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  1. Marlon Marcos Vieira Passos

    Uma das mais terríveis ramificações do racismo estrutural brasileiro, do nosso classismo assassino, das nossas péssimas e contraditórias relações trabalhistas. Outra vez a lucidez desta jornalista. E a vergonhosa fala do insosso sr. Ivete Sangalo, escravocrata como quase todo baiano branco de classe média ou rico.

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  2. Sonia Ribeiro

    Texto que explicita bem o nosso pais. Mas podemos estender esse raciocínio a outras situações como zeladores, porteiros e faxineiros de prédios, e outros profissionais considerados com "pouca qualificação" . Continuam trabalhando sem que tenham os cuidados devidos. São negligenciados como se a existência deles não tivessem nenhuma importância. ou mesmo, como se nem ao menos existissem.

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  3. wilson kfouri

    Admiro a Cristina Serra e seus artigos sempre pertinentes e gostaria de dar minha opinião nesse em especial. Há 6 milhões de empregadas domésticas no Brasil e,se imitássemos a Suécia ,limpando a própria casa e lavando a própria roupa, geraríamos muito desemprego. Infelizmente essa é a nossa realidade. Deve-se exigir, como todo trabalhador, carteira assinada, salário condizente, 44 hs semanais, pagamento de hs extras, condições mínimas de trabalho e pagamento de Uber durante a pandemia.

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    1. wilson kfouri

      Evidentemente o ideal para segurança da saúde tanto do patrão como do funcionário é que os funcionários ( inclusive os domesticos) ficassem em sua própria casa durante a pandemia recebendo seus salários, que em países civilizados, são pagos pelo governo. É responsabilidade do governo federal dar condições às . empresas e pessoas físicas para os funcionários ficarem em casa durante a pandemia

  4. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    Joseph Pulitzer: “Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma”. Se você assistiu ao discurso do sr. que ocupa a presidência, quando ainda era deputado, por ocasião de seu voto pelo impeachment de Dilma, onde enalteceu a tortura da ex-presidenta por um carrasco, e se ainda assim você votou nele, anulou/votou em branco ou foi para França em 2018. Você é, de certa forma cúmplice da tragédia social, institucional e humana que vivemos.

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  5. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    Joseph Pulitzer: “Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma”. Se você assistiu ao discurso do sr. que ocupa a presidência, quando ainda era deputado, por ocasião de seu voto pelo impeachment de Dilma, onde enalteceu a tortura da ex-presidenta por um carrasco, e se ainda assim você votou nele, anulou/votou em branco ou foi para França em 2018. Você é, de certa forma cúmplice da tragédia social, institucional e humana que vivemos.

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    1. RAFAEL VICENTE FERREIRA

      Continuando: Toda essa tragédia poderia ser evitada. Todos sabiam onde chegaríamos. Agora "convença as paredes do quarto e dorme tranquila(o)". Diria Raulzito. O grupo Globo não aprende mesmo. Mervais, Mírians e Marinhos, os algozes da democracia agora pressionam o STF para ressuscitar a imoralidade do justiçamento lavajatista.

  6. Ivonesio Leite de Souza Leite de Souza

    Bom Artigo da Cristina Serra. Sensível e na veia da classe dominante. Se a Folha quiser ampliar esse debate, seria bom aprofundar essa questão entrevistando os envolvidos numa grande reportagem de página inteira. Penso que ficar somente num artigo, pode não haver grande repercussão. Seria um grande serviço para a sociedade e principalmente para as "escravas" do século XXI no Brasil colônia.

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  7. Ivonesio Leite de Souza Leite de Souza

    Bom Artigo da Cristina Serra. Sensível e na veia da classe dominante. Se a Folha quiser ampliar esse debate, seria bom aprofundar essa questão entrevistando os envolvidos numa grande reportagem de página inteira. Penso que ficar somente num artigo, pode não haver grande repercussão. Seria um grande serviço para a sociedade e principalmente para as "escravas" do século XXI no Brasil colônia.

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  8. eliana soares

    Muito oportuno essa crônica sobre a s empregadas domésticas. As famílias, agora confinadas podiam aproveitar e aprender a cuidar das próprias casas como é o normal em países mais desenvolvidos.

