Hélio Schwartsman > Vivendo com a tragédia Voltar
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Li três comentário, e o que mais me chamou atenção é a normatização, da crença! Delegamos a nossa salvação a um Deus que não temos certeza que existe. A chantagem que se usa para fazer nos crê que Deus nos salva, ou nos castiga, se normatizou...
Hélio, diga em quais paÃses o governante acertou. Inglaterra, Itália, Suécia, Espanha, Portugal, Bélgica, Alemanha, USA, SuÃça, Hungria, Argentina, México, Ãndia, Paquistão, China, Israel, Tailândia, Coreia do Sul, Coreia do Norte. Venezuela, Cuba, Canadá, diversos paÃses africanos, e qual a melhor polÃtica.
Parece haver um negacionismo implÃcito no questionamento, com o objetivo de jogar todos os governantes no mesmo "balaio de gato", mesmo diante de tantas evidências de erro cometidos pelo governo brasileiro. Espero estar enganado. PaÃses em que o governante acertou: Nova Zelândia, que teve somente 26 mortes por covid; e Israel. Especialmente, no primeiro foi a melhor polÃtica, baseado em recomendações especializadas como Lockdown rigoroso e vacinação o mais precoce possÃvel.
O exemplo candente da 'habituação' é a 'normalização da corrupção'. O Brasil adotou essa regra geral da ditadura. Com o tucanato e lulo-petismo, sem falar do Centrão e siglas menores, a propinaria banalizou-se! Os grandes larápios lideram as negociatas partidárias, longe do interesse público. Outra regra geral da ditadura generalizou-se com a vinda do Messias: a institucionalização da violência e arbÃtrio. A República da MilÃcia sucedeu a da Propina. O paÃs segue a todo vapor ao colapso final!
Espero que não haja habituação com o genocida, senão ele se eterniza no cargo.
No afã de discordar, muitos comentários esbarram no ridÃculo. Coloquem assim: Como seria a reação das pessoas se morressem 4 mil pessoas por dia no primeiro mês da pandemia? -Seria a mesma de hoje? Por ser evidente, a resposta é não. Se, nessa situação hipotética, o despresidente propagandeasse para que as pessoas não usassem máscaras, não se isolassem e fizessem festas e aglomerações, 90% da população pediria seu impeachment. No entanto, hoje o número mal passa de 40%.
A habituação é um luxo ao qual somente pode se dar aquele que não sofreu na pele a dor de uma perda em razão dessa pandemia.
Habituação está sim acontecendo em relação ao medo e ao desespero das pessoas. A humanidade já passou por tantas doenças como lepra tuberculose aids e sobreviveu! A mÃdia hoje está fazendo um desserviço à população, isso sim !! Plantando terror!! Principalmente aqui no Brasil.
Números fazem toda a diferença e esta tragédia não pode ser negada ou minimizada, pois a diferença dela em relação à s outras doenças citadas é o número de vitimas. Que o diga as famÃlias que perderam até mais de seus membros.
Não sou Bolsonarista, mas estou contigo! Habituamos tanto ao medo, que entregamos a nossa liberdade. É triste ver alguém da gente morrer, mas isso irá acontece em algum dia. Peço desculpa a quem perdeu parentes na pandemia por falar o que penso, mas de uma forma ou de outra, um dia nosso fim virá...
Habituação está sim acontecendo em relação ao medo e ao desespero das pessoas. A humanidade já passou por tantas doenças como lepra tuberculose aids e sobreviveu! A mÃdia hoje está fazendo um desserviço à população, isso sim
O tema sobre a capacidade humana de se habituar a estÃmulos e fatos aversivos, tem sido recorrente na análise do momento atual . Acho que é meia verdade a submissão das pessoas à aceitação do crescimento de mortes pela pandemia e à ideia de que nada poderia ter sido feito para evitá-las. A habituação vem daqueles que não vêem culpa do presidente na calamidade. De qualquer forma, a instauração da CPI evidencia que há um limite na habituação. O seu resultado confirmará ou não essa ideia.
A pandemia demonstra o baixo nÃvel cultural do brasileiro. De uma senhora: “No meu bairro ninguém acredita nessa doença”. “Não acreditam porque não querem””Pancadões na periferia da área metropolitana de São Paulo já é uma verdadeira religião da estupidez. Livrarias fechando. A metáfora de Braudel. “E La Nave Va” de Fellini sobre o devir. Fellini retratou em seu filme uma sociedade em decadência. .
