Só rico compra, porque não há bibliotecas públicas ou em todas as escolas. Livros deveriam ser vendidos em livrarias, mas a maior parte para as milhares de bibliotecas públicas que deveriam existir. Tudo que li na adolescência foi retirada de biblioteca municipal. Livros devem estar disponíveis a todos.

cansado da censura da foice para comentar algo.

Se só rico lê, com imposto ficará ainda mais difícil para os mais pobres lerem. Vão taxar outras coisas, ou melhor, reduzam o tamanho do Estado e as benesses ao funcionalismo marajá .

É possível encontrar livros baratos. Mas, é preciso cuidar, pois alguns podem apenaas representar desperdício de dinheiro, mesmo os muito baratos por estarem encalhados. Por exemplo, o livro "Sérgio Moro, o homem, o juiz e o Brasil", em 2018, estava 14,99. Hoje, esta obra de ficção pode estar valendo um pouquinho mais. Ou não?

Sou, em teoria, financeiramente pobre. No entanto, sempre li. No momento, leio dois livros em português e dois em inglês. mas, razão destes tempos modernos, a leitura pode se revelar de outras maneiras, como os textos disponíveis na internet. O povo, em geral, precisa se virar para sobreviver, daí, sobrar pouco tempo pra leitura. Às vezes, até por falta de orientação. Por outro lado, a renda média está tão baixa que nada sobra pra comprar de livros.

Só ricos? A riqueza de minha estante foi conseguida através de doações e compras em sebos. Professores de escolas públicas são ricos? Há muita riqueza nas estantes de salas de leitura das escolas públicas? Quem faz essas afirmações desconhece a realidade de leitores ávidos das comunidades mais periféricas. Sem dinheiro, buscam-se muitos meios de chegar aos livros não didáticos. Bibliotecas públicas, doações, salas de leitura etc. Viva mais de 40 anos de magistério e saberá.

Sou filho de operário que nunca conseguiu ter sequer uma casa própria e em casa todos nós éramos loucos pela leitura. Minha sobrinha mora na periferia de SP, a família tem uma renda de 2 salários mínimos e é a pessoa que mais gosta de ler que conheço. Autodidata, compra e lê até originais em inglês de autores mundialmente conhecidos com suas minguadas economias..

Tributar as grandes fortunas que é bom e civilizado, nada. Vejam o que faz os EUA e o que Biden pretende fazer agora - tributar mais quem tem muito mais que os demais cidadãos. Ele não tributara os livros. Tributara os milionários e suas grandes fortunas. Pais covarde e indecente este em que vivemos agora.

Livros com frases cérebres.

Engraçado, já que a Receita quer tributar o que ela 'acha' que os pobres não tem acesso, por que não tributa as fortunas?

Outro título de livro? Vejam este : " Esta festa, esta alegria, é tudo vosso : Levai ! Porém amiguinhos, perdão. Deixai o meu coração, para Mamãe e Papai." Qui lindo!

Pode?

Mas também, pudera ! Será que pobre vai ler este título? : " Eu vi meu amiguinho de infância infantil, estaçionar o seu carrinho." Musicalmente : " O Meu galho é na Bahia, o teu é em outro lugar."

Pobre não possui avião, lancha ou algo do gênero e nem por isto estes são bens que pagam impostos anuais. Pobre não tem grandes fortunas, e nem por isto elas são tributadas. Pobres não obtêm renda com ações ou mercado financeiro de até 20 mil por mês, e nem assim estes lucros são tributados. A ideia não é promover justiça social, mas sim promover a ignorância. De fato é uma política de governo.

Eu sou pobre e leio no mínimo três livros por mês. Livro é muito caro!

Pobres de intelecto tem essa ideia.

Simples. Negro, pobre, favelado, encontrei nos livros a saída. Por eles ralei, arrumei empregos dos quais os soldos eram integralmente gastos em sebos paulistas (de onde adquiri para além do conhecimento, uma rinite alérgica). Hoje, advogado e professor universitário, posso garantir que pobres sim lêem, e as leituras o transportaram da invisibilidade a que são relegados, para o meio social do qual jamais idealizariam participar. Livros são lentes duplas, onde vemos para sermos vistos.

Professor, só isto já indica que estou muito longe da riqueza. Leio, todas os aulas, histórias de diversos livros para meus alunos, no intuito de estimular o hábito cotidiano de leitura. Eu compro todos os livros!

Mae costureira e pai feirante que virou marceneiro! Ambos com primário incompleto. Mas sempre que podiam compravam livros para mim e meus 4 irmãos. Um dia meu pai comprou a Barsa em dezenas de parcelas! Foi a maior felicidade da Família! Sempre li muito porque meus pais mesmo pobres davam um jeito de termos livros em casa. Hoje em dia nem que eu compre livros em 10 parcelas no cartão, faço questão que meus filhos leiam muito e de tudo!

