Djamila Ribeiro > Lei de Drogas é marco legal gerador de morte, corrupção e prisões em massa Voltar
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Concordo inteiramente com Djamila Ribeiro. Acedendo que a subjetividade serve à corrupção - os que podem não são presos e os pretos são presos sem julgamento. Leio está coluna hoje, quando 25 pessoas foram mortas no RJ. Virou notÃcia internacional também, algo mais a somar à lista de atrocidades e bestialidade deste paÃs. Atiram onde há civis e crianças. Sinto fúria e impotência. Este paÃs está enfermo e não falo apenas de Covid. Cumprimento a brilhante colunista.
Julgo eu que esta questão não é tão simples assim. primeiro, acho eu, que preto ou branco não deveriam consumir e nem traficar drogas; segundo, fico imaginando, a distopia que seria no Brasil, sobretudo nesse complexo lugar geográfico, a descriminalização do porte de drogas para consumo. Onde as pessoas negras ou brancas, mulheres ou não, obteriam essas drogas? Como? Bolsa-droga? Cota-droga? AuxÃlio-droga? 3oitão-drogas?
Djamila pautando, com nosso apoio irrestrito, o que urge mudar para que a vida prevaleça sobre a morte e o encarceramento desmedidos. Seis anos é muito tempo pra rever uma lei que salva muitas vidas. Subscrevemos o pedido de urgência às Excelências do STF. Abraço, chérie, obrigada!
No Brasil, só queremos imitar dos paÃses do primeiro mundo a descriminalização das drogas, a legalização do aborto tudo mais que não presta.
Verdades são ditas no artigo, discordo da abordagem de que não colocar em votação a lei que discriminaliza o uso de maconha é por razões racistas, a sociedade, ao meu ver erradamente, por razões morais, por desconhecimento e demonização, é contra a liberação. O resultado da criminalização é sim, como tudo que diz respeito à s leis e a justiça, um fator de discriminação com o pobre, em sua maioria pretos e nordestinos, porque o Estado não se estrutura para propiciar defesa jurÃdica.
Não há dúvida da disfuncionalidade da criminalização das drogas. Há um falso dilema de que ou você apoia a guerra à s drogas ou as defende como benéficas (como acontece em algumas colunas da FSP, que tentam dourar a pÃlula). Cigarro, álcool e açúcar também são nocivos mas ninguém cogita em criminalizá-los.
Concordo totalmente. Leia o artigo do professor Alvaro Machado Dias que saiu nesta semana no UOL e que fala de como a ciência pode ser usada para criar leis melhores. O exemplo é esse das drogas e dialoga com isso que você está falando, Djamila.
O que mais se beneficia da existência de leis que proÃbem drogas é o tráfico, são vários impérios pelo mundo. Essas leis surgiram somente na segunda metade do século passado, provavelmente não foram a melhor solução.
Logo após a abolição, a Capoeira, o Candomblé e o consumo de Cannabis foram proibidas em lei, forma de manter a escravidão em vigor. As prisões brasileiras são os navios negreiros de ontem, uma tragédia humanitária. Ontem e hoje, esta tragédia se perpetua graças ao preconceito e ignorância de muitas "pessoas de bem" que no pretexto de "proteger seus filhos", encarcera e executa os filhos dos outros.
Legalizar, melhor forma de acabar com o tráfico.
Todo consumidor de drogas sabe que está apoiando o tráfico de drogas, que faz coisas terrÃveis por onde passa. Se a pessoa antes de se viciar não está nem aà para a sociedade e só quer curtir e depois não consegue largar, ou se institui um sistema severo de tratamento ou coloca o cara na cadeia
Será que prender os alcoolatras resolveria o problema? Prender os donos de bares e fechar a Ambev resolveria o problema do alcoolismo no Brasil? Se a cerveja fosse proibida também haveria comércio ilegal, tráfico e violência por trás de cada copo. É mais racional e eficiente o estado colocar normas para a produção, comércio e propaganda das bebidas, cobrar impostos e ofertar tratamento de saúde de qualidade para os que abusam do consumo de álcool do que jogá-los num presÃdio.
O padrão nas sentenças brasileiras: a quantidade de dinheiro, no Brasil a legislação é feita com brechas para escritórios de advocacia e não para fazer justiça.
Pobre não terá advogado qualificado e interessado para defesa como de costume talvez uma oab
Dá-lhe (Dja)Mila! Desculpe-me pela intimidade ao lhe chamar de Mila. Parabéns pela coluna. Muito boa!
De fato, nenhum consumidor da classe média passaria pelo inferno que o Lucas Trindade viveu. Essa lei absurda é só uma fábrica de presos pobres e negros. Nada mais do que isto! Enquanto isso, o problema das drogas se agrava sem cessar. O verdadeiro tráfico agradece.
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