defende Cloroquina), eu já tinha cancelado mesmo.
Simples Rodrigo. Cancele a da FSP.
"[...] Desde a época em que o ex-juiz Sergio Moro ainda tinha emprego em BrasÃlia"... Melhor trecho do editorial!
O meu palpite é que não se trata de uma correção de rumo, mas apenas a perda de uma batalha para não perder a guerra e os mortos que se amontoam apenas uma consequência. O levante ocorre pelo poder e dinheiro. Não existe compaixão pelo poder e dinheiro.
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