Éramos sete filhos de família pobre, mãe costureira e pai salário mínimo. Comecei a ler livros cedo, aos oito anos porque minha irmã trazia livros da faculdade para resenhar. Eu os lia também. Depois, passei a ler livros da biblioteca do colégio. Aos 17 anos, comecei a trabalhar e a comprar meus primeiros livros. Graduei-me em História, fiz mestrado e curso o doutorado, continuo pobre, mas sempre lendo. Afirmo que foi a leitura, mais que a escola, que formaram meu gosto pela escrita.

E sobre tributar fortunas, nada...

Meus pais foram imigrantes italianos. Meu pai foi operário e éramos pobres. Eu lia 2 livros por semana nas férias e frequentava a biblioteca pública da cidade na adolescência para fazer as lições de casa. Tinha carteirinha da biblioteca "ambulante". O funcionário me emprestava 2 livros, apesar de ser de direito apenas um por vez. Cansei de doar livrinhos do meu filho para filhos de funcionárias do lar, doar livros para filhos adolescentes. Quem não lê são esses maus "administradores" que temos.

A Leitura e a Educação são um dos poucos caminhos que podem tirar os pobres dessa condição. Talvez por isso, os governantes deem tão pouca atenção a elas.

Pessoal desde muito pequena leio livros, meus pais pequenos agricultores não podiam comprar eu pegava na biblioteca, cheguei a ler todos os livros da biblioteca da minha cidade, depois que comecei a trabalhar compro meus livros leio em meia 3 livros por mês, não sou rica longe disso. Foram os livros que abriram para mim um mundo novo, que me possibilitaram sonhar adquir novas experiências. Os livros me salvaram. Quero que salvem ainda muitas pessoas.

Lembram da Maria Carolina de Jesus? Aquela favelada que gostava de ler e que quando tinha fome, em vez de xingar, escrevia um diário que virou livro e vendeu no mundo inteiro? O pessoal da receita não leu esse livro. Será que leram algum outro "não didático"?

Um de meus passeios preferidos é visitar bibliotecas nas minhas viagens. Infelizmente a Biblioteca Nacional não permite acesso aos livros, o que é compreensível. Já tive a oportunidade de manusear originais de Lavoisier, Ileana Ceausescu, Berzelius, Martius e Spix. Já visitei bibliotecas magníficas, outras modernas, com coleções de discos de vinil, audiovisual, históricas, outras desapontadoras. Diversas bibliotecas de universidades, fabulosas. Uma vida sem livros é uma vida vazia.

Engrossando as nossas indignações cotidianas, pretende-se taxar os livros e isentar de impostos a importação de armas. Teremos uma versão atualizada dos bombeiros do livro Fahrenheit 451 que, poderão queimar os livros antes de serem impressos. Os livros não cumprem apenas um papel didático, são também instrumentos de reflexões e, nessa ótica podem ter algo de subversivo. Uma ameaça para governos com tendências autoritárias. É lamentável a omissão do MEC.

Não é só pobres que não ler. Mas quem não tem juízo. Podemos vê isso em todos os setores da sociedade. Uma vergonha. Nossos Vizinhos ler muito mais que Nós. Um seite do Governo iriam ser fechado. por baixo acesso. Hoje temos livros grátis á vontade e Barato.

Dou preferência ao Kindle, justamente por ser mais barato e por ser ecologicamente mais correto. Mas antes de ascender socialmente, estudei em escolas públicas e mesmo não tendo dinheiro para comprar livros de literatura, recorria as bibliotecas ou a empréstimos de professores e colegas mais abonados, e sim, eu comprava livros quando queria muito ler sobre algo que ninguém podia me emprestar, com sacrifício e não tão frequentemente, mas comprava.

Meu contato com o livro, nos idos de 1970, aos 11 anos, iniciou-se com a coleção do Sítio do Pica-Pau Amarelo e a coleção Clássicos da Literatura Juvenil, da editora Abril. Sou retirante nordestino e nessa época morava num orfanato. Meus irmãos não tiveram o mesmo destino e, com toda a carga negativa de orfanato, cheguei a concluir o 3° grau, incentivado pela leitura.

Argunento da Receita é falacioso. Pobres não tem acesso aos livros, interesse ou a necessidade da leitura porque a educação no Brasil é elitista. Quem têm acesso sabe da necessidade e, para um futuro, obrigatoriedade; quem lê vai adiante na formação profissional e na vida. Com o atual governo religioso o pobre só precisará de uma bíblia, que provavelmente será incluída pelo MEC como o único livro didático.

Ao saber que a Receita considera quem tem livros rico, olho para minha estante e pergunto-me que riqueza é essa que a Receita Federal está dizendo. A riqueza do conhecimento, com certeza, está em bibliotecas, sejam ela numerosas ou não. Agora, relacionar livros com riqueza financeira, beira o absurdo! É passar uma imagem para as camadas mais pobres da sociedade que elas não tem direito a ter acesso a leitura, pois não são ricas. Um ataque absurdo e abusivo!

Já chegou livraria no shopping de Itaquera?

Outra face da privação cultural. Depende da forma com que é apresentada, quem relata e a quem interessa. Lembrando sempre que os fins justificam os meios. Fatos são diferentes de opiniões.

Sempre fui pobre e minha paixão pelos livros começou muito cedo. Quantas vezes comprei livros que se eu fosse usar a razão, não poderia por conta de minha parca condição financeira. Ler sempre foi um ato de rebeldia, contra a

...literatura mundial em edições acessíveis. Minhas primeiras escolhas foram: Elogio da Loucura de Erasmo de Roterdam, A Utopia de Thomas Morus e Apologia de Sócrates de Platão. Ainda os tenho comigo e a sensação de poder possuir livros era como ganhar asas. Eu tinha 12 anos e os comprei com o dinheiro que já ganhava costurando numa máquina lanofix para a vizinha. Queria que todo jovem tivesse seu universo ampliado pelo acesso aos livros.

Meu relato é dos anos 70, mas pouco mudou. Estudante pobre da periferia, nasci com aquela saga por conhecimento que por lá também se nasce. Meu pai ao chegar do trabalho de ajudante de limpeza na cervejaria Brahma ensinava eu e meus irmão as primeiras letras com um toco de lápis e papel de embrulhar o pão. Foi só no primeiro ano do ginasial que uma professora de português inconformada com a falta de leitura de seus alunos nos apresentou um folheto de uma editora que lançava clássicos da.....

Tributem as igrejas neopentecostais que só causam danos à mentalidade das pessoas e não os livros. Querem acabar com o Brasil mesmo. Desde quando rico lê? Só se for leituras que ensinam a dar calote no imposto de renda e como explorar ainda mais os trabalhadores. Almeida Garrett escreveu: "Sabe quantos pobres precisam existir para existir um rico apenas?" E ele responde. " No mínimo 100".

A concepção e a prática tributária inteligente, ética e progressista na Receita Federal acabou em junho de 2009, quando a secretária Lina Maria Vieira foi demitida. Desde então, impera a concepção da tributação vulgar, o aparelhamento ideológico e a prática fiscal confiscatória e obsoleta. Nunca a Receita esteve tão longe do ideário da justiça fiscal, da impessoalidade fiscalizatória e da arrecadação em conformidade com os princípios constitucionais.

Desde quando a elite econômica brasileira lê?? No passado ele liam a revista Veja, mas hoje nem isso. Quem lê no Brasil é classe trabalhadora.

A vontade, sim, determina o indivíduo. Além das bibliotecas públicas, existem sites que oferecem acesso a livros digitais grátis. Os "Sebos", também permitem o acesso a livros com preços convidativos. Para quem não gosta de ler, nem dado!

Só ir a qualquer biblioteca pública que irá encontrar um monte de gente pobre lendo. Minha família nunca teve grana, embora minha mãe sempre tenha incentivado a ler,elogiava o hábito e me deixava ir aos passeios para a Bienal do livro com a escola. Eu me tornei uma leitora voraz e apaixonada. Moro em Niterói- RJ e tem ótimas bibliotecas públicas, sempre frequentei todas.Só comecei a comprar livros há cerca de 2 anos para apoiar o trabalho dos autores,pois as bibliotecas me atendiam plenamente.

Bem em essência ele não esta errado , o português historicamente no Brasil vem sendo uma língua Separatistas, Excludente em Elitista. A história da educação aqui carrega a sina de sua fundação , onde a igreja ao fazer um acordo com o Estado da época assumiu a administração da educação e o estado bancos a estrutura. O que devemos nos perguntar antes de debatermos o Aphartaid educacional e o seguinte : quem pode bancar a educação de qualidade dos filhos , quem tem tempo e dinheiro?

Não vejo essa imunidade tributária beneficiar o consumidor... a meu ver os maiores beneficiados são as os autores, editoras e os jornais, como a folha, que também são imunes e lucram mais sem pagar imposto. Nunca entendi, por exemplo, por quê um livro digital é vendido pelo mesmo preço de um livro impresso.

Quando eu era jovem, meus pais não me insetivaram a ler, uma que eles não tinham concluído nem o ensino fundamental, outra que não poderiam comprar livros, porque o que ganhavam, só dava para comer. Hoje sou pai, e entendo que a leitura é fundamental para qualquer pessoa, por isso insentivo muito meu filho a lê. Nosso orçamento é um pouco apertado, mas tenho o livro como prioridade. Se houver aumento no preço de livros, vai ser mais difícil comprar.

Só ricos têm grandes fortunas. Bora taxá-las com impostos tb.

Quando irão taxar os pastores "amigos"?

Podre não lê porque o dinheiro é curto e os livros são caros. Mais um ato na contramão.

Na infância, a gente era pobre.Paupérrimo! Meus irmãos trabalhavam. Eu cuidava de casa(lavava, cozinhava: passava não, porque a defunta mãe,também trabalhava, tinha medo de me queimar. Ferro à brasa...)Um dia, minha irmã mais velha, apareceu em casa com um dicionário grosso/pesado e era o Pequeno Dicionário da língua portuguesa,Aurélio Buarque, edição 1943. E ela disse: comprei de segunda mão e vou pagar em 2 vezes, Por que a receita não taxa as Igrejas?

A gente vive nocu do mundo.