Ana Cristina Rosa > Desafio monstruoso Voltar
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e, não há luz no fim do túnel da existência humana, nem para o racismo e todos ismos, nem para a xenofobia, etnofobia, e todas as fobias, desde que o homem é homem ele tem, como se fosse uma necessidade vital de menosprezar seu próximo, nem a BÃblia, nem o Alcorão, nem nenhum Código Civil ou Penal resolverá isso. Enquanto os homens por si mesmos não quiserem, mas não nessa geração, não nesse milênio. Quando sobrar só uma raça, acharão outros motivos para depreciar o próximo...tamanho, gênero...
Fazer comentários sobre o tipo de cabelo, peso, altura, tamanho do nariz ou outras caracterÃsticas do nosso fenótipo não é racismo, seja tomado do ponto de vista do preconceito ou da discriminação. Cada um tem a sua preferência estética e só porque alguém não gosta do meu tipo de cabelo, que também é crespo, não significa racismo. A discriminação tem que ser resolvida também de acordo com a reação de quem é discriminado.
O importante não é o que acontece com você, mas como você reage ao que acontece com você. Quem criticar meu cabelo crespo vai ficar sabendo que eu não o trocaria por nada, pois além de ter orgulho dele, minhas chances de calvÃcie são bem menores. Os chamados ativistas do racismo jogam para o racista toda a responsabilidade, ignorando que insegurança, arrogância, ignorância e inveja não se resolve simplesmente se fazendo de vÃtima.
Será que a articulista realmente combate o preconceito racial? No dia em que ele desaparecer, desaparece também seu discurso, pois só escreve sobre a matéria...
Também notei isso! Estranhissimo. E não fica só por aÃ. Já reparou que o Juca só escreve sobre esporte e o sujeito com uma coluna chamada "Cozinha Bruta" mesmo quando fala de polÃtica dá um jeito de pôr comida no meio. Esquisito!
Esse assunto não é suficientemente relevante? E absurdamente negado, anulado, sob uma resistência constante? Quando chegar o dia em que se torne desnecessário será um prazer falar de todo o resto. Talvez seja útil se perguntar por que esse assunto te incomoda tanto a ponto de escrever comentários desqualificando.
É, Dona Ana, é o famoso "cabelo ruim". Mas deixa estar, que o nosso Grande Mercado já descobriu os pretos e seus cabelos, mais uns 50 anos de propaganda de produtos para os cabelos "afro-brasileiros", nome dado pelo medo à expressão "de preto", sumirão com o preconceito, por meio da autorregulação mercadológica e publicitária. Ou não, mas até lá já se fizeram fortunas. Provavelmente de brancos.
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