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  9. Eduardo Hollanda Porto de Oliveira

    Minha amigo Cristina, companheira de redação no final dos anos 80, que crônica perfeita, alertando para o ranço escravagista que ainda assola este triste país. Sigamos em frente na luta contra a ignorância e o preconceito. E sempre é bom lembrar, fora com o Genocida o mais rápido possível

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  10. Lourenço Faria Costa

    Sociedade brasileira ainda habituada à servidão. Reflexo da escravidão. Sociedade dependente de serventes para tudo: limpar a casa, fazer comida, levar os pratos sujos para pia, jogar o lixo fora, abrir a porta, dirigir, fazer compras, cuidar dos filhos, limpar a sujeira da rua, recolher as bandejas das praças de alimentação, dar descarga nos banheiros, arrumar a cama,...sociedade aleijada e preguiçosa

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    1. Jhonatan Fernandes

      Concordo, comentário lúcido.

  11. Lourenço Faria Costa

    Assim como a escravidão mercantilista nos deixou um legado horrendo que permanece ainda hoje cravado no país (país este que mais escravizou e por mais tempo), o legado de Bolsonaro permanecerá ainda por muito tempo. Gerações futuras terão que arcar com o peso do que estamos vivenciando hoje, sob o olhar cúmplice, covarde e omisso de grande parte das Instituições.

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  12. Luiz Fernando

    Cárcere Privado

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  13. José Cardoso

    É por isso que não dá para fazer lockdown. O correto seria os patrões continuarem pagando suas empregadas para ficarem em suas casas enquanto durasse a pandemia. Nesse período limpariam e cozinhariam eles mesmos, até porque o trabalho remoto gera um tempo extra, que era gasto com transporte. Mas em vez disso, acha-se que o "governo" (ou seja outras pessoas que não eles) devem pagar o auxílio emergencial.

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    1. Lourenço Faria Costa

      daria para fazer lockdown se Paulo Guedes não fosse tão psicopata quanto Bolsonaro.

  14. MARCIA Carvalho

    Gente preguiçosa, porca, que não sabe lavar as próprias roupas, limpar a própria sujeira e nem cozinhar a própria comida. No Brasil está cheio.

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  15. MARIA ALVES

    Parabéns por abordar o assunto. Precisamos enfrentar a normalização de situações absurdas como as denunciadas na matéria. Dignidade é palavra ausente nas relações de trabalho domésticas.

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  16. Rodrigo Ribeiro

    Vamos dar um pulo na casa da Veveta para ver o que está rolando? Deixa quieto, né?!

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  17. Rodrigo Ribeiro

    Vamos dar um pulo na casa da Veveta para ver o que está rolando? Deixa quieto, né?!

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  18. Richard Lins

    Como disse o glorioso Romário: mal entrou no ônibus e já quer sentar na janela. Só pq é marido da estrela, se acha....

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  19. marcela h t pereira

    Não fosse a exploração oficial das domésticas , somente por luxo ou necessidade (doença / incapacidade) se justificaria contrata-las . Tive uma que custava , tudo mais que certo , tipo mil dólares mês , fora a burocracia (ficava em casa 3 dias na semana ) . Vale a pena ? Não. Já tinha liberado pouco antes da Covid . Agora as diárias de 200-300 , incluído o transporte, que se pagam no Rio / São Paulo parecem viáveis p ambos os lados . A informalidade o permite . No Brasil, o informal prospera.

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    1. Marion Brepohl

      O que acho mais curioso é ser bem comum alguns comentaristas se prestarem a ser exemplo vívo e imediato daquilo que aponta e crítica a coluna

    2. Beatriz R Alvares

      Marcela,comentário preconceituoso e profundamente infeliz. Em qualquer outro lugar do planeta ter uma trabalhadora doméstica em tempo integral sai muito mais caro do que no Brasil. Desenvolva a sua autossuficiência domestica e caso seja casada discuta com seu marido a divisão do trabalho domestico. Fará muito bem a você.

    3. Beatriz R Alvares

      Marcela,comentário preconceituoso e profundamente infeliz. Em qualquer outro lugar do planeta ter uma trabalhadora doméstica em tempo integral sai muito mais caro do que no Brasil. Desenvolva a sua autossuficiência domestica e caso seja casada discuta com seu marido a divisão do trabalho domestico. Fará muito bem a você.

    4. Beatriz R Alvares

      Marcela,comentário preconceituoso e profundamente infeliz. Em qualquer outro lugar do planeta ter uma trabalhadora doméstica em tempo integral sai muito mais caro do que no Brasil. Desenvolva a sua autossuficiência domestica e caso seja casada discuta com seu marido a divisão do trabalho domestico. Fará muito bem a você.

    5. Paulo Zacarias

      FUGIU o zelador do meu prédio para o Ceará num navio de cruzeiro que pegou em Santos e pagou em 10X no cartão. Pode isso? Já mandei um capitão-do-mato atrás dele. Tudo por causa das gracinhas desse maldito Lula e seu governo de gente diferenciada concedendo direitos a essa gente! Agora deram pra fazer faculdade e pegar o mesmo avião que a gente. Onde vamos chegar? [Já chegamos com o Bolsonaro, Marcela. E não é nada parecido com Miami]

    6. Richard Lins

      A ultima reforma trabalhista instituiu o trabalho por período ou parcial. Nem isso, colega? Tá feliz de ter uma economia de U$700 e manter a escrava na informalidade? Só vai reclamar por não poder deduzir do iR...

    7. Marion Brepohl

      Cada uma

    8. Daniel Menezes

      Você tinha uma empregada que custava 5.700 reais?

  20. Valdeci Gomes

    Um texto excelente, conciso e concreto, sem divagaçoes abstratas e cobrando soluçoes praticas, parabens a colunista.

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  21. PATRICIA FERREIRA

    É real e é triste, obrigada por nos fazer pensar a respeito. Se tem um ponto positivo nessa pandemia é que ela nos está obrigando a olhar para o outro e para nós mesmos. Precisamos aprender a viver em comunidade, ou todos estamos bem, ou ninguém está.

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  22. Júlio Cezar B Silva

    A própria existência do emprego diarista já é ligada a uma traço escravocrata. Os abusos serão sempre existentes, já que fazem parte dessa cultura da servidão. Trata-se de um problema mais profundo, vinculado à permanência de nossa desigualdade abissal e a um desprezo sobre a sorte do outro.

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  23. Elisabeth Schmidt

    Um texto muito real, doloroso até de ler.

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  24. Antonio Ferreira de Castilho

    As madames não podem sujar as mãos!!!

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    1. Antonio Ferreira de Castilho

      Marcela, desculpe, os madamos também estão incluídos. E os filhos mimados idem!!!

    2. marcela h t pereira

      E os esposos ?

  25. Pedro Vaz

    Essa sujeição está diretamente associado à desigualdade social. Estamos acostumados a ter uma diarista em casa que recebe 1/5 ou menos que nossa renda familiar. Esse mercado depende da desigualdade e funciona como mecanismo de regulação da nossa economia. Nessa pandemia, a inflação está equilibrada entre o aumento no preço de produtos e a sujeição das pessoas a salários abusivos.

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  26. Franco Oliveira

    A ignorância que transita nos dois lados dessa história é inacreditável. Contratantes que enclausuram ou expõe domésticas a riscos desnecessários e domésticas que se gabam de não temer a doença, não usar máscaras e ainda por cima dizer que frequentam churrascos, batizados, casamentos e que sua fé as salvara de qualquer mal. Complicado generalizar esta relação historicamente desfavorável às domésticas, mas muitas delas são as primeiras a desqualificar as normas de prevenção. Tempos difíceis.

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    1. Franco Oliveira

      José Padilha, você tem o direito de interpretar o que falei como quiser, mas o fato é que tenho consciência de que as domésticas são histericamente desfavorecidas nessa relação, mas isso não quer dizer que não façam a mesma coisa que os “patrões” ou até mesmo concorde com eles, votem nos mesmos candidatos e acreditem nos mesmos mitos. A ignorância está presente em todos os lugares, independente do status social, gênero ou raça. Lamento que só tenhamos olhos para um lado desse tema...

    2. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      As provas de que os mais ricos disseminam despudoradamente a doença em festas, bares, restaurantes, cassinos clandestinos, clubes, etc, aparecem diariamente nos meios de comunicação, mas você só se lembra das domésticas. Confirma tudo o que disse a colunista.

  27. RODRIGO NAFTAL

    Necessárias as suas colocações. Em tempos pandemicos, uma parte da população utiliza a sua força financeira para submeter os mais vulneráveis a condições ainda mais precárias. E essa mesma elite defende uma maior flexibilização do mercado de trabalho. Afinal, uma das causas do desemprego é a imposição de um salário mínimo, não é mesmo?

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  28. MARCOS BENASSI

    Essa escravidão contextual, que espanta pela proximidade física entre as partes, não é diferente do peão trabalhando por salário mínimo, enquanto o patrão engorda. A coragem de pagar Milão por 8 horas de trabalho diário é a mesma que mantém fulana na casa de sicrana durante a pandemia. Ok, o trabalho doméstico facilmente pula também direitos trabalhistas e o respeito a horários, mas é tudo primo: coroné e seus vassalos...

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  29. Hernandez Piras Batista

    A pior face da nossa sociedade está nas relações de emprego doméstico. Já li até economistas falar nas empregadas domésticas como "gente da família" apenas para justificar relações de trabalho precário e é esta a desculpa de sempre. É um misto de atraso e hipocrisia que não tem fim.

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