Ilustríssima > Liberdade religiosa não é licença para burlar regras na pandemia Voltar
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Raphael Neves, parabéns! A Folha acertou! Texto brilhante, esclarecedor, irreparável: desnuda narrativas inverossÃmeis, ajusta as imperfeitas e dá um verniz nas genuÃnas.
A questão é simples... todo mundo pode rezar de casa... quem precisa do fiel na igreja é quem enche o bolso de grana explorando a fé.
Não é uma questão jurÃdica, é de falta de bom senso. E falta de amor ao próximo. Jesus passa longe de religiões que fazem arminha e pregam enfrentar o vÃrus de peito aberto. Certas lideranças religiosas estão mais pra Kaifás ou Herodes, arrotam Jesus da boca pra fora.
Quem defende o chamado isolamento social, em regra, entende que só devem funcionar os chamados serviços essenciais. Só acho que a lista seja bem maior do que a mencionada. Sempre me baseio no exemplo de margarina ou leite serem essenciais e disso acho que pouca gente discorda. Mas a maioria esquece que o vidro, o plástico ou o alumÃnio da embalagem também é indispensável, pois na atualidade é inimaginável carros-pipa enchendo garrafas pet de leite nos domicÃlios das grandes cidades...
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