Artigo brilhante como é peculiar a este enciclopédico colunista. Ressalte-se que, o que é dito aqui, aplica-se in totum mutatis mutandis à corrupção e seus efeitos deletérios sobre a educação, a saúde, a habitação, a economia, ao saneamento básico, a paz e harmonia social. Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus! Namastê!
Essa 'habituação' não parece estar presente no colunista, que de várias formas não cansa de dizer sempre a mesma coisa, sem agregar nada
Lembra certos comentários. E comentários de comentários.
Pois eu quero que tenhamos pelo menos mais meia- dúzia de colunistas do enciclopedismo de Hélio Schwartsman, de Catarina Rochamonte, Elio Gaspari , Demétrio Magnoli e outros poucos. Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus! Namastê!
O que estamos nos tornando?
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O nome bolsonaro está associado à peste covid 19,às quase 400 mil mortes ,número que não tem limite para continuar crescendo,à fome que assola a população mais carente e abandonada pelo seu governo e finalmente à guerra diária e sem proposito outro que não seja a violência pela violência que ceifa 70 mil cidadãos por arma de fogo que ele promove.Sua malignidade jamais será esquecida.Depois da invenção da web não existe mais o passado..Ele sempre será lembrado como mentiroso e pessoa da mal.
Em uma última live do fulano. Ele comemorava a audiência. Estamos com 350000 ouvintes, maravilha, x aqui na JP, y no Youtube etc. Comemora um número similar a outro o qual despreza. Como explicar essa dubiedade, do seu presidente?
PrecarÃssima humanidade, caro Décio
A descrição e válida, e vale tambem p propaganda e por isso ela muda sempre, pra variar o estimulo. Excesso de propaganda tambem satura e é ignorada. Pois é, o Covid esta no segundo caso, a propaganda perdeu o efeito. Se ñ lêssemos ou vÃssemos o terrÃvel alarde da mÃdia, em parceria com governadores e prefeitos, o povo nem saberia q existia, seria como dengue, h1n1 q todos sabem q matam mas simplesmente ignoram. Afinal, os q morrem são parcela Ãnfima do povo, ñ se sente no dia a dia
Intubação, ao invés de incubação.
Sr Herculano , o pior cego é aquele que não quer ver! Segundo seu raciocÃnio torto, se a imprensa, governadores e prefeitos não fizessem alarde, os mais de 360.000 mortos no paÃs, colapso de hospitais, falta de medicamentos e equipamentos para incubação, nada disso existiria! Haja ignorância e má fé!!
PrezadÃssimo Hélio, há outra perspectiva: a extinção da resposta. Conforme nossas diferentes reações não resultam em nada - o Bozo reincide na barbárie e a incrementa, não importa a grita ou ação jurÃdica - a força da resposta que damos a novas barbaridades se reduz. É o que se chama de "desamparo aprendido", a ausência de resposta pelo imprevisÃvel de sua efetividade. A "habituação" nos põe como protagonistas do desleixo; o desamparo aprendido, como perdedores de uma batalha [cont.]
Estupendo comentário. Só me permitiria ponderar, com um laivo de 'pessimismo aprendido', que as reações e respostas 'contra-habituais' são apanágios de uma minoria de vanguarda intelecual e cultural: as massas ignaras ao nÃvel da subsistência vivem bem com seu desamparo aprendido, havendo-se até com certo donaire em seus movimentos de marionete...
[cont.] ...batalha. A diferença é que, no último caso, fortalece-se a briga assim que houver efetividade mÃnima na ação - a resposta à barbárie recrudesce rapidamente caso percebida sua efetividade. O Bozo, repetidamente, busca provocar, humilhar, "habituar-nos" ao seu mundo; mostremos que a reação não cessa, mesmo que diminua, por inútil - as covardias institucionais reduzem sua efetividade - conquanto a cada pequeno avanço sua força seja retomada. Em breve, Bozo et caterva serão "finalizados".
Outro efeito perverso desse comportamento é observado como tratamos as crianças. São invisÃveis. Como um PaÃs pode tornar-se civilizado mantendo uma parte considerável de suas crianças à margem da civilização?
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