Qual a razão de ter omitido comentários sobre a vacina russa, a Sputnik?

Qual a razão de ter omitido comentários sobre a vacina russa, a Sputnik?

Talvez seja esta a única vez em que me verei em concordância com o missivista. Regra geral, não guardo consonância com seus contorcionismos retóricos; por exemplo, os manejados para considerar o governo brasileiro não responsável pela prática de genocídio e não sujeito à criminalização pelo risco massivo de morte dos povos da floresta. Quanto à ética, uma das regras causa-se mal-estar. Insuportável já ter sido vacinado e assistir aos filhos expectantes na fila. Minha sensação é a de imoralidade!

Aceito qualquer vacina, exceto a TrouxaZeneca de Belo Horizonte.

É isso mesmo, tenho 57 anos e sempre fui vacinado e depois procurei me vacinar, e nunca perguntei qual a taxa de eficácia ou efeitos. Hoje temos esse milhões de pesquisadores e fuçadores no teclado, falando de tudo que não sabe.

Uma coisa é certa, a imprensa em algumas situações atrapalha por repetir o que a primeira reportagem produziu no lugar de buscar novas abordagens. Se repete sempre o mesmo texto e os comentários são uniformes.

Ultimamente o brasileiro médio tornou-se entendido em ciência, geopolítica, laboratórios fabricantes de vacina, vírus, e outros assuntos que ignorava. Desse jeito, logo seremos agraciados por um prêmio Nobel. Isso tudo da noite para o dia, sem necessidade de passar pelos bancos escolares. Interessante esses tempos.

Uma Sputnik V no braço já estaria de bom tamanho!

Excelente texto Demétrio, parabéns !

Concordo com o artigo (coisa muito incomum atualmente) só chamo a atenção para a referência apressada aos supostos "erros" da FIOCRUZ, que de fato tem atrasado seu cronograma por várias razões, todas elas relacionadas a dificuldades técnicas (a tecnologia do louvável e merecedor de muitos e muitos aplausos Butantã, de vírus inativado, é mais conhecida) que, seria bom que não ocorressem, mas o mais importante é garantir, acima de tudo, a qualidade das vacinas que serão oferecidas.

Recentemente ouvi alguém lembrar que se essa pandemia chegasse nos anos 90, não haveria vacina alguma antes de vários anos. Seria uma reedição de 1918, com a mortandade acabando por imunidade de rebanho após dezenas de milhões de cadáveres.

O Adenor lembrou bem. E os empresários ixpertos de Belzonte que tomaram soro escondido, e pagaram, pensando que era vacina? Tomaram soro e correram para tomar uísque prá comemorar. Nessa altura, não duvido que seja uísque *artesanal* feito em tanque de lavar roupa no Paraguay. Old Blend. Né mesmo, sô?

Instrumentos para pesquisa científica até março de 2020. Bancadas, microscópios, placas de petri, estufas, eletroforese e colorímetros, soros, plasmas, culturas e reagentes. Formação científica. Colossal literatura científica internacional. Instrumentos para pesquisa científica após março de 2020. Whatsapp, Instagram e Facebook. Tuítes do 00, 01, 02 e 03. Jornalistas(?) do Pingo nos Is da Jovem Pan, pajés bolsonaristas em medicina ad hoc. Comadre da vizinha. Bruxos e pastores.

Com uma população de um pouco menos de 9 milhões, a pequena Serbia está dando um show de vacinação. Com uma cobertura recorde, o país é o único no mundo que oferece um cardápio de todas as vacinas disponíveis. Ao chegar aos postos de vacinação a pessoa recebe um formulário onde estipula entre outras coisas a vacina da sua preferência, tudo isso em menos de 30 minutos. E se fosse pouco, a vacinação também está aberta aos países vizinhos. O segredo: planejamento e rapidez na tomada de decisões.

Sou totalmente a favor de vacinas, mas q ñ sejam aprovadas emergencialmente no rastro de epidemia q com a participação de governos virou panfolia, a degeneração. Eu, pra ñ pagar pra ver tomaria a Coronavac ñ pelo Butantã mas pq tem menor ação e é tradicional portanto menor risco. A Pfizer seria a ultima, se tomasse. Tenho segurança q a tecnologia dela sera o futuro. Entretanto o futuro ñ chegou. Para ela o protocolo deveria ser exigido integralmente pelo ineditismo, jamais aceita emergencial/e.

Seu Demétrio, dessas idiossincrasias de escolha, eu não sei nada, não. Tô que nem o Bozo, "comendo gente" no apartamento funcional brasiliense, o que pintar eu traço. Mas da Bozosincrasia de gastarmos uma bala emergencial e, paradoxalmente, subfinanciarmos as vacinas que o Mark Bridges nos revelou, eu sei: só mesmo na Bozolândia. A negada do estábulo não sabe fazer nem marketing, era só pegar 200 milhõezinhos e sair por cima da carne seca. Bozosincraticamente, só saem por cima dos presuntos

No país em que empresário pagaram para tomar vacina de soro fisiológico, eu prefiro tomar chá de alho com limão contra o coronavírus!

Concordo. Também quero me vacinar o quanto antes, com a vacina que estiver disponível.