Ronaldo Lemos > Vale a pena carro elétrico no Brasil? Voltar
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obrigada eduardo pela dica. apesar de ser meio preguiçosa para ler, vou comprar o livro caso encontre-o fácil e se estiver em português. como leio muito lentamente, depois de ler comento sobre o livro.
Isso somado a várias coisas, como por exemplo o tratamento do lixo ou ainda o uso recreativo da maconha... Brasil vai chegar tarde nesses pontos (se chegar). Lamentável essa prisão no atraso chamada Brasil. Deviam começar a conceder asilo a brasileiros insatisfeitos com essa prisão...
Há quem queira e até quem precise, mas eu não quero um carro que dirija para mim.
Me veio a cabeça, que um povo educado como nós, o que será do transito e dos pedestres com carros assim? quanto a possivel poluição, isso certamente o mercado dará um jeito de convencer o mundo do contrario. Uma sociedade que só pensa em $$$$$ tá lá reocupada com meio ambiente? o problema que o desemprego devido a automação já é gigante, imaginem no futuro! seremos zumbis em busca da sobrevivência.
O livro 21 lições para o século 21 escrito por Yuval Noah Harari discute bem essa problemática que vc levantou. A leitura pode valer a pena
Ainda não há infraestrutura pra carro elétrico no Brasil. Dito isso, suas vantagens são inegáveis, mas estão mais no futuro. Hoje ele serve a poucos privilegiados. É mais caro, não tem pontos de recarga, e há dois fatores a responder. De onde virá a energia, nossa matriz limpa, a hidroelétrica está comprometida com menos chuvas, e sobre descarte de baterias é urgente definir como será, pode ser mais poluente que petróleo. Vale mais incentivar transporte público, e deixar carro pra passeio.
Penso dessa forma também. Investimento e incentivo em transporte público para resolver questões de trânsito, poluição e melhoria da mobilidade urbana. São poucos os gestores municipais que se debruçam sobre essa questão. Querem mais é construir viadutos.
Gostaria de ver um estudo sobre o balanço energético e ambiental em toda cadeia de produção e uso de veÃculos elétricos. E outro, sobre o tamanho do buraco que será criado na BolÃvia para minerar o lÃtio necessário a produção das baterias, se zilhões de carros movidos a petróleo passarem a ser movidos a eletricidade. E outro, sobre como será gerada a energia elétrica para abastecer esses veÃculos. No mais, ainda falta uma quebra de paradigma na tecnologia de armazenamento de energia.
O já é e já vem, provavelmente só vão surgir em décadas, não em meses. A Waymo, a parte do Google/Alphabet para carros autônomos, reduziu de 88 mil carros em testes em 2017 para mais ou menos 600 este ano por conta dos inúmeros problemas técnicos que ainda não estão resolvidos para se ter carros 100% autônomos.
o barbosa deve ser garoto propaganda dos fabricantes, agora com ajuda do rãs. a única vantagem do carro elétrico é que ele não polui onde roda, isso pode ser bom em centros urbanos. no geral, aqui no brasil de hoje, vai ser alimentado por algum combustÃvel fóssil queimado em algum ponto. mas sabemos que a fumaça da ásia nos afeta, então a solução é vender carro elétrico como modernidade necessária prá impressionar os amigos da faria lima. os patos, amarelos, caem em cada truque simples...
2) sim, menos barulho. 3) o preço dos fósseis não descola muito, se gás sobe óleo aumenta. se a energia elétrica é gerada por fóssil, aumenta junto. 4) ainda está por provar, tem muita eletrônica embarcada. um exemplo clássico é a luz de led, que devia durar 35.000h, mas a eletrônica toda faz a coisa durar quase o mesmo que uma lâmpada incandescente. diga isso quando tiver carro elétrico rodando a 25 anos. 5) só và carro explodir em filme, caminhão explode a carga, quando é inflamável.
1) menos poluição do ar onde o carro roda. se a energia é gerada por queima de fóssil, não. em 2018, segundo a IEA (ag. int. energia), o consumo de energia fóssil está em torno de 4:1 com a soma de todas as outrs matrizes incluindo nuclear. somos e seremos uma economia funcionado em bases de combustÃvel fóssil. se é prá fazer mais limpo, é hÃbrido combustão de álcool/biodiesel-elétrico, fora isso é mais do mesmo.
interessante que o aviso do comentário do ricardo barbosa, veio do email de fernando malinowski, candidato a deputado estadual em boa vista, não eleito. usa pseudônimo.
De fato, apenas ter carro elétrico não muda muito: toda a cadeia produtiva tem que ser sustentável, começando, claro, pela geração da energia. Agora, dizer que ele só serve pra impressionar os outros é no mÃnimo ignorância. (1) Menos poluição no ar; (2) menos poluição sonora (imaginem SP!); (3) sem desespero quando a Petrobrás ajustar os preços; (4) necessidade MUITO menor de manutenção; (5) segurança (da constituição do carro até o fato de não ter liquido inflamável envolvido). Tá bom?
Apenas sigo a literatura do setor. Esta aquém o fato de o paÃs suportar tanta tecnologia e além de desenvolver algo no setor. Alguns dinossauros parentes dos que viraram petróleo continuaram a usar combustÃvel fóssil e corroboram com a matéria da FSP que foi divulgada em que diz que veÃculos acionados por combustÃveis fósseis é sinal de subdesenvolvimento e terceiro mundismo.
Obviamente paises como a alemanha, que investiu trilhões de euros nessa tecnologia precisa obrigar paises como o Brasil a utilizá-la ,para recuperar o investimento , mas devemos pensar muito quanto isso custará em termos de sacrifÃcios dos mais pobres, uma vez que são eles que acabam pagando a conta.
sol bota 1.2kW/m2, motor 100hp equivale a 76kW, células fotovoltaicas não atingem 20% de eficiência. dá uns 350m2 prá 12h de funcionamento do carro. produção em hidrelétrica usa água, de dia ou de noite, usou, verteu água, e os reservatórios já estão vazios.
Angra I e II e se o bozo deixar Angra III e IV.
Nos reinventarmos. Com essa trupe que nos governa? Não podemos esperar absolutamente nada diferente do atraso.
O carro elétrico está chegando porque roda por muito menos dinheiro, especialmente quando abastecido com energia solar. O primeiro grande mercado será o de empresas em serviços urbanos, onde a autonomia não é nenhuma questão. Já publicamos a respeito disso várias matérias em revistas e no nosso blog sobre veÃculos elétricos (Solarize Treinamentos). A matéria poderia ter sido bem mais profunda ...
O setor hidroelétrico que você conhece já caiu em desuso. Isso foi propaganda dos governos militares de 3 décadas passadas. Hoje passa por reformulação e apagões só não acontecem por causa das térmicas. Portanto Edmilson benefÃcio e custo é a razão que depende do contexto histórico em que você esteja inserido.
não sei aonde a geração nuclear é mais barata que a hidrelétrica, por exemplo. aqui, os cálculos de 2011 por prof. da usp, disponÃveis no instituto ilumina, dizem que custa quase o dobro a geração nuclear. vcs são do marketing das montadoras?
Só faltou falar das usinas nucleares que geram energia a preços muito baratos e da energia gerada pelos consumidores através de cogeração e fotovoltaica que podem ser enviada a rede com compensações nas conta de energia elétrica.
Bom dia . A razoabilidade indica que sem infra -estrutura sem chances!
A reportagem mistura automação (possÃvel com qualquer combustÃvel) e acionamento por baterias. Acho que temos a opção de um hÃbrido com etanol por aqui. Até que haja infra-estrutura de carregamento de baterias.
Qual o investimento que será necessário para readequar a rede elétrica das cidades, residências e edifÃcios para suportar o aumento de consumo de energia?
A demanda será menor. Mas a oferta de energia também será menor, a matriz energética das hidros já não é condizente devido as grandes secas que acontecem na regiões onde estão as bacias hidrográficas devido ao desmatamento para a plantação de soja e pasto. Em breve não haverá nem água potável para ser consumida quanto maia água para mover pás e turbinas das hidros. Os consumidores ávidos pelo transporte particular estão condenados a andar a pé em breve.
Com a massificação do home-office, haverá uma massiva migração para cidades menores, isso reduzirá drasticamente a necessidade de automóveis particulares e por conseguinte a falta de interesse por carros elétricos.
Cada vez há menos interesse por automóveis, sejam convencionais sejam elétricos. Alguns condomÃnios em construção em SP, perto de metrô, não vão contar com estacionamento. O comércio de bicicletas está bombando. Quanto menos carro melhor!
A minha dúvida é quanto a geração da energia elétrica, pois muitas são termoelétricas, ai desaparece a vantagem ambiental do carro elétrico.
Sem equacionar a disponibilidade de energia elétrica e readequar a rede elétrica não dá para se falar em eletrificar a frota de carros particulares.
E ainda tem o descarte das baterias usadas.
As termo são utilizadas na Região Norte do paÃs onde não há possibilidade de despachos de energia elétrica feita pelo SIN (Sistema Interligado Nacional) com sede no Rio de Janeiro por falta de linhões. No restante do paÃs as termo são utilizadas em horários de pico quando os despachos de energia demandadas não são suficientes ou quando ocorrem defeitos na geração, transmissão e distribuição de energia das hidros. há geradores em vários shoppings e prédios que são ligados em horários de pico.
Motores a explosão são poluidores e o rendimento dos motores não ultrapassa 40% da energia gerada com a queima de combustÃvel fóssil. As tomadas de 400 V trifásicas já são obrigatórias em São Paulo a partir da semana passada em garagens de prédios, imóveis que não se adaptarem perderam o valor de mercado. Scooter elétrica consegue fazer 40 km apenas com uma única recarga que não necessite de tomada trifásica. Os carros com motores a explosão e as montadoras somente serão vistos em museus.
A transição para um carro eletrificado é bem vinda. Isso significa acionamento elétrico das rodas e possibilidade de regeneração de energia ao frear. Porém o carro movido exclusivamente a baterias não serve paras o Brasil: as baterias são caras, poluidoras e dependem de infraestrutura que não temos nem temos recursos para investir. A solução para o Brasil é o carro hÃbrido a etanol.
Energia cinética é transferida as baterias com o uso do gerador de energia que converte energia mecânica em energia elétrica e através de um conversor de corrente alternada em corrente contÃnua que irá repor a quantidade necessária para a recarga das baterias de LÃtio que não tem efeito memória e podem fazer parte da economia circular onde os resÃduos de produtos eletrônicos voltam ao processo de industrialização
As montadoras pelo mundo afora resolveram o problema de imagem de indústria poluidora trocando o combustÃvel fóssil pela eletricidade. Ninguém falou sobre os impactos ambientais que essa mudança deverá ocasionar, como os impactos ambientais provocados pela produção e descarte de baterias fabicads com materiais altamente nocivos ao meio ambiente ou ao incremento na necessidade de produção de energia elétrica bem como ao aumento do seu preço para o consumidor.
Bem vindo o carro elétrico, bem vindo com conforto total, porém, sem muita frescura na automação, basta que seja elétrico, que seja econômico, que seja uma energia limpa e não poluente e ponto final, automação desnecessária em vez de ajudar, estraga.
Automação faz parte até do sinal de seta, quando acionado faz até o barulho caracterÃstico usando um microcontrolador que envia um sinal para um alto falante para o auxilio do motorista. Hoje você interage com diversos microcontroladores sem perceber, em média uns 50 por dia.
As montadoras pelo mundo afora resolveram o problema de imagem de indústria poluidora trocando o combustÃvel fóssil pela eletricidade. Ninguém falou sobre os impactos ambientais que essa mudança deverá ocasionar, como os impactos ambientais provocados pela produção e descarte de baterias fabicads com materiais altamente nocivos ao meio ambiente
Daqui há mil anos os carros elétricos serão realidade aqui! Aqui nunca foi e nunca será paÃs sério...
Sou a favor da eletrificação dos automóveis porém, de onde virá a energia para recarregar apenas 10% da frota?! Outra Itaipu ou belomonte?! Térmicas?!
Com um programa de estÃmulo e subsÃdio a adoção de painel solar domiciliar, por parte do consumidor, você atenua a sobrecarga das operadoras de energia que ficam livres para se concentrar nos grandes consumidores como o industrial. Adoção de giga baterias nas usinas de energia renováveis também ajuda a suprir as demandas no horarios de pico, evitando o uso de termelétricas.
Fazendo usinas eólicas e/ou solares próximas aos grandes centros consumidores você economiza com custos de transmissão e diminui o desperdÃcio energético da transmissão por longas distâncias.
Através de sistemas inteligentes de carregamento domiciliar você programa para carregar o seu carro na bandeira mais barata, em que as empresas de energia não tem demanda (das 24h as 6h por exemplo). Assim evita que o excesso da energia gerada a noite seja desperdiçada com descargas ao solo.
Seu Ronaldo, o seu item "já é" tá otimista pra caramba, hein? Já é, só que o é em algum lugar que não é aqui. Onde, aliás, já se tentou ir adiante na coisa, mas acabou não fondo: a gigante xing-ling BYD montou uma fábrica aqui no interior paulista, porque havia uma determinação de eletrificar o transporte público paulistano - bigbÃzineis, portanto. Contudo, à prefeitura da capital se acovardou frente aos "empresários" do transporte e voltou atrás. Xing ling ficou a ver navios e nós, com fumaça.
Para quem não entendeu a resposta velada do texto não vale a pena ter carro elétrico no Brasil porque nosso governo afundou o paÃs no sudesenvolvimento. Depois de o mundo colher os benefÃcios da mudança da matriz energética para energias renováveis (da qual o carro elétrico se inclui), vão nos vender as sobras. Daqui uns 15 anos valerá a pena.
Enquanto isso estamos com nosso 5G empacado e nossa matriz energética ficando obsoleta. Dilma virou piada quando falava em estocar vento, hoje China,Ãndia, Rússia e Ãfrica do Sul estão com 5G e em transição para geração e estocagem de energias renováveis próximas ao consumidor, enquanto nosso governo discute diariamente sobre cocô.
Esperava mais dessa reportagem, nenhuma notÃcia nova, repórter não fez o dever de casa, escreveu apenas óbvio.
Apenas informou. Quanto ao óbvio depende. Pode ser um opinião que eu considero que você já conheça o que foi informado e já faz parte de dos que conseguem entender que os motores a explosão já são algo obsoleto e peças de museu.
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