Ilustrada > Dilma insiste em fala de golpe diante do vazio de poder em 'Alvorada' Voltar
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Hoje está pacificado de que houve um golpe polÃtico em 2016, fica apenas a imprensa golpista, por motivação óbvia, insistindo que se tratou de um impeachment. Se o quadro polÃtico não caminhou imediatamente para uma autocracia aberta, gerou Bolsonaro, que está tratando de resolver essa pendência. Com o apoio tácito da imprensa golpista, claro, já que frente ao cometimento de crimes de responsabilidade repetida e reiteradamente, não esboça reação à altura.
"Tão próximo da protagonista, o filme deixa de encarar de frente a falta de governabilidade e outros fatores que levaram à sua derrocada" É inacreditável que o articulista ainda acredite que não foi ali no impeachment que se iniciou o golpe. Se dissesse que foi na eleição que o "neto do Tancredo" perdeu, ainda vá lá, mas não, prefere abstrações para se alinhar com o atraso. A propósito o Sr. considera que o desgoverno atual tem "governabilidade"? Quem mantem o horror que vivemos?
A matéria é tão fraca que parece, me desculpe , encomendada.
Depois de tanta água ter passado em baixo dessa ponte (áudio de Romero Jucá, Joesley Day, Vaza Jato, 350.000 mortos, 111 pedidos de impeachment engavetados...), um texto como esse explica em grande parte como a desconexão com a realidade da assim chamada grande imprensa pavimentou o caminho até aqui.
Não é exatamente desconexão, é dolo mesmo.
A FSP escolhe alguns jornalistas para fazer descer goela abaixo a sua versão. É a mesma FSP que apoiou o golpe civil-militar de 64, a mesma FSP que apoiou o golpe mais recente...É muito vergonhoso pra um jornalista servir de anteparo para o apoio midiático a um golpe, golpe cujas consequências estamos vendo nesse triste e assombroso presente...Quantos outros golpes na democracia vocês vão apoiar e promover?
Bem lembrado. Posso adiantar uma tese polÃtica: não há golpe polÃtico bem sucedido sem o apoio ostensivo da imprensa.
Re-pi-to: Sr. Bruno é fato que Aécio Neves ( que não se esqueça, neto do democrata Tancredo Neves), desde a confirmação de sua derrota em 2014 para Dilma, não só não a aceitou, ou melhor, reconheceu como igualmente, liderou (...) uma orquestração envolvendo poderes jurÃdicos econômicos e midiáticos para minar o novo mandato. E mais: o discurso de que houve uma vez mais um Golpe não foi apenas de nós petistas. Mas também de setores " autênticos" do MDB como o Senador Roberto Requião, e outros.
o colunista das narrativas ainda tem duvida de que houve um golpe parlamentar com a intenção de afastar a presidente e poder controlar a lavajato? que a economia do paÃs foi jogada no chão para ajudar a afastar todo e qualquer apoio popular? que o presidente que assumiu apresidencia tinha sido gravado e seu deputado assistente filmado levando 500 mil reais? tem dúvidas de que a terra é redonda? O colunista é um mentecaptototal, desde que acham que suas narrativas valem mais que os fatos.
Caro Arnaldo, acredita mesmo quem teve participação na realização do golpe possa não se dar conta do tipo de lambança que foi feita?
Se o articulista lesse o depoimento do Cunha na "Veja" desta semana, talvez mudasse de opinião sobre o falso impeachment da Dilma.
Confia em Cunha?
Pedada fiscal não é motivo para impeachment de presidente algum no Brasil, surreal isso. Ainda mais sequer houve dolo (foi provado que não pelo prórpio orgao técnico do Senado e pela Justiça Federal poesteriormenete) da presidente nesse caso. A Folha simplemesnte apoiou uma mentira, junto com uma centena de poderosos. Assim como na ditadura em nome da desefa contra uma tal de "ditadura comunista" que é tão real quanto papai noel
Basta ver o que se faz agora e nada acontece com o mandatário para que se pense que, contra Dilma, foi realmente um golpe ou, ao menos, uma troca de poder baseada em frágeis argumentos.
Distanciamento histórico, é o que precisamos. E , sim, foi um golpe " branco", há inúmeras maneiras de se dar um golpe